Lorien Remains

Capítulo 22 - Não fui eu.


–Sarah, prazer. – ela estende a mão.

Como se eu realmente fosse parar de chamá-la de loirinha.

–Sky, prazer – aperto sua mão, me forçando a dizer o prazer.

–Ótimo. Agora que você sabe meu nome, pode parar de me chamar de loirinha.

Ah, ok, sonha.

–Claro, por que não?

Isso quer dizer: Claro que não. Sentiu a diferença?

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Pois é.

Deito-me na cama de novo, olhando pra uma mancha no teto, que eu havia criado num pequeno acidente com fogo, cantarolando Carry On My Wayward Son, enquanto a garota saía pra fazer sai lá o que.

Crio uma pequena chama na mão, do tamanho de uma produzida por um isqueiro, e passo-a entre os meus dedos, como me lembro do meu pai mostrar pra mim.

Então tudo fica vermelho.

O quarto todo está em chamas. Entulhos da madeira do hotel estão espalhados. A parede em que estava situada a única janela desapareceu, dando espaço apenas á um buraco gigante, que ia do teto até o chão.

Gritos e tiros podiam ser escutados de longe na rua. Uma granada é jogada no quarto pelo buraco na parede. Pulo por ele um pouco antes da granada explodir. Quando meus pés tocam o asfalto, tudo fica preto.

Agora estou de volta na cama. A chama ainda está entre o meu indicador e o polegar. A mancha no teto continua lá, intacta. A parede ao meu lado também está no lugar, sem buraco nenhum.

O silêncio atual chega á me dar dor de cabeça. Literalmente. Minha cabeça está quase explodindo.

Levanto-me com meu corpo tremendo e vou até o banheiro. Jogo um jato d’água gelado na cara e volto pra cama.

O quê?

Eu gosto de dormir.

(N/A: Eu também. Tava dormindo até agora.)

(N/Isa: É verdade. Eu pensei que ele tinha entrado em coma, aí acordei ele, só pra ele terminar o capítulo MUAHAHAHAHA. De nada.)

A loirinha entra no quarto correndo e bate a porta. Ela estava ofegante e pálida, como se tivesse visto um fantasma... Ou um mogadoriano.

–Eles estão aqui! – ela diz. – Temos que sair daqui, agora!

–Eles te viram?

–Parece que eles me viram?! Tem alguma explosão acontecendo aqui?!

Ok. Eu podia dormir sem essa.

Pego minhas armas, coloco-as no meu cinto e cubro tudo com o sobretudo preto da outra noite.

Ela pega um casaco, que eu não faço idéia de onde ela arrumou, e sai do quarto.

–Calma, - digo, segurando seu braço, para ir mais devagar - loiri—

–Sarah.

–Ok, Sarah, calma, você não acha que eles desconfiarão se você sair correndo feito uma louca do hotel? Você tem que...

Sou interrompido por uma explosão. A única explosão em dois dias que não foi minha culpa. A porta que outrora estava no nosso quarto explode em vários pedaços inúteis de madeira flamejante. O fogo que a explosão causou se espalha rapidamente pelos corredores, passando do nosso quarto pra todos o hotel.

Pessoas saem correndo dos seus quartos, um homem sai acompanhado pela sua mulher e um garoto; Uma outra mulher sai do quarto apenas com a roupa de baixo, sendo seguida por um homem apenas com a calça; um garoto, da nossa idade, corre do seu quarto com a camisa pegando fogo.

A loirinha aperta meu braço e eu entendo o que ela quer. Faço um movimento com a mão e todo o fogo do corredor volta pro meu ex-quarto.

Corremos pelo hotel até o saguão, onde todos atravessam as portas á todo vapor.

(N/A: LOL, nem sei de onde tirei essa expressão)

Saímos do hotel e vamos em direção ao estacionamento. Roubo um carro e saímos de lá.

~~~~/MEAHORADEPOIS... Mentira, cinco minutos depois/~~~~

A loirinha olha pra trás á todo instante, ficando mais calma á cada suspiro dado quando ela acomoda-se no banco.

Seu olhar mistura medo e determinação. Ela era uma donzela resgatada e uma guerreira ao mesmo tempo. Esse pensamente me fazia sorrir.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

–Essa passou perto – ela diz, fechando os olhos e encostando-se no banco.

Abri a boca pra falar que ainda não tinha acabado, mas algo atinge a direita do carro.

Meu olhar é desviado até o retrovisor, onde eu podia ver dois SUVs pretos vindo em nossa direção.

–Melhor se segurar, loirinha.

Um Mog atira um míssil em nós. Ele acerta a parte esquerda do carro e a explosão nos empurra pra direita.

Não consigo manobrar e capotamos. A última coisa que consigo ver antes de apagar são os SUVs parando perto de nós.


~~~~~~~~REED THE FINAL NOTES... Ou não, eu não mando em vocês. Ainda~~~~~~~~~~