O Homem que Eu Amo

O HOMEM QUE EU AMO Parte IX


Ao chegar ao hospital corri direto para o quarto onde estava Naruto, pelo menos eu acreditava que ele ainda estivesse lá.



Aproximei-me do leito, e ao passar pelo biombo de divisão vi Naruto sentado na beirada na cama e o Capitão Yamato de frente para ele. Ambos tinham no rosto uma expressão muito séria, e lembro-me que a primeira coisa que me veio a mente foi.



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- “Naruto já sabe o que aconteceu”



Fiquei ainda mais nervosa e tensa, meu corpo reagiu a isso imediatamente. A tontura que havia sentido voltou mais forte; eu estiquei meu braço a fim de agarrar-me a cama, mas não consegui ver nada a minha frente, tudo era uma mancha borrada.



- Sakura-chan.



Não sei como Naruto conseguiu se aproximar tão rápido e me segurar, mas ele o fez.



Naruto me amparou contra seu peito, e eu senti meu corpo escorregar até o chão.



- Sakura, você está bem?



A voz do Capitão Yamato estava bem próxima a mim; Naruto sentou-se no chão para me amparar.



Não demorou a que a tontura e o mal-estar passassem; eu elevei minha mão a testa e verifiquei se eu estava com febre; minha visão logo entrou em foco novamente e tudo voltou ao normal. Levantei-me do chão e Naruto me acompanhou sempre com seus braços ao me redor sem me tocar, apenas como uma segurança caso eu voltasse a cair.



- Acho que vim rápido demais... – eu disse num tom jocoso.



Eu procurava encontrar uma resposta para o meu mal-estar, e ainda que essa não fosse à correta, pelo menos ela convenceu Naruto e o Capitão Yamato.



- Sakura-chan, está tudo bem?



A preocupação de Naruto era notável por seu tom de voz baixo, e seus braços agora mais próximos de minha cintura.



- Eu estou bem.



Tentei fazer pose, não queria denunciar que alguma coisa estivesse passando com meu corpo. Não era hora de preocupar-me comigo, eu tinha que dedicar minha atenção ao Naruto.



- É melhor pedir para Tsunade-sama te examinar – disse o Capitão Yamato em solidariedade.



- Obrigada, mas como disse foi um leve mal-estar por ter corrido rápido demais.



Eu olhei para o Capitão Yamato e vi quando ele fez menção de retrucar algo, mas no momento que ele viu Naruto olhando para mim ele simplesmente desistiu de falar o que fosse que falaria.



- Eu vou indo – Capitão Yamato se despediu – Naruto é melhor que se cuide e... cuida da Sakura também.



- Sim – concordou Naruto rapidamente.



Assim que o Capitão Yamato saiu do quarto, eu me afastei do Naruto e fui pegar a bacia com água que ainda estava na cabeceira da cama. Eu não tinha coragem de encará-lo depois de saber que ele havia deixado se levar pela opinião dos conselheiros. Por um lado eu estava zangada por ele aceitar ser morto, e por outro eu estava muito preocupada pensando que Naruto já sabia o que aconteceu de verdade na missão.



- Sakura-chan, é melhor você ir para casa.



- Eu estou bem Naruto, acredite – eu disse abrindo um largo e falso sorriso.



Naruto me olhou com desconfiança, porém não retrucou nada. Eu coloquei a bacia com água na pia que ficava no canto do quarto e ao voltar para perto dele, tomei coragem e perguntei:



- O que o Capitão Yamato falou com você?



Naruto ficou em silêncio por um tempo, seu olhar ficou distante, mas logo ele abriu um sorriso confiante e colocou a mão atrás da nuca.



- Nada especial... Ele apenas me disse que já conversou com Tsunade-sama e que ela pediu que eu me afastasse das missões por um tempo.



Uma sensação de plenitude invadiu meu ser ao escutar as palavras de Naruto, Tsunade-sama cumpriria com a sua palavra, me ajudaria a salvar o Naruto.



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- Eu acho muito sensato da parte dela pedir isso.



Eu tentei apoiar a decisão de Tsunade-sama.



- Eu não vou fazer o que a Tsunade oba-chan quer! Vou continuar nas missões.



Virei-me e dei um soco na cabeça de Naruto que se curvou com a força de meu punho.



- Idiota, quer acabar sendo morto! – gritei e minha voz ecoou pelo quarto vazio.



- Já disse que essa é uma decisão minha! - Naruto retrucou.



Ele nunca havia se dirigido a mim naquele tom de voz tão agressivo e arredio. Eu, por minha parte, não baixei minha guarda e respondi em mesmo tom.



- Uma decisão sua...! – detive-me antes que eu acabasse falando mais do que eu deveria.



Eu não queria ter que contar a Naruto que sabia dos conselheiros porque isso indiretamente delataria Shizune. A fim de não prolongar mais o assunto, girei os calcanhares e sai do quarto.