Hankei no Gifuto - 半径のギフト

Roubar e fugir ou apenas fugir?


Hankei no Gifuto - 半径のギフト

Abertura: http://www.youtube.com/watch?v=Zm6AkZL_fBc

Flower – Girugämesh

Nekomura e os outros se aproximavam de um lugar que parecia ser um porto com várias aves famintas sobrevoando os trapiches e píeres.

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- Chegamos. Bem vindos a... -Kin é interrompida quando um grupo de crianças esbarra nela e a deixa jogada no chão. – Então... Vocês entenderam o que eu quis dizer. –ela dizia enquanto arrumava o cabelo.

- Cheque os seus bolsos, senhora. –dizia Nezumi totalmente segura de si.

- Não seja tola, eles não seriam capazes de... EU FUI ROUBADA!

Nezumi joga as mãos para o alto como uma maneira de dizer “eu bem que avisei”.

Enquanto Kin corria atrás das crianças, Nekomura, Nezumi, Hiroto e Michiro se reúnem na praça. A praça era antiga, os bancos eram cheios de entalhes feitos pela faca de um desocupado, os moradores eram um pouco desinibidos e gargalhavam e gritavam uns para os outros como uma feira ou algo do gênero.

O chão era manchado e bem desgastado, havia algumas pegadas profundas sobre o granito, como se alguém de toneladas tivesse pisado ali. Nekomura, sem notar nessa peculiaridade se distrai encaixando o seu sapato nas fendas. E também, quem notaria em uma pegada a essa altura do campeonato? Deuses, criaturas, animais que viram humanos, humanos que viram animais, animais que falam e o que os animais falavam.

- O que ele está fazendo? –pergunta Michiro desacreditado ao ver Nekomura se divertir sozinho.

- Primeiro temos que achar o templo, automaticamente iremos achar a Aika. –Hiroto explicava.

- Como você tem tanta segurança ao dizer que ela vai estar nesse templo? –indaga Nezumi.

- Eu sinto que nós não nos preocupamos com ela e assim ela decidiu continuar seu plano sozinha. Qual foi a vez em que nós dizemos “O que você precisa, Aika?”, “Qual é o seu plano, Aika?”? Há muito tempo não perguntamos o que ela sentia, como ela estava depois de sofrer o que ela sofreu.

- Me sinto um lixo agora. –Nezumi dizia triste.

- Não, Nezumi. Nós todos temos essa parcela de culpa. –Nekomura defende. – Eu recebi a Toraiaru e vi que toda a atenção seria voltada para mim dali em diante, que sem querer nós ignoramos ela.

- Mas isso não justifica essa fuga! –Michiro diz relutante. – Ela sabia que nós estávamos dispostos a ajudá-la! Ela que foi errada em querer que tudo se solucionasse em um segundo, nós também temos nossa missão, o mínimo que ela poderia ter de gratidão era apenas esperar!

- Olha o que eu consegui alcançar... –Kin se aproximava cansada com um menino sendo segurado pelas calças. – Você me deu trabalho, pentelho!

- Kin, você está bem? –Nekomura nunca viu Kin naquele estado. Parecia ter acabado de correr dez maratonas e não estava muito calma.

- Esse pentelho me fez subir em um telhado, pular por cima de uma barraca e correr por dois quilômetros! Eu nunca tinha visto alguém tão novo e tão rápido.

- Se eu fosse você eu soltava ele... –Hiroto dizia com cautela.

- Você se esqueceu de onde nós estamos? Em Tamega, a cidade dos Kanya. E se ele for...

O menino dá uma gargalhada estridente e diz:

- Vocês são novos por aqui? A garota dos seios ridiculamente enormes não sabe dos Kanya?

O queixo de Kin desaba e ela grita com o pirralho:

- Q-QUEM TEM SEIOS RIDICULAMENTE ENORMES AQUI?!

- Você e essa garota com propensão à dor nas costas.

- Eu? –pergunta Nezumi. – Mas por que eu teria dor nas... –ela para, repara um pouco no seu corpo e descobre o motivo da piada. – Ah... São os meus seios? Sua irmã deve ser uma tábua pra você se impressionar com tão pouca coisa.

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- Eu não tenho irmã, tia.

- Eu não sou irmã da tua mãe, então não sou a tua tia.

- Nem a minha mãe tem irmã.

- Mas eu não disse isso, eu disse que... Chega! Afinal, por que o pentelho se convence tanto?

- カンヤスタイル:鉛の足 – Kan’ya sutairu: Namari no Ashi

O braço de Kin é puxado pelo peso do menino, que cai no chão e finca os pés no chão de granito, criando extensas rachaduras.

- Convencido! Não passa de um Kanya que acabou de descobrir as habilidades. –Hiroto diz com os braços cruzados.

- Agora ninguém me tira daqui! –o menino diz com arrogância na voz.

- E quem disse que pra cortar os ossos de um pentelho eu preciso tirá-la do chão? – Nezumi o olha como uma psicopata enquanto afiava suas facas uma na outra.

- T-tá, n-não me mate! –o menino falava nervoso. – O que vocês querem? Não fui eu que roubei vocês, quem roubou vocês a essa hora já deve ter gastado o que conseguiu.

- Onde fica o templo? –Nekomura pergunta.

- Na direção daquele monte. É só isso? Vocês vão virar monges? A peituda vai virar monge por quê?

- NINGUÉM VAI VIRAR MONGE, PIRRALHO! E o que você está insinuando?! Eu posso ser comportada quando quero! –Nezumi exclamava.

Todos deram um leve riso de desdém e Nezumi olha a todos com descrença.

- Vocês não acreditam na minha pureza?! Nekomura!

- *cof cof* O-o q-que t-tem eu?

- Você também?!

- Claro que eu acredito, Nezu-chan, c-claro!

O menino olha a expressão de todos e diz à Nezumi:

- Você é a pervertida do grupo, certo?

Nezumi pisa na cabeça do menino e murmura palavrões enquanto Nekomura e os outros se preparam para ir em direção ao templo.

- Ei, menino, se você tivesse usado カンヤスタイル:鉛の足 – Kan’ya sutairu: Namari no Ashi com um pouco menos de empolgação, você poderia fugir usando カンヤスタイル:体の羽 – Kan’ya sutairu: Karada no Hane. O Karada no Hane não serve apenas para correr rápido, você poderia voar usando a baixa densidade do seu corpo.

- Como você sabe tanto? –o menino pergunta espantado.

- Digamos que eu tive uma colega de treino que era Kanya também, mas não vejo ela há anos.

- Impossível. Nenhuma raça consegue ver um Kanya como amigo. –o menino responde absoluto de que sua ideia é correta.

- Como “impossível”? Os outros podem ver as raças do Côncavo como uma ameaça, mas eu creio que há sim pessoas boas entre esses estereótipos.

- Hiroto, vem logo! Larga o pentelho aí, precisamos encontrar a Aika antes do pôr-do-sol! –Nezumi quase berrava do outro lado da rua.

- Se cuida... Qual é o seu nome mesmo?

- Kuro. Natsuko Kuro.

- Não use drogas e fique na escola, Kuro. – dizia Hiroto com o polegar direito levantado. Hiroto parecia um herói dos quadrinhos, bizarro e responsável.

Eles foram em direção ao templo enquanto Kuro os olhava admirado de longe, principalmente Hiroto e Nezumi. Hiroto, por ter uma paciência nunca vista por ele. Nezumi, por ter uma fúria de amedrontar o pior dos monstros, mas principalmente por ver nem todos têm esse ponto de vista unilateral. O de que um fruto não cai longe da árvore.

Hankei no Gifuto - 半径のギフト

Encerramento: http://www.youtube.com/watch?v=wvbPR2VfbEw

Suicide Circus – The GazettE

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.