POV BELLA

Anteriormente...

– Ah! Edward, eu também te amo. – ela disse e seu corpo tremeu levemente, como se estivesse chorando.

– Eu te amo mais, amor. –

Assim que as palavras saíram de sua boca eu o abracei o mais delicadamente que pude e ele retribuiu o abraço colando seu corpo no meu.

Prendi a respiração e distribuí beijos por todo o seu pescoço, uma veia cheia de sangue doce pulsava onde eu tocava meus lábios, mas seu sangue já não parecia mais tentador diante do sentimento que havia entre nós.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Como uma reação instantânea, seu corpo despertou com nossa proximidade e o toque de meus lábios em sua pele quente. Eu não estava muito diferente, mas precisava me controlar e seguir mais devagar nesse relacionamento.

A tensão e o medo que eu sentia antes dessa conversa se dissiparam. Sentia-me feliz e leve por tê-lo ao meu lado e por não precisar mais mentir, mas o que mais me enchia de felicidade era ter ouvido um “eu te amo mais” de seus próprios lábios.

Claro que ele não pode medir o meu sentimento em relação a ele, assim como eu também não posso medir o dele, mas saber que ele me ama é o mais importante.

– Vamos voltar Edward. Está tarde e você precisa dormir ou não vai conseguir ir para a escola amanhã. – disse me soltando do abraço, mas mantendo nossas mãos unidas.

Ele não respondeu, apenas assentiu e me deu um rápido selinho.

Seguimos andando de mãos dadas por entre as árvores até a minha casa. Enquanto andávamos, comecei a lhe contar as coisas estranhas que eu comecei a fazer depois que o conheci.

– Então quer dizer que a senhorita entrava no meu quarto para vigiar meu sono? – questionou ele com cara de desconfiado, desviei o olhar do seu e acenei com a cabeça afirmativamente. – Você também me vigiava no banheiro? – levantei os olhos incrédula no mesmo instante. Se eu fosse humana estaria vermelha como um tomate agora.

“Como assim vigiá-lo no banho? Maldita hora que fui contar sobre minhas vigílias em seu quarto.”

– Então quer dizer que a Bellinha ficava te espiando no banheiro, cunhado? Achei que ela fosse uma virgem puritana. – disse Emmett soltando em seguida uma das suas sonoras gargalhadas.

Acabávamos de sair da mata atrás da minha casa e entrar no jardim dos fundos, Emmett estava parado na porta de entrada e eu caminhava com Edward em sua direção.

“Ótimo! Agora vou ser piada.” Pensei bufando quando notei Edward rindo com Emmett.

– Se você entrar na brincadeira dele vai dormir sozinho, na sua cama e para sempre. – ameacei com a minha melhor cara de brava e Edward pareceu assustado, não sei se com a minha expressão ou com a ameaça.

– Ei cunhado. – Emmett chamou sua atenção. – Não faz muita diferença você dormir lá ou aqui com ela. Afinal, você não vai conseguir “afogar o ganso” nessa daí, ela é virgem, difícil e puritana. – soltou outra estrondosa gargalhada e mais uma vez Emmett conseguiu me deixar sem graça.

– Emmett! Pare de perturbá-los ou quem vai ficar sem sexo é você. – gritou Rose de algum canto da casa alto suficiente para que qualquer humano ouvisse.

Edward caiu na gargalhada.

– Melhor a gente ver futebol e deixar a TPM delas passar. – Edward deu tapinha no ombro de Emmett conspirando com ele. Emmett riu e o levou para dentro. Sorri feliz por Edward conseguir se dar bem com minha família sem medo.

Segui atrás deles para dentro de casa e apenas Jasper estava na sala sentado em frente a TV, o jogo da NFL que ele e Emmett falaram a semana toda iria começar, New Orleans Saints X New England Patriots.

Edward se acomodou na poltrona e Emmett se jogou no sofá de frente ao que Jasper estava.

– Onde está a Alice? – perguntei me dirigindo para as escadas.

– Saiu com Esme e Carlisle. –

– OK! – suspirei chateada por não ter acesso a minha irmã logo agora que queria prever o futuro. – Edward, te espero no quarto. –

– Claro amor, vou subir assim que o jogo acabar. –

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

[...]

Algumas horas depois Edward entrou em meu quarto trancando a porta. Eu já havia tomado banho e estava deitada na cama lendo um livro qualquer, desviei os olhos em sua direção bem a tempo de captar seu olhar em meu corpo.

Eu estava de pijama comprido grosso, apesar de não estar fazendo frio. Ele dormiria na minha cama e eu pretendia me deitar com ele e velar seu sono, mas claro...sem que meu corpo gelado fosse incômodo para ele.

– Tem um pijama no banheiro para você. – disse voltando meus olhos para o livro que lia. Alice tinha se encarregado de arrumar roupas limpas para ele usar.

Ele seguiu em silêncio para o banheiro. Acompanhei todos os seus movimentos com os olhos até ele fechar a porta do banheiro e depois utilizei minha super audição, mas logo me repreendi mentalmente por minha atitude. Se Emmett ou qualquer dos meus irmãos soubessem eu entraria para o topo da lista de piadas da família.

Alguns minutos depois ele saiu do banheiro vestindo apenas a calça do pijama e com a toalha numa das mãos secando o cabelo. Sem conseguir me controlar, desci meus olhos por seu corpo, ele era lindo! Peito, abdômen e braços bem definidos, mas sem ser bombado. Tudo era proporcional com sua altura. Porém, o que mais me chamou atenção foram os pelinhos no seu abdômen. Suspirei descendo o olhar, eles desapareciam dentro da calça do pijama.

– Gosta do que vê, Bella? – sussurrou aproximando os lábios dos meus.

“Como foi que ele chegou aqui tão rápido?” pensei surpresa, não tinha reparado que ele vinha em minha direção, sem me conter retribuí o beijo.

Seus lábios eram macios, doces, quentes e sedutores. Suas mãos hábeis percorriam toda a extensão de meu corpo. Tremores percorriam meu baixo ventre e uma ânsia de subir em cima dele e consumar o ato me dominava.

Abstinência.

Sim, era abstinência o que eu sentia. Depois de cem anos sem nunca ter relação sexual eu me sentia em decadência por um vício que eu ainda não tinha experimentado.

Seu cheiro másculo misturado com meu sabonete de morangos me embriagava e deixava meus pensamentos desconexos. Minha ânsia por intimidade com ele era tanta que eu queria o controle da situação e troquei de lugar com ele ficando por cima, ele parecia não se importar e correu as mãos firmes por minhas costas até chegar ao meu traseiro dando um leve apertão.

– Edward! – gemi descendo a boca para seu peito definido alternava mordidas, lambidas e beijos. Ele apenas ofegava e mantinha as mãos possessivamente na minha bunda.

Em algum momento ele tirou a parte de cima do meu pijama e jogou em algum lugar do quarto, ele parecia ter dez mãos, porque conseguia estar em todos os cantos do meu corpo com elas.

– Edward, não tortura. – murmurei voltando a boca para seus lábios enquanto ele soltava uma risadinha abafada. O jeito que ele me tocava devia ser proibido, eu estava entrando em ebulição.

Explorava meu corpo com devoção e carinho, onde suas mãos passavam deixavam um rastro magnético, como se eu estivesse sendo eletrocutada. Ele mudou nossa posição novamente e ficou entre as minhas pernas.

Aproximou seus lábios do meu ouvido e eu fechei os olhos me arrepiando com sua respiração quente. – São lindos. Eu posso? – perguntou tocando levemente o bico dos meus seios pedindo permissão para avançar. Eu queria mais e apenas fechei os olhos e esperei pela sensação que viria a seguir. Sem resposta verbal, ele entendeu minha atitude como permissiva e tomou-os em sua boca, primeiro um e depois o outro.

– Edward. – gemi arqueando o corpo oferecida, minhas mãos apertavam seus músculos das costas e minhas pernas prendiam seu quadril puxando-o cada vez mais para mim. – Não para, Edward. Por favor. – eu me sentia em brasa e uma formigação deliciosa subia pelas minhas pernas e se concentrava no meu clitóris, eu teria um orgasmo com ele apenas tocando meus seios, isso era possível? Pelo visto sim. O tremor começou subindo minhas coxas e se concentrava cada vez mais, compreendendo minha necessidade de carinho mais para baixo ele se esfregou em mim com mais força mostrando o seu desejo carnal por mim concentrado em seu membro.

– Edward, eu acho que vou.... –

TRIM...TRIM...TRIM...

Minha frase morreu junto com o clima ao ouvir o som estridente do celular dele próximo a minha cabeça, ele havia deixado aquela porcaria justo no meu criado mudo.

DROGA!

Ele me olhou como se pedisse desculpas e levantou da cama para atender o telefone. Bufei com muita raiva de ser interrompida, levantei da cama e peguei a blusa que estava no chão, caminhei para o banheiro bloqueando o som de sua voz no quarto e bati a porta extremamente irritada.

“Um banho gelado.” Pensei tentando controlar a minha fúria. “Por que ele tinha que atender aquela droga de celular logo agora?” passei as mãos freneticamente nos cabelos.

Caminhei a passos pesados em direção a banheira e coloquei-a para encher. Eu precisava me controlar rápido ou entraria em combustão espontânea. A água gelada faria pouca diferença no meu corpo vampiro, mas seria essencial para a minha mente.

Quando estava cheia entrei e fechei os olhos para tentar pensar em outra coisa. Parecia uma missão impossível, mas eu tinha que conseguir, da última vez que nos agarramos assim eu até consegui me sair bem, poderia fazer isso de novo, né?

– Bella? – a voz incerta de Edward soou do outro lado da porta. – Você está chateada? Podemos conversar? Abre a porta por favor. – pediu tentando abrir a porta.

– Está tarde Edward. Você precisa dormir...eu já saio. – disse sem forçar muito a voz, com os anos eu tinha aprendido a mentir um pouco.

– Ok. Te espero na cama. –

[...]

Horas depois...

Sai do banheiro vestida, encontrei um quarto escuro e Edward dormindo, aproximei da cama em silencio e alisei seu cabelo rebelde. “Ele é tão lindo.” Pensei acariciando seu belo rosto de anjo. Depositei um beijo casto em seus lábios e rodeei a cama para deitar do outro lado, mas assim que levantei o edredom encontrei um papel dobrado, franzi o cenho estranhando o lugar para um bilhete.

Eu havia demorado no banho para dar tempo dele dormir e evitar a conversa ou uma possível situação íntima, como a anterior, mas ele deu um jeito de falar comigo mesmo dormindo. Desdobrei o papel com um sorriso e comecei a ler as linhas escritas por ele.

Querida Bella,

Desculpe quebrar nosso clima com o maldito telefone. Espero que não tenha ficado chateada comigo por atender, mas é que aquele toque é o de chamada do meu pai e eu atendi porque poderia ser algo importante.

Mas por outro lado foi ate bom, porque assim pude me controlar.

Desculpe por avançar em você daquele jeito, você merece ser trata diferente e isso não vai mais se repetir, mas por favor amor, não fica me olhando daquele jeito, se não fica difícil controlar.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Você é perfeita e eu não sou de ferro, então na judia.

Eu te amo

Seu Edward.