Capítulo 43- Like a Mother, like a daughter

Carol: ON

Nunca sofri tanto na vida e hoje eu percebo que Cora estava certa quando dizia que o amor é uma fraqueza. Eu amei e fraquejei e olha onde eu estou agora... Acorrentada como um animal e chorando de dia e de noite.

Henry: ON

Melissa disse que eu não podia ter nenhuma notícia de Storybrooke enquanto tudo não estiver acabado. Mas sabe o que realmente está acabado? EU.

Não consigo me perdoar por ter abandonado Carol, devia ter ficado nós arranjaríamos um jeito de resolver as coisas.

Agora eu estou acorrentado ás minhas lembranças e sentimentos.

Carol: ON

Penso sempre em Henry, e peço tanto a Deus para fazê-lo voltar e me salvar só que ele nunca vem. Tô sem nenhuma esperança dentro de mim.

-Carol... Carol. –Melissa abriu a porta e ria satisfeita com o que ela estava vendo. –Tão magra abatida. Eu quero que você sorria Carol!

-Não!

Ela veio até mim apertou queixo com muita força me fazendo gemer da enorme dor que eu estava sentindo.

-Sorria agora. –Ela soltou e continua perto de mim. –Sorria! –Ela estava surtada e furiosa. -Não vai sorrir não?

-Não! –Juntei o máximo de saliva que consegui e cuspi no rosto dela e ela limpou com o braço e me olhou e eu pude ver a ira em seus olhos.

-Você vai pagar caro por isso. –Ela puxou um cinto grosso de couro. –Tá vendo isso aqui? –Eu fechei os olhos. –Você vai aprender a ser obediente garota burra! –Ela me virou de costas rasgou minha blusa atrás e começou a dar várias cintadas nas minhas costas.

-Para pelo amor de Deus!

-Não fale o nome de Deus não menina! Isso aqui é entre eu e você. –E continuou me batendo e ás lágrimas pesadas escorriam pelo meu rosto e eu gritava enquanto ela ria de satisfação e prazer ao me ver sofrer.

Já tinham vários minutos que eu estava naquela tortura e eu já não aguentava mais chorar e implorar para que ela parasse.

-Henry! –Eu gritei com toda a força que ainda me restava e senti meu corpo bater no chão com força e apaguei novamente.

Henry: ON

Estava deitado na cama, enterrado dentro dos meus pensamentos e toda a minha culpa e então ouvi em claro e bom som a voz de Carol de me chamar dentro da minha cabeça, era como uma telepatia e então senti uma dor enorme nas minhas costas, doía tanto que as lágrimas invadiram o meu rosto.

Um desespero sobrenatural tomou conta de mim. Eu sabia que era real! Carol precisava de mim mais do que nunca.

Carol: ON

Acordei e não conseguia deitar de costas, pois doía demais e estava sangrando e ardendo demais.

Eu vou sair daqui de qualquer jeito.

-Acordou Carol? Dormiu bem? –Melissa abriu a porta e entrou no quarto novamente desta vez bebendo alguma bebida alcoólica.

-Eu odeio você Melissa!

-Que pena! Eu ia te contar o meu plano.

-Que plano sua louca?

-O que eu vou colocar em prática amanhã mesmo. Seus amigos e uma pessoa que tem uma ligação digamos “forte” com você vão sofrer muito. Eu matar Hook sabia? Mas eu quero matar ele na frente de Emma e da filhinha deles. Ela parece com você quando você era pequenina sabia? Acho que ela gostaria de ter te visto crescer.

-Ela? Ela quem? –Ela riu e tomou mais um gole de sua bebida e gargalhou muito alto e tomou mais um gole, ela estava completamente fora de si.

-Eu conheci sua mãe.

-Como ela era? Por favor. –Ela estava bêbada e era a única maneira de saber a verdade.

-Bonita, cabelos compridos e escuros, ela gostava de fazer penteados que envolvessem tranças.

-Ela morreu? –Ela ficou pensativa como de lembrasse de algo.

-Sim. –Ela riu.

-E o meu pai?

-Seu pai... Seu pai era um traidor.

-Diga alguma dica, qualquer coisa que possa me fazer...

-Lembrar? Se for isso, você não lembrará você era pequena demais. Você gosta de cavalos Carol?

-Gosto. Você sabe que eu gosto! E você nunca me deixou chegar perto de um.

-Tenho trauma de cavalos.

Era como se ela estivesse entrado em um mundo de lembranças, já não estava mais bebendo, nem gritando, ou rindo.

-Seu conto de fadas preferido era a Branca de Neve, você amava a Rainha Má o jeito com que ela não tinha piedade te fascinava, você sempre gostou mais dos vilões do que dos mocinhos e olha para você agora... Uma mocinha.

-Regina era uma vilã também e ela mudou.

-Pois é... Existe um ditado que condiz com tudo isso. –Mais que ditado? Do que ela está falando? -Quer saber menina... Esqueça o passado!

Ela se virou e fechou a porta atrás de si e saiu do quarto me deixando sozinha novamente. Eu e meus pensamentos.

Melissa: ON

Se ela soubesse...

-Like a Mother, like a daughter. –Falei para mim mesma, isso funcionou comigo e minha mãe e com... Deixa para lá!