Meu Príncipe Às Avessas

Capítulo 21 - Na ótica de uma inexperiente


Estranho.

Foi o que eu senti naquela noite. Mas não era um estranho ruim, era um estranho bom, de um estranho puro jamais experimentado, que parecia uma eternidade e ao mesmo tempo tão rápido. Deve ser por isso que as pessoas dizem que tudo que é bom costuma durar pouco, por um momento imaginei que fosse um sonho mas ao sentir a quentura do corpo dela junto ao meu, a sua respiração serena e morna e as batidas de seu coração batendo contra o meu, não pude evitar de sorrir.

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Qual era o motivo de eu estar triste mesmo?

Sigyn tomava um banho quente na banheira, a jovem sorria faceira ainda se lembrando de momentos antes quando Loki e ela haviam acordado. A forma como ele a encarava tímido escondendo sua nudez com um travesseiro era tão divertida e fofa.

“E-eu vou tomar um banho e... depois eu vou ao mercado comprar algo pra gente tomar café e material do Graviax... você pode usar a banheira, a a-água dela é bem quentinha...”

A jovem deu um suspiro.

– Ai, parece até que a gente casou....

A jovem corou se afundando ainda mais na banheira se lembrando dos momentos que haviam acontecido na noite passada....

"– Tem certeza?

Sigyn respondeu com um beijo em seus lábios. Loki tratou logo de corresponder ao beijo. Os dois se sentaram sob a cama, as mãos de de Loki já estavam na trava do sutiã da jovem, mas ele parecia não ter muito jeito para abrir um sutiã, Sigyn riu e tratou de dar uma pequena mãozinha abrindo-o.

Apesar de tímida a jovem deixou que a peça se deslizasse de seu corpo, expondo seus pequenos seios. Loki os olhou de forma demorada. Sigyn sentiu a vergonha lhe subir e tapou-os, porem o rapaz desfez o gesto deixando os seios visíveis novamente.

– Que foi? – perguntou a jovem envergonhada.

– O que é bonito não se deve esconder – ele disse com o meio sorriso.

– Bonitos? Eles são pequenos – ela tentou esconder mais ele não deixou.

– São seus – ele os acariciava – e são lindos, gosto de tudo em você...

A jovem fechou os olhos enquanto sentia aquele toque carinhoso, em seguida sentiu seu pescoço sendo beijado. E gemeu. Entre toques e caricias os dois riam e quando em fim chegou o tal momento, os dois estacaram, relaxaram e respiraram devagar. Quando ele começou a entrar Sigyn arqueou o corpo, ela sentia uma leve ardência dolorida, Loki pensou em recuar mas ela o segurou.

– Desculpe – ele disse lhe olhando nos olhos.

– Tudo bem – ela disse sem poder evitar que uma lagrima descesse de seus olhos – pode ir em frente...

Ele enxugou sua lágrima e beijou nos lábios.

– Posso? – ele ainda parecia pedir permição.

– Anda logo com isso... – ela pediu manhosa e ambos riram. E o momento de descontração pareceu ter deixado Sigyn mais relaxada e então Loki a penetrou de vez. A jovem se segurou nele com força arfando.

– É estranho – ela disse – você está dentro de mim....

– E você é apertada – ele disse ofegante.

Ele começou a se movimentar devagar, os dois gemeram.

– Isso é ótimo... – a jovem ia sentindo que a dor inicial parecia ir embora.

– Acho.... que agora..... vem a melhor parte..... – ele disse.

Os movimentos lentos aos poucos foram ganhando um pouco mais de ritmo, até que os dois jovem se vissem envolvidos em uma intensa dança em que seus quadris se chocavam e o suor saísse pelos poros de suas peles até que chegassem em seus limites, ofegantes.

– Nossa.... isso foi tão... – Sigyn tinha o rosto rosado.

– ... rápido – Loki emendou também com o rosto corado – quer saber?

– Hum? – a jovem mal conseguia balbuciar.

– Acho que vou agradecer ao seu pai pessoalmente pelo preservativo...

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A jovem agora ria imaginando tal cena, Sigyn achou melhor sair da banheira. Enquanto se enxugava a jovem notou que seu corpo estava diferente, principalmente por dentro. Agora a leve dor que sentia no ventre já havia passado, mas era algo muito novo para ela.

Sigyn finalmente saíra do banheiro e só então ela percebeu que havia ficado bastante tempo lá dentro, pois Loki já havia voltado e preparava alguma coisa com ovos na cozinha, a jovem caminhou pela cozinha e encontrou usando... uma bermuda e uma camisa branca e avental de cozinheiro. Ambos se encararam ainda tímidos.

– Olá – ele disse.

– Oi – ela falou se sentando no banco do galpão.

Minutos depois os dois estavam sentados tomando café.

– Não engraçado? – Loki deu início a conversa – é a primeira vez que falto ao trabalho e não estou me remoendo por isso.

Foi então que Sigyn percebeu que ainda era sexta feira, não só Loki havia faltado o trabalho com ela também. A jovem arregalou os olhos e tocou na testa do noivo.

– Tem certeza de que não está febril?

– Estou ótimo – disse Loki divertido enquanto sentia que Fenrir deitava a cabeça em um de seus pés.

– E eu preciso voltar pra casa – disse a jovem.

– Acha que seus pais vão falar alguma coisa?

– Não – disse Sigyn dando os ombros – no máximo vão me encher de perguntas...

– Sigyn...

– Não se preocupe – ela sorriu – está tudo bem....

Residência dos Narvik.

Freya estava na cozinha preparando o almoço, a mãe de Sigyn ficou preocupada porque a filha dormiu fora de casa. “Mas isso aconteceria cedo ou tarde” pensou a mulher, porem ela era mãe e era normal que ficasse um pouco preocupada.

Ivaldi estava na sala lendo seu jornal. Alguns instantes depois Sigyn entrou pela porta, ao passar pela sala Ivaldi falou:

– Então vocês transaram mesmo?

A garota girou pelos calcanhares encarando o pai com um riso divertido. E ele a encarou, a jovem ainda tinha os cabelos molhados do banho, e a roupa do dia anterior. Ivaldi voltou a encarar o jornal.

– Eu sabia – disse por fim.

Freya entrou na sala.

– Querida, você chegou – a mulher tinham uma colher de pau na mão – não vai trabalhar hoje?

Sigyn balançou a cabeça.

– Estou de folga – ela disse, Freya notou que ela estava muito tranquila e feliz – o que houve?

Ivaldi se intrometeu.

– Eles transaram.

Freya arregalou os olhos, encarou o marido que lia o jornal e depois a filha que antes tinha um sorriso bobo no rosto e agora encarava os pais corada.

– É verdade? – disse a mulher – O céus! Me conte eu quero saber tudo!

Sigyn apenas abanou a mão.

– Dá um tempo mãe.

Apartamento do Loki.

Loki estava colocando a comida de Narfi e Vali no aquário quando o celular toca. O jovem limpou a mão caminhou até a mesinha de centro para pegar o telefone.

– Alô – disse jovem que após ouvir o som da outra linha mostrou uma fileira de dentes brancos em um sorriso espontâneo.

– Tony! Quanto tempo...