Prólogo

“A indiferença e o abandono muitas vezes causam mais danos do que a aversão direta.” - Alvo Dumbledore

Avistei um prédio cheio de grades com o nome “Orfanato Wool” ou como teria que chama-lo agora “nova casa”, tinha sido expulsa do orfanato onde vivia, pois era diferente. Fazia coisa que nenhuma outra criança fazia, movia objetos e outras coisas que os outros consideravam uma coisa “anormal”.

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Entrei aborrecida no lugar e ignorei a presença de todos que tinham sua atenção agora pra mim, suspirando segui meu olhar para o lugar onde teria que morar.

– Você deve ser Amy Benson, estou certa? – uma mulher perguntou caminhando a minha frente em quanto eu assentia com a cabeça. – Sou Martha, agora venha vou mostrar seu quarto.

Andamos pelo corredor que tinha bastantes portas, mais um velho me chamou atenção ele saia de algum quarto com a porta aberta e me encarou com um pequeno sorriso, logo passou cumprimentando Martha e foi embora. Quando cheguei no meu novo quarto Martha disse que era para mim arrumar algumas coisas e depois descer para o jantar e saiu me deixando sozinha.

Entrei e deixei a mala encostada na parede e me joguei na cama aproveitando o pequeno tempo restante que tinha sozinha, que não durou quase nada então levantei arrumando minha roupa e coloquei meus livros na cama pra depois ler e sai do quarto logo chegando ao lugar onde iria jantar.

– Amy venha sente-se em alguma mesa e pegue algo pra comer – Martha sorriu e logo se virou indo falar com outra moça que trabalhava no orfanato.

Peguei uma mesa afastada das outras crianças pra poder ficar sozinha, e depois de um tempo sem ter comido quase nada me levantei e sai de fininho da cozinha até encontrar dois garotos no meio do corredor e me escondi pra poder ver.

– Olha se não é o esquisito do Tom Riddle – o garoto grande sorriu tentando se mostrar forte mais eu via em seus olhos o medo em quando o outro que o olhava com ódio.

– Você vai se arrepender por ter dito isso – dito isso o garoto grande caiu do chão se contorcendo de dor.

O garoto pequeno via a dor do outro e simplesmente sorria depois de o garoto ter desmaiado de tanta dor se virou e andou devagar pelo corredor, sai da onde estava escondida e antes que pudesse ter alguma atitude o garoto se virou e me encarou.

– Ninguém nunca lhe disse que espiar os outros é errado? – falava o garoto andando em minha direção.

– Isso não é da sua conta, alias ninguém fica perto de mim por medo. – sorri ao ver o menino se aproximar de mim

– Medo? Por que teriam medo de você? – o garoto parou em minha frente com as mãos atrás do corpo e não demonstrava nenhuma expressão

– Faço objetos se mexerem ou pegarem fogo, consigo fazer os animais me entenderem, controlar algumas coisas com a mente e às vezes meus olhos mudam de cor.

O garoto se aproximou mais ainda de mim sorrindo e estendeu a mão pra mim. – Prazer sou Tom, Tom Riddle. – dei um sorriso pequeno porem verdadeiro e apertei sua mão em quanto falava:

– Sou Amy, Amy Benson.