Epílogo

Uma nova manhã se principia. O sol surge de trás das montanhas siberianas, iluminando o gélido Oceano Pacífico.

Chris foi o primeiro que surgiu na superfície, abraçado a Jill. Os dois tentavam em vão se esquentar, pois o frio era insuportável. Logo apareceram William e Linda, também abraçados, e por último Bryan e Sherry. Esta última parecia ser a única que não sofria com a baixa temperatura.

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– Acho que não vou agüentar muito tempo, amor... – suspirou Jill, com poucas forças.

– Calma, vai acabar tudo bem...

Subitamente, o som de hélices girando se aproxima. Era um helicóptero, que logo foi reconhecido pelos seis heróis.

– Igor!

O russo surgiu na beirada da aeronave e, jogando uma escada, gritou:

– Subam logo camaradas, ou acabarão pegando uma gripe!

Todos riram, enquanto subiam para dentro do helicóptero. Todos foram envoltos em grossos cobertores e servidos com café fervente. Um santo remédio.

– Missão cumprida? – riu Igor.

– Sim, mais ou menos – respondeu Bryan. – O que me entristece é que nossas provas não servem para mais nada, pois estão todas molhadas!

– Bem, eu pensei nessa hipótese e por isso tomei uma providência – sorriu Chris. – Guardei todas as provas nesta pasta impermeável!

O grupo soltou um grito de empolgação, e Jill, exausta, encostou-se ao ombro de Chris, dormindo em seguida com um leve sorriso no rosto. Assim como em Raccoon, quando fugiram da mansão no helicóptero de Brad. A cena se repetia.

E o helicóptero seguiu na direção do continente, onde uma grande nuvem de fumaça subia da região do complexo secreto da Biocom. Deller estava morto e agora eles tinham ainda mais provas contra a empresa. Missão cumprida.

– Eu preciso de álcool aqui!

O pedido viera de Leon, que cuidava da churrasqueira. Chris se aproximou e inclinou sua garrafa de cerveja sobre o fogo, fazendo com que o líquido caísse e o aumentasse. A carne estava quase no ponto.

– Quem gosta de carne mal-passada pode se servir! – gritou Redfield, sorrindo.

– E você acha que após todo esse tempo enfrentando mortos-vivos eu vou gostar de carne crua? – espantou-se Claire.

A irmã de Chris, Jill, Rebecca, Linda e Sherry estavam sentadas em volta de uma mesa de madeira no quintal da casa de Leon e Claire, conversando e rindo. William, Bryan e o agente Adams estavam em outra, também batendo papo. Este último disse, após tomar um gole de cerveja:

– O importante é que agora as provas que vocês encontraram estão com Sheila na Austrália e logo poderemos botar um fim na Biocom! Bem, mudando de assunto, foi muita gentileza de vocês terem me convidado para este churrasco! O último do qual participei foi quando entrei para o FBI!

– Aproveite bem, meu amigo! – riu McDouglas.

– Vamos agitar um pouquinho! – exclamou Bryan, se levantando.

O dentista se aproximou de seu toca-discos e colocou um vinil do Nirvana, “In Utero”.

– Este é um clássico! – gritou Jessen, empolgado. – Viva Kurt Cobain!

– Ora, pare de se exibir e me beija, vai! – pediu Sherry, abraçando o namorado.

– Vejo que o X-Virus te deixou bem mais quente!

Todos riram, enquanto Chris trazia um prato com a carne. Jill, com o pequeno Barry no colo, após se servir, perguntou:

– Será que acabou?

– Para vocês, sim – respondeu Adams. – O último criminoso da Umbrella teve sua punição. Mas a Biocom ainda precisa ser desmascarada. Eu, William e Linda continuaremos lutando por isso!

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– E eu também! – disse Sherry, após beijar Bryan. – Vou fazer de tudo para levar aqueles malditos à justiça!

– É, meus bons amigos... Nossa guerra está só começando!

E fizeram um brinde com as garrafas de cerveja.

FIM

“Projeto Ares”, a Biocom, os mutantes, fatos e personagens relativos a essa trama foram criados por Luiz Fabrício de Oliveira Mendes. A Umbrella, demais monstros, acontecimentos e personagens pertencem aos jogos, livros e filmes da série “Resident Evil”.

Luiz Fabrício de Oliveira Mendes, “Goldfield”.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.