– Mad, você me espera aqui? Acho que eles tão indo pro estacionamento. – digo.

– Tá, mas olha lá o que tu vai fazer. – ela diz e eu saio, atrás dele, escondida, óbvio.

Estava certa, e a mulher segue para o carro enquanto Peeta paga o estacionamento. Ele sai, e eu vou atrás dele. Fico me escondendo nas colunas, até que uma tem um lixo, e ele vira, e não tenho mais onde me esconder, e me abaixo.

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– Kat? Katniss?

– Oi! – digo alegre.

– O que você tá fazendo aqui?

– Ér... eu tava procurando... – vasculho a lixeira – meu sanduíche! Achei. – digo e pego o sanduíche.

– Você tava me seguindo?

– Você tava me traindo?

– Não! De onde você tirou isso?

– Quem era a mulher que tava com você? A Glimmer não é, porque vacas eu reconheço de longe.

– Tem razão. É a minha irmã, a Cashmere.

– Você tem uma irmã? Desde quando?

– Vejamos, acho que desde que ela saiu da minha mãe, não sei, apenas um palpite. – ele diz e eu dou um soco de leve em seu braço.

– Ah... pensei que você tivesse me... enfim.

– Claro que não, Katniss. Já disse que você é a única mulher da minha vida. – ele diz e me beija.

– Quem é essa, Peeta? – a irmãzinha linda e maravilhosa dele diz.

– Cashmere, Katniss. Katniss, Cashmere.

– Prazer. – digo simpaticamente.

– Ela é minha namorada. – Peeta diz sorrindo.

– Sério? Pensei que você tivesse se pegando com a Glimmer. – ela diz e começa a rir.

– Tá vendo? Não sou só eu que penso assim. – digo.

– Não se preocupa não, Kat, posso te chamas assim? – faço que sim com a cabeça – ela sempre foi afim do nosso Peetinha, mas ele nunca deu bola pra ela. Ninguém aguenta aquela menina. Ai, você já viu? Comprei a coleção nova de bolsas da Louis Vitton! Ai, meu sapato da Chanel quebrou o salto! – ela diz imitando a voz de Glimmer, me fazendo rir. – insuportável.

– Ai, acho que vamos ser grandes amigas. – digo sorrindo.

– Pena que ela não vai ficar aqui por muito tempo. – Peeta diz.

– Tá me expulsando? – ela diz e dá um soco (deve ter doído, pela cara que Peeta faz.).

– Não, desculpa, me perdoa, eu te amo. – ele diz choramingando. – Você tá sozinha aqui, Kat? Quer carona ou...?

– Pode ser. Ah não, to com a Madge. Deixa eu ligar pra ela.

(...)

– Madge, Cashmere. Cashmere, Madge. – Peeta a apresenta.

– Sou irmã dele, prazer. –ela diz sorrindo.

– Prazer. – Madge retribui.

– Vamos então, mulheres? – Peeta diz.

– Vai na frente, Katniss. – Cashmere diz.

– Não, vai você. – digo.

– Você é a namorada.

– Você é a irmã.

– Como sou o único homem daqui, vou resolver isso por vocês. Cash, cara ou coroa? – Peeta diz tirando uma moeda do bolso.

– Coroa porque sou prin.

– Cara porque... tenho uma. – digo.

– Cara a Kat senta na frente, Coroa a Cash senta. – Peeta diz e joga a moeda. – Cara. – Peeta abre as portas do carro, e nós entramos. No meio do caminho, Peeta passa a mão na minha perna e eu começo a rir.

– Desculpa – digo rindo ainda – pode passar.

– Não, acabou o clima.

– Pode passar. – digo choramingando.

– Não.

– Por favorzinho? – digo, e ele passa a mão rapidamente. – Tu és fresco ou tu te faz? – digo e ele fecha a cara pra mim. – Peeta, você passou o caminho de casa.

– Eu sei. – ele diz tranquilamente. – A gente tá indo pra minha casa.

– Ok então. – digo e fico conversando com Madge e Cash, até que começa a tocar Heart Attack na rádio. – CARALHO AUMENTA ESSE SOM!

– VOCÊ GOSTA DA DEMI? – Cash me pergunta.

– SOU LOVATIC!

– AI EU TAMBÉM! ME ABRAÇA MIGA! – ela diz e cantamos todos juntos – incluindo Peeta – a música.

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(...)

– Ai Peeta, que bom que vocês chegaram, estava ficando preocupada! – Glimmer diz assim que ele abre a porta. – O que ela tá fazendo aqui? – ela diz se referindo a mim.

– ELA veio ficar com o namorado. Problema, fofa? – digo.

– Tem problema nenhum não fofa... Mas acho que ele já estava muito bem acompanhado aqui.

– Vejamos, quem pediu sua opinião? Ninguém? Que pena. – digo. – Escuta aqui loira oxigenada, se você ainda não percebeu, o Peeta não gosta de você. Na verdade, ele não liga a mínima pra você. Então, eu acho melhor você dar meia volta e sair do meu caminho, porque da próxima vez que você tentar cruzar ele, não vou nem ter pena de você. Beijinhos. – digo e puxo Peeta, e subimos para o quarto dele, mas não antes de eu ver a cara de taquara rachada de Glimmer.

– Uau. Nunca pensei que você falaria algo assim pra Glimmer. – Peeta diz rindo.

– Ah, só cansei de ver essa loira oxigenada tentando roubar meu homem. – digo e me jogo na cama. – Peeta, cadê as suas roupas? – digo, observando o armário vazio.

– Kat, eu vou me mudar... Não dá pra eu ficar aqui com essa cambada de gente.

– Mas pra onde? – começo a me desesperar.

– Calma, só vou mudar de casa. Não vou pra outro país ou continente. Sem você, não. – ele diz sorrindo.

– Que legal, mas o que você acha de calar a boca e me beijar? – digo e ele se joga na cama, e ficamos nos beijando até que alguém fica batendo na porta impacientemente. – JÁ VAI CARALHO. – digo, e Peeta abre a porta.

– Desculpa interromper, mas Kat, a gente tem que ir. – Madge diz.

– Ir pra onde já? – Peeta pergunta.

– Casa da Madge. Noite das meninas – digo sorrindo.

– Ok... depois eu te ligo. – Peeta diz e me dá um beijo rápido.

(...)

Chegamos ao prédio de Madge, e no corredor, damos de cara com Paul.

– Ora ora, as moças chegaram. Demoraram. – ele diz.

– Tivemos um contra-tempo, mas já estamos de volta. – digo. – Como vai a mudança?

– Ótima. Acabei de desempacotar a última caixa. Só falta arrumar agora.

– Quando você terminar quer ir lá pra casa? – Madge diz. Olho pra ela com uma cara tipo, garota-você-não-tem-noção-do-perigo-um-menino-lindo-sozinho-com-a-gente-no-apartamento-tu-tem-problema?

– Ah claro, se não for muito incômodo... Tudo bem pra você, Katniss?

– Ela não mora comigo, a opinião dela não importa. Nos vemos lá. – ela se despede e praticamente corremos pro apartamento.

– TU É DOIDA OU TU TE FAZ? TU NÃO TEM NOÇÃO DO PERIGO? – grito.

– Ah Katniss, é só pra fazer amizade. Você não se garante?

– Ahm... claro que me garanto.

Ou será que não?