Amu saiu do seu carro acompanhado do seu filho Haru. Alguns minutos atrás, ela já havia parado de chorar, e assim, ficou com uma expressão séria. Ela estava completamente irritada com o seu ex-marido, Ikuto novamente havia desconfiado dela e queria provar a ela que era melhor do que o cara com quem ele a viu! Amu, já havia explicado diversas vezes ao Ikuto o que ele presenciou não era bem o que estava pensando. Ela nunca pensou em traí-lo ou algo do tipo. Nunca!

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A mulher de cabelos rosados aperta o botão de subir do elevador e ficou esperando. O seu filho já estava ficando incomodado com aquele silêncio de sua mãe. Odiava quando ela ficava assim.

– Err... Mãe... – o rapaz engole em seco, coça a sua cabeça e suspira. – Não sei o que aconteceu com você e o pai... Mas, se ele falou algo... Nã-Não foi por mal!

– Haru, sua irmã vai demorar muito para vim? – Perguntou Amu ignorando as palavras do filho. A mesma olha o celular enquanto entrava no elevador.

– Não sei. – Respondeu ele, cansado com aquilo tudo. Algo que era para ser divertido acabou com uma mãe irritada. – Talvez ela venha com o Kairi.

– Ótimo. – Disse dando um fim na conversa.

A porta do elevador fechou e o mesmo começou a se movimentar. Não demorou muito para chegar ao 5º andar. Mas aquele silêncio era perturbador para um garoto agitado como Haru. O único som que podia ouvir era de sua mãe digitando algo no seu iphone 5s branco e dourado. Saiu do elevador e foi para a porta de numeração 454, retirou a chaves de sua bolsa e abriu a porta, logo deu de cara com o seu confortável apartamento de bom agrado e decorado. Logo de frente podia se ver uma mesa média de vidro com seis lugares, duas cadeira de forro vermelho-vinho no lado direito e esquerdo e mais duas uma de frente a outra, atrás das cadeira do lado direito da mesa, havia uma pequena estante de madeira (parece uma cômoda) e em cima da mesma com algumas coisas decorando, logo apôs vem uma sala pequena, com um sofá também vermelho-vinho de frente para o mesmo havia uma prateleira de madeira branca com uma TV LG plasma 42. Entre a sala e a cozinha havia um pequeno corredor com três quartos.

( Imagem do Apartamento> Clique Aqui!)

Amu entrou primeiro e seu filho logo atrás de si. Quando a mesma iria entrando no corredor onde levava para os quarto, deu um passo para trás e encarou o filho que estava preste a pôr sua mochila no sofá.

– Mochila no quarto, mocinho. – Disse ela, depois entrou no primeiro quarto a direita.

Haru de raiva, bufou, novamente jogou a sua bolsa em suas costas e entrou no mesmo corredor e abriu a segundo porta a esquerda, revelando um quarto quase parecido com o seu da casa do pai. Só que este era um pouco menor. Jogou a mochila em qualquer canto e logo se deitou na cama.

Amu sai do quarto, colocando um outro par de brincos, parou de frente a porta do quarto do filho.

– Filho, logo, logo terei que ir lá na Editora. – Nada o filho falou, apenas continuou no seu quarto em silêncio.

A Campainha tocou, e a mulher logo foi atendê-la. Abriu a porta e deu de cara com um de seus amigos.

– Kairi, há quanto tempo. – Exclamou surpresa. Fazia já algum tempinho que não o via...

– Digo o mesmo, Tsuk... Amu-san. – Corou de leve. Não sabia como chamá-la. Era Hinamori ou Tsukiyomi, mas depois do divorcio, ela insistiu para que ele a chamasse Amu. – A Misa me pediu uma carona.

– Pois é. – Disse no seu tom frio Misaki. A mesma pegou no braço fino de Yori, filha de Kairi que também estava presente ali, e a puxou para dentro da casa. – A Yori irá ficar esta noite aqui. Espero que você não se importe.

– Ahn, não. Claro que não me importo. – Respondeu Amu. – Ahn, não quer entrar? Posso fazer chá.

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– Não. Obrigado. – Disse o homem arrumando sua armação de óculos. – Tenho que voltar. Tchau, Amu-san, foi bom vê-la.

– Até mais. – A mulher fecha a porta depois que o seu amigo saiu.

Voltou para a sala, onde agora os três adolescentes estavam sentados no sofá com a TV ligada assistindo algum programa que passava. Pegou a bolsa e olhou para eles.

– Vou indo. Têm comida congelada. – Ela olha na sua bolsa para ver se estavam tudo. – Voltarei mais. Então se cuidem.

– Até logo, Amu-san. – Disse Yori, que estava entre os gêmeos. – Tenha um ótimo trabalho.

– Jya nee. - Falou Haru, olhando de perfil e sorrindo de lado.

– Até. – Curta e grossa foi a menina de cabelos azulados.

Amu suspirou. Adoraria saber o porquê de sua filha sempre a trata assim. A mais velha já tentou ser gentil e dar tudo que a garota queria. Mas não tinha jeito, continuavam afastadas do que próximas. E às vezes fazendo a mulher de cabelos rosados perdesse a paciência com as grosserias de Misaki.

Pegou as chaves e foi para o seu trabalho. Dedicar o seu tempo para a famosa Editora de Moda de Tóquio...

Haru rapidamente pegou o telefone sem fio ao seu lado direito e discou uns números. Depois de meia hora, o mesmo foi atender a porta, já que tinha uma pessoa o chamando e Misa, Yori e o próprio garoto sabia quem eram. Quando abriu a porta, deu de cara com um rapaz alto e loiro, o mesmo usava uma bandana verde, uma calça marrom com uma das pernas até o joelho, tens e uma camisa verde e um casaco por cima e ao seu lado uma loira com um vestido azul e enfeite na cabeça (N/A:. Não minna, não eram chifres de demônio ¬¬ )

– Yo! – Cumprimento Riki já estendendo a mão para Haru, para que assim, fizessem o seu batimento de companheirismo.

– Hitomi! – Exclamou o garoto de cabelos azulados e olhos de mel.

– Olá, priminho. – Sorriu.

Ele deu espaço para que as visitas pudessem entrar, e depois fechou a porta. E novamente, os cincos adolescente estavam reunidos à mesa.

Hitomi e Riki estavam nas duas cadeiras do lado direito, Yori e Misaki de frente para ambos loiros e Haru, na ponta da mesa.

– E então, porque nos chamou? – Perguntou o loiro.

– Etto... Não deu muito certo a idéia de eles ficarem presos no porão. – Suspirou Haru. – Eles brigaram. E com certeza a mãe não quer ver a cara dele por um bom tempo.

– Não pode ficar assim. Senão, eles vão se tornar ex-marido e mulher extremamente irritantes.

– Hey!! – Repreendeu os gêmeos. Haru foi mais para defender a mãe e Misaki pelo o Pai.

– Então, temos que arrumar um jeito para que eles se encontrem. E o culpado da briga possa pedir desculpa. – Disse Yori bebendo o suco. – Só que como a Amu-san é muito teimosa e orgulhosa, não iria ser fácil ela ir a um encontro...

– Então só é fazer o Tio Ikuto vim até ela! – Completou Hitomi.

– E como faremos para que ele venha? – Perguntou Misaki apoiando a sua cabeça em sua mão. – É difícil o papai vim por esses lados.

– Arrumando uma desculpa, talvez. – Haru encara a irmã.

– Porque não passam a semana aqui? – Perguntou Hitomi. – Assim vocês podem passar mais tempo com a Tia Amu e inventar várias desculpa para o Tio Ikuto vim.

– Que horas a Amu-san chega Haru-kun? – Perguntou Yori olhando para o rapaz de cabelos azulados.

– Acho que as dez ou onze. Por aí... – Respondeu o garoto.

– Etto... Ligue para ela neste período e depois para o pai de vocês e mande-o trazer suas coisas. – Disse por fim, a garota arrumando os óculos. – Assim eles se encontram aqui.

– Boa pirralha! – Aprovou Riki.

– Seria tudo tão mais fácil se eles morassem mais próximos ou no mesmo local... – Comentou Hitomi com cara de entediada...

Todos ficaram em silêncio. Como iriam fazer dois adultos voltarem a se entender? Ambos tinham seu orgulho. Principalmente a Amu, ela não daria o braço à torcer, já que ela é inocente nesta história. Ikuto havia lhe provocado!

Ficaram em silêncio por algum tempo. Até sentir cheiro de algo.

– Que cheiro e esse...? – Perguntou Hitomi. – Algo está queimando.

– Ah! Droga!! – Correu Haru para a cozinha desligando o forno. – Lá se foi a nossa janta...

– É isso! – Exclamou Riki. – Fogo é uma ótima idéia para colocarmos Ikuto e Amu no mesmo lugar!

Eeehh?!– Exclamou todos, menos o loiro que continuava com um sorriso no rosto.

Já era dez e quarenta e sete da noite, e Amu acabou de sair do seu trabalho. Fazia hora extra, só que continua em seu apartamento, já que seus filhos estão lá. Chegou a seu apartamento, deu boa noite as pessoas que a cumprimentava e logo foi para a sua porta, abriu-a viu um homem com uma blusa de manga longa preta e um moletom da mesma cor, alto e de cabelo azulados, entregando uma mochila para cada gêmeos.

– O que você ta fazendo aqui? – Perguntou num suspiro a mulher fechando a porta.

– É assim que você trata suas visitas? – Ikuto se vira, colocou as duas mãos em seus bolsos da calça e sorriu. – Vim trazer as coisas que eles pediram.

– Que coisas? – Perguntou Amu se aproximando.

– Vamos passar a semana toda aqui. – Respondeu Haru com um grande sorriso.

– Mas querido, não vai dar pra eu levar vocês para escola. – Disse a mulher se sentando em uma das cadeiras da mesa.

– Não se preocupe, iremos de ônibus. – Respondeu o garoto.

Os irmãos pegaram suas mochilas e cada um foi para seu próprio quarto. Fazendo com que seus pais escutassem a porta se fechando, claro que não durou muito tempo, pois os gêmeos cuidadosamente abriram uma brecha para poderem ouvir melhor a conversa dos mais velhos.

– Amu, precisamos conversar... Sobre o que aconteceu logo cedo... – Disse Ikuto se aproximando da mulher.

– Não temos nada para conversamos! – Respondeu fria a rosada.

– Me desculpe. Não queria te magoar daquele jeito.

– Foi o que você falou na última vez. – Suspirou Amu. – Ikuto, estou cansada, será que você poderi...

Ele segurou o queixo dela, fazendo-a ela encarar nos olhos. Seus olhos safiras mostravam arrependimento e sinceridade desta vez. Ele aproximou o seu rosto do dela, a fazendo fechar fortemente os olhos. Seus lábios estavam tão próximos, e então, Ikuto abaixou a cabeça dela, beijando-a na testa, se afastou e pousou sua mão em cima da cabeça dela.

– Realmente, me desculpe. – Ele pôs as mãos nos bolsos da calça e foi embora daquele apartamento.

A semana havia se passado bem rápido e eles estavam em plena sexta-feira. Amu havia trabalhado cada vez mais, e ficava pouco tempo com os filhos. Quando chegava ao seu apartamento, eles estavam dormindo... Então, os via mais na parte da manhã.

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Enquanto Amu estava com a grande Maya Mizu a dona da revista mais famosa de Tóquio, entregando alguns papéis que ela passou varando a noite para entregá-la no prazo, seus queridos filhos estavam novamente reunidos com os seus amigos na sua casa.

– ... então é só fazer isto. – Terminou de explicar Riki. – Química sempre é boa em coisas como essas.

– Ainda acho muito perigoso. – Comentou Hitomi com um certo medo. – Se a Tia Amu e o Tio Ikuto descobriram o que estávamos aprontando, certamente não vão nos perdoar. Principalmente nossos pais.

– Com certeza não livraremos do castigo. – Acrescentou Yori agarrada com algum livro. – Sinto pena da Amu-san, ela que irá perder mais nisso tudo...

– Nem quero imaginar a cara dela... – Murmurou Haru.

– Então to resolvido. – Exclamou Misaki colocando um ponto final naquela conversa. – Termos cuidado.

Amu havia saído da Editora para pegar umas amostras na outra rua, e assim aproveitando para comprar um bom café. Estava se esforçando muito para poder ter alguns dias de folga e sair com os seus filhos. Como havia prometido há algum tempo. E claro, para poder ir para festa da sua grande amiga Utau, que aconteceria no próximo sábado.

Passando pelas ruas, dando uma olhadas nos papéis, passou algo tão rápido próxima de si, que sentiu um forte vento enquanto ao mesmo tempo ouvia um barulho de uma sirene que era do carro de bombeiro que acabou de passar.

Voltou para a Editora, entregou alguns dos papéis para uma moça, entrou na sala de sua chefa na qual era uma mulher mais velha, mas com uma boa aparência, a mesma colocou o telefone no gancho e olhou séria para a rosa.

– Mizu-san, aqui está às amostras. – Disse Amu colocando os papéis em cima da mesa

Amu-chan, tenho má noticias...

Quando a mais velha explicou a situação, Amu entrou em desespero. Não perdeu tempo e pegou suas coisas e foi em direção a seu apartamento. Não passava nada em sua mente, apenas desejando e pedindo para Deus e Deuses que seus dois amados filhos estejam sãos e salvos.

Quando finalmente ela chegou a seu destino, não acreditava em que seus olhos viam: Um mutuado de pessoas em volta do prédio em chamas. E essas chamas vinham justamente de seu apartamento.

– Meus filhos... – Seus olhos dourados brilhavam intensamente com as lágrimas que se formavam ao redor. – Onde estão meus filhos...?

Ela tenta passar, só que um oficial a para.

– Não pode passar senhora.

– Onde estão meus filhos? Onde estão eles?!! – Gritou. – Aconteceu alguma coisa com eles?

– Ma-mãe...? – Chamou Haru, aparecendo atrás do oficial. O garoto estava enrolado em uma coberta.

– Haru! Filho! – Amu corre e o abraça. O olha de cima abaixo, procurando algum arranhão, sangue ou ferimento grave. – Você se machucou? Você se sente bem? E a Misaki, onde está ela? Ela está bem? Por que ela não está com você? – Era uma pergunta atrás da outra. Amu estava tão nervosa que não se importava de jeito nenhum com o seu apartamento em chamas, apenas queria saber do bem-estar de seus filhos que tanto ama.

– Estou bem sim, mãe. – Sorriu fraco ele. – Bem, a Misa... Etto... Ela acabou respirando muita fumaça. Mas não se preocupe! Ela está bem!

– Eu quero ver ela. – Não se conteu e acabou chorando.

– Haru, o médico falou... – Ikuto se aproximou dos dois e viu a mulher chorando. – Hey, Amu, está tudo bem...

– Ikuto, onde está a nossa filha? Onde está a Misaki? – Amu o segurou pela camisa, com o rosto levantado e vermelho o encarava nos olhos em prantos. – Eu quero vê-la.

– Está tudo bem. – Ele a abraça. – Os médicos falaram que ela têm que passar esta noite em observação no hospital, já que ela acabou respirando muita fumaça, e eles querem ter certeza que ela não ficará com alguma intoxicação... – Ikuto passa uma mão em volta da cintura de sua ex-esposa e a guia. – Venha, levarei até ela.

O homem de cabelos azulados e olhos safiras levou a Amu até uma ambulância próxima, onde tinha dois médicos, um perto de uns aparelhos e outro perto de uma maca onde havia uma garota deitada com uma masca de oxigênio, a mesma estava como se fosse dormindo, com o rosto melado de preto.

– Mi-Misaki... – Murmurou a mulher.

– Haru, levarei vocês lá pra casa. Você cuidará de sua mãe enquanto eu ficarei no hospital com a Misa.

– Não. Eu irei com você. – Respondeu Amu rapidamente.

– Eu também vou! – falou o garoto.

Quando eles chegaram ao hospital, os três ficaram no quarto da menina. Estavam esperando ela acordar para que pudessem conversar e se certificar que ela realmente estava bem.

Amu estava tão cansada, que acabou adormecendo no ombro de Ikuto, e o mesmo não era exceção. Haru havia adormecido ao lado da cama, com as mãos dobradas em cima da mesma e a cabeça por cima, só que antes de dormir, havia segurado a mão esquerda de sua irmã.

Misaki havia se acordado de madrugada, virou a cabeça devagar, ainda se sentia tonta, quando sentiu algo em sua mão, a apartou de leve e percebeu que era seu irmão.

– Haru... – O mesmo se desperta. – Onde estou?

– No hospital. – Sorriu de leve. – Sua baka, porque demorou tanto para sair do apartamento?

– De-Desculpe... – Sua voz ainda sai fraca e baixa. – Pelo menos terminamos uma parte de nosso plano.

– Pois é. Mas você causou muito desespero para todos nós.

– Você... Está chorando, Haru? – Perguntou um pouco incrédula, ao sentir um pingo em sua mão, vindo da cabeça baixa de seu irmão.

– Você não sabe o medo que senti quando não te vi comigo fora do apartamento! O queeufaria semvocê, Misa?!

– Baka. – ela passa a mão nos cabelos de seu irmão. – Pelo menos amamãeficará conosco por um bom tempo. – Sorriu, fazendo o irmão enxugar as lágrimas sorrir também.

– Pera aí. Você acabou de chamar a mãe de "mamãe"? – Ele encara com um sorriso maroto.

– Na-Não foi nada disso! Você que ouviu errado! –ela cruza os braços e faz bico.

Com o barulho que os gêmeos faziam, fez com os que os pais se despertassem. Amu logo corou ao ver que havia adormecido no ombro do ex-marido, e o mesmo sorriu maliciosamente, fazendo-a ficar mais corada. E então, ambos perceberam que a filha estava rindo com o seu irmão, e assim deduziram que ela estavam muito bem depois do grande susto.

Mas será que os gêmeos e CIA vão conseguir esconder por muito tempo a verdadeira causa do incêndio do apartamento de Amu?