Kassity
Capítulo 4
Capitulo 4
A viagem ate Boston foi rápida e encontrei o hospital facilmente, já que era o do centro da cidade. Chegando lá procurei por Tracy, e uma enfermeira mandou esperar na enfermaria da maternidade. Maternidade? Será que era tudo verdade? Ou ela era outra mulher?
Isso tudo estava me deixando confuso. A ultima vez que pensei nesse assunto foi quando me apaixonei por Katherine e não sabia nada de vampiros. Depois que me transformei, nunca mais pensei nisso. Mas agora, e se fosse verdade e eu realmente tivesse tido uma filha com uma mulher que não conhecia e passei só uma noite?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Senhor Salvatore?-Olhei para a enfermeira, que estava com um papel nas mãos.
-A senhora Tracy Gallaher se foi. E deixou ordens que lhe entregasse isso, e a sua filha.
-O que! Como assim se foi? E ela pensa o que? Que vou ficar com um bebe que nem sei se é meu? E como EU vou criar um filho? -Peguei o papel que a enfermeira me deu e li:
"Damon, espero que me perdoe por ter indo embora assim, mas não posso ficar com ela. Sei que você poderá dar tudo a ela que eu não posso. E sim ela é sua filha, se é isso que está se perguntando, não tenho motivos para mentir pra você. Cuide bem dela.
Tracy"
-O senhor quer me acompanhar para ver o bebê?
Minha filha. Meu Deus o que eu vou fazer? Criá-la sozinha seria uma loucura, mas abandoná-la a própria sorte também.
-Sim.
-Então me acompanhe, por favor.
Eu a segui ate uma porta que dava pra ver os bebês.
-Fique aqui que eu vou busca-la.
Aguardei por uns dois minutos até que ela voltou com o bebe nos braços. Era tão pequena e frágil estava chorando.
-Quer segurar?- Eu nem sabia o que responder, não passou pela minha mente essa situação. Mas algo mandava o fazer. Acenei que sim.
Ela a colocou nos meus braços.
Não sei o que dizer desse segundo. Senti algo que nunca tinha sentido antes, uma vontade de protegê-la não sei. Assim que se acomodou nos meus braços ela parou de chorar e ficou olhando pra mim. Foi nessa hora que percebi que não podia abandonar minha filha.
Acertei com a enfermeira de vir busca-la em dois dias, porque tinha muita coisa para resolver, e voltei pra Nova York. Durante o caminho me perguntei se era o certo a fazer. Verdade é que eu não sabia o que responder, só sabia que queria ficar com ela. A responsabilidade era a maior de todas, educar, amar, fazer dela uma boa pessoa, eram algumas das minhas novas responsabilidades e eu estava disposto a encarar tudo isso? Teria que abrir mão de muita coisa que estava acostumado, como festa, noites a fora, mulheres sempre que quisesse. Eu vou ter que ter uma rotina a partir de agora. Ela seria o motivo de eu começar uma vida nova.
Nesses dois dias arrumei o que precisava (com um pouco de influencia, claro) que agora ela tinha um quarto quase pronto, o resto eu iria arrumar aos poucos. Fui a um hospital perto e peguei uma enfermeira e a compeli para me ajudar ate eu poder fazer tudo sozinho, afinal nunca tinha cuidado de um bebe.
Ao chegar ao hospital fui direto ao berçário lá estava ela a minha pequena. Resolvi toda a parte da papelada e ela era minha finalmente. No carro a minha enfermeira cuidou dela durante a viagem, mas era um amor e não deu trabalho.
Quando chegamos à casa a coloquei no berço. Ela era linda, mas acho que todo pai dizia isso. Pai, essa palavra ainda era estranha aos meus ouvidos, mas gostava como ela me fazia sentir.
-O senhor já escolheu o nome dela?
-Uhum. Kassity. Kassity Maryan Salvatore - O primeiro nome era em homenagem a minha mãe e o segundo a ama que cuidou de mim quando ela morreu.
Assim eu e minha Kassy começamos a nossa vida juntos.
Fale com o autor