Roxas & Naminé: The Love Story

Pelo Amor de uma Filha - Parte 1


— Você esta me pedindo o que, Roxas? — Cloud, que estava na cozinha, perguntou.

Cloud e Roxas conversavam em particular a pedido de Roxas, enquanto o mais velho tentava tomar café da manhã. Contudo, estava sendo um pouco difícil com o pedido que Roxas acabará de lhe fazer...

— Quero que assuma o caso da Naminé... Você e o tio Zack são médicos, lembra Dr. Cloud? — Roxas repetiu o que acabará de dizer para o tio. Este com os cotovelos apoiados na mesa e suas mãos entrelaçadas cobriam a visão de sua boca.

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— Roxas você esta me pedindo pra fazer algo que seria basicamente impossível, Naminé é uma sobrevivente de uma doença que matou quase uma centena de pessoas em poucos minutos...

— Mas não matou! Então o caso dela deve ser diferente do resto! — Roxas o cortou, levantando da cadeira em que estava e apoiando os braços na mesa. Ao ver o olhar frio de Cloud, que pensava claramente que o pedido do sobrinho era impossível, Roxas baixou a cabeça em um suspiro — Qual é tio... — ele insistia e novamente encarou Cloud — Eu amo aquela garota, eu amo a Naminé... Ela foi à única que me deu esperança depois que meus pais morreram. Esses últimos meses foram os melhores da ultima vida só porque eu estava ao lado dela... Eu não quero vê-la morrer sabendo que não fiz nada pra ajudar!

As palavras de Roxas realmente tocaram o coração de qualquer um que ouvirá aquele discurso, sendo Cloud... Ou Yuffie!

Cloud encarava a face desesperada por ajuda de seu sobrinho. De repente, Cloud deu uma leve risada.

— Engraçado... — Cloud falou — Era exatamente assim que seu pai falava da sua mãe! — Cloud declarou, com um leve sorriso coberto pelas suas mãos — Roxas... O seu pai conheceu sua mãe quando ambos se inscreveram na Academia de Policia. Você deve saber disso... — Cloud fazia aquele clima de “a história vai começar” — O seu pai, Jesse, sempre foi muito destemido. Ele daria tudo para salvar a vida daqueles que amava e para ser lembrado algum dia, digamos que ele e o seu tio Zack sempre tiveram muita coisa em comum... Principalmente o charme com as mulheres, de acordo com o seu avô — Cloud disse e ambos riram...

“— Incrível não é mesmo? — uma moça comentou com Jesse, que até então era um estranho. Apesar disso, ela tinha um sorriso no rosto — Ver todas essas pessoas, uniformizadas, com um mesmo destino, sendo treinadas para o bem... Isso não te da um conforto? — ela perguntou, agora encarando Jesse. O mesmo olhava a garota entusiasmada, com um sorriso no rosto. A garota tinha cabelos castanhos e olhos azuis da cor do céu ao amanhecer, que estavam com um brilho lindo por aquele primeiro dia na Academia de Policia.

— Da sim... Todos com um mesmo sonho! — Jesse comentou, mantendo a postura ao lado dela. Eles estavam em seu primeiro dia e estavam em uma fila com sargento gritando logo à frente.

— Exatamente! — a moça comentou, sem ainda parar de sorrir.

Apesar de querer se concentrar bastante no que o sargento dizia, aquela jovem de 19 anos ao seu lado tinha um charme... Um brilho tão apaixonante vindo de si, que Jesse já não conseguia desgrudar o canto do olho dela. Ele chegou perto de seu pescoço e disse

— Posso saber o seu nome, princesa? — ele perguntou, deixando a garota arrepiada... Mas ela logo tratou de responder...

— Princesa?! — ela gritou. Rapidamente, ela pegou o braço de Jesse e o jogou por cima do ombro até o chão, chamando atenção de todos ali. Jesse ficou atordoado pelo que havia acontecido, mas ainda consciente. Logo conseguiu ver que aquele rosto estava a encarando com uma sobrancelha erguida — Quem você chamou de princesa mesmo? — ela perguntou e, rapidamente, o rapaz deu uma risada de leve...

— É... Realmente devo pensar melhor nas palavras! — Jesse brincou, fazendo com que a moça também risse — Me perdoa? — ele fez uma cara de “cachorro que caiu da mudança”. Ela se fingir de emocionada.

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— Comovente... Vou pensar no seu caso! — ela batia o dedo em sua própria face.

— E... — ele apoiou-se em seus braços para levantar, quando viu que a jovem estava em cima de si — O que acha de um encontro hoje à noite? — ele perguntou e, a garota tentou disfarçar, mas ao corar e coçar a nuca deixou claro que havia ficado nervosa.

— Bem eu... — ela começou. Quando percebeu que precisava urgentemente ficar calma, ela deu um olhar delicado e leve ao rapaz e disse — Vou pensar no seu caso! — ela disse, levantando-se de cima de Jesse e este não evitou sorrir... Apesar de saber o que viria a ouvir do tenente... — Ah, e a propósito... — ela se virou para falar — É Chloe!

A garota disse, respondendo a pergunta de antes e voltando a posição que estava antes...”

— Depois disso, o seu pai começou a dar saídas tarde da noite, mandar flores com cartões postais, chamar a Chloe para eventos de família... Ele tava realmente apaixonado pela sua mãe! — Cloud disse — Logo, eles noivaram... Casaram-se e tiveram um filho... Roxas StrifeTakahashi — Cloud disse, completando aquela história. Roxas tinha um sorriso no rosto após ter ouvido como seus pais se conheceram, pois só havia ouvido tal história completamente por cima — Eu vou assumir o caso da Naminé, Roxas, não se preocupe. Não perderemos a loira dos olhos azuis.

Aquela frase foi motivo para a total alegria de Roxas... Ele abraçou o tio, quase o jogando para trás em sua cadeira. Sentia que tinha esperanças para que Naminé pudesse viver sem a doença, ele realmente acreditava que o tio podia fazer algo para ajudá-la.

— Obrigado, tio Cloud — Roxas falou. Cloud apenas assentiu e o mais novo saiu do abraço e correu dali, indo para seu quarto...

XX

Zack estava ouvindo a conversa toda de Cloud e Roxas encostado-se à porta da cozinha, e Cloud que não era burro nem nada sabia perfeitamente que ele estava ali.

— Já pode sair daí, Zack! — o loiro falou ainda sentado sobre a cadeira da cozinha e vendo o irmão entrar — Não é muito seu tipo ficar escutando conversas atrás da porta, Zack.

— A curiosidade sempre bate a porta, não? — Zack disse, sentando-se na cadeira onde Roxas estava anteriormente. Ele encarava Cloud com um olhar enigmático, parecido com os que Cloud sempre jogava para ele.

— Porque esta me encarando?

— Nada — ele disse — É que nunca pensei que você seria capaz de tanto pela Naminé — Zack disse, com um sorriso leve no rosto.

Após a declaração, Cloud levantou-se calmamente da cadeira e disse:

— Eu sou capaz de tudo por aqueles que eu amo... E eu amo o Roxas demais pra ver seu coração partido — Cloud falou, enquanto saia da cozinha sem dirigir contato visual com o irmão...

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Depois do breve encontro com os amigos na lanchonete de Tidus e Yuna. Ventus e Selphie andavam pela rua de mãos dadas a caminho da casa do rapaz. Como a morena andava sempre levando Ventus para sua casa, ele achava que não havia nada mais justo do que ela dar as caras na sua de vez em quanto...

— Tem certeza que eu não vou atrapalhar... É que eu não me sinto muito bem na casa dos outros — Selphie falava. Apesar de já ter conhecido o pai de Roxas e ter achado-o muito legal, Selphie não gostava de ir à casa de qualquer pessoa. Sentia-se uma intrusa ou coisa do tipo...

— Não é a casa dos outros... É a casa do seu namorado, oras! — Ventus deu de ombros, dando uma leve risada correspondida por Selphie — Além disso, você já conhece meu pai, não é mesmo?

— Verdade, mas mesmo assim...

— Chegamos! — Ventus cortou a fala da jovem. Ele percebeu que ela ainda sim estava nervosa, pois acariciava o próprio braço e encarava o chão — Hey — ele chamou sua atenção, pegando seu queixo com uma mão e dando leves beijos na boca de Selphie. Não podia negar que eram bons, mas Selphie realmente não estava com muita cabeça para beijar naquela hora — Não se preocupe você vai ficar bem. Eu prometo — ele estava só sorrisos para a garota. Esta encheu os pulmões de ar e logo o soltou, piscando um pouco e aceitando a ideia.

— Tudo bem, eu... Vou tentar parecer normal! — ela declarou, dando um leve sorriso para esquecer os problemas. Ventus a abraçou com um braço e os dois entraram na casa do jovem.

Estava tudo exatamente como da ultima vez, e Selphie lembrava tudo até os mínimos detalhes: Um corredor logo a entrada, a cozinha era à direita, a sala à esquerda e os quartos no andar de cima... A decoração era a mesma e até o cheiro de perfumador era o mesmo...

— Pai eu cheguei! — Ventus gritou, anunciando sua chegada.

— Estou aqui — Terra gritou de volta, sua voz vinha da cozinha. O bom cheiro vindo dali denunciava que ele estava preparando o jantar.

— Pai, eu trouxe a Selphie aqui hoje pro jantar, tudo bem? — Ventus disse, entrando na cozinha abraçando Selphie pela cintura. O homem olhou sorridente para os dois.

— Claro. Eu já estranhava o porquê da Selphie nunca vir aqui, Ventus... — ele disse, saindo de trás da bancada do fogão e indo até eles, cumprimentando Selphie com um beijo rápido na face — Esta com fome, Selphie? — ele perguntou.

— Na verdade não muito. Acabamos de sair de uma sorveteria, então... — Selphie disse, tentando parecer social na frente de Terra. Contudo, sua testa e suas mãos estavam suando frio e seu coração batia acelerado, sorte que ela estava usando uma franja naquele dia. O homem riu de sua frase, apesar dela ainda sim parecer nervosa.

— Bom, mas aposto que consigo abrir seu apetite — Terra brincou e Selphie riu, se acalmando um pouco por Terra ser uma pessoa descontraída, o que ajudava um pouco...

XX

— Então, você estava com medo de vir aqui? — Terra perguntou. O jantar já estava pronto, omelete com arroz e bife. Os três estavam na mesa da cozinha, que era razoavelmente grande, conversando e comendo ao mesmo tempo.

— Não é isso, é que... — Selphie procurava as palavras certas. Não queria magoar Terra com suas palavras. Vendo isso, Ventus tentou interferir.

— É que ela não gosta muito de visitar a casa dos outros pai. Selphie diz que não se sente bem — Ventus explicou, tirando as palavras da boca da garota, mas de uma maneira mais certa...

— Entendo... — Terra disse, com as duas mãos em um copo.

— Não é nada com você, Sr. Terra, mas é que eu...

— Eu entendo Selphie, na verdade... Era a mesma coisa com Aqua! — Terra soltou uma risada. Os dois jovens ficaram confusos ao ouvir a frase e faziam cara de interrogação.

— Como assim, pai? — Ventus perguntou. Terra sorria

— Filho, a sua mãe era uma moça quase tão tímida quanto a Selphie... Sempre evitando compromissos com estranhos e se sentia incomodada na casa dos outros — Terra falava, lembrando da face de Aqua que ainda era uma memória viva em sua cabeça.

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Ventus sabia, e aparentemente também era nítido para Selphie, que Terra provavelmente nunca iria se relacionar com alguém de novo. Para Terra, Aqua sempre foi e sempre seria a mulher de sua vida e não seria capaz de dar o mesmo amor que deu a Aqua a outra mulher.

— Senhor Terra...

— Por favor, só Terra, Selphie — ele pediu.

— Terra... Eu acho que a mãe do Ventus deve ter sido uma pessoa muito feliz, rodeada por uma família tão especial quanto a de vocês — a garota falou — Mas... Eu também sei o que é perdeu um ente querido...

— Você... Perdeu alguém especial, Selphie? — Terra perguntou. Ventus apenas observava, o papo estava ficando um tanto triste.

— O meu avô... Morreu quando eu tinha treze anos. E basicamente eu perdi o meu pai... Ele foi pra uma clinica injustamente quando eu tinha nove anos e pensaram que ele tinha problemas mentais por culpa de uma acusação do chefe dele... E vai demorar mais dois anos pra sair da cadeia. Minha mãe nunca me deixou ir lá, o meu relacionamento com ela não foi muito fácil depois disso.

Após ouvir a história, Terra começou a refletir consigo mesmo por não achar justo que Selphie não pudesse ver seu pai depois de tanto tempo...

— Selphie, você... Quer ver o seu pai? — ele perguntou.

— Eu não posso, a minha mãe não deixaria...

— Selphie! — Ventus interrompeu aquele papo dele e a garota o olhou — Para de pensar no que sua mãe vai pensar toda hora, você tem esse direito!

— Mas Ventus, o que ela faria se descobrisse?

— Você tem uma irmã, certo? — Terra perguntou.

— Sim, a Serah.

— Quantos anos ela tem?

— 19.

— Chame ela. Se ela for conosco, não vai dar nenhum problema e você vai poder vê-lo — Terra aconselhou. A garota realmente queria ver seu pai depois de tanto tempo e era sua chance, mas só dependia dela.

Ventus pegou as duas mãos de Selphie e olhou de fundo em seus olhos.

— Pense no que realmente quer Selphie! — ele disse. Selphie bem em tudo aquilo e, por fim, decidiu...

— Quero que vá comigo! — ela declarou. Ventus abriu um sorriso pelo convite, ele realmente queria conhecer o pai de Selphie não importa o quanto ele poderia odiá-lo.

— Claro que eu vou — ele lhe beijou a testa e esta sorriu por isso.

— Ótimo! Selphie chame sua irmã. Vamos essa noite...

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Serah e Axel estavam na casa dele, ajeitando a mudança...

Os dois decidiram que, como em breve teriam um filho, teriam que viver sob a mesma casa e, na casa de Serah que não seria pelo temperamento de sua mãe...

— Como sua mãe reagiu quando você disse que tava saindo de casa? — Axel perguntou, tirando uma caixa do carro e levando para dentro de casa, em companhia de Serah que também levava uma caixa.

— Bom... Até que foi pacifico... — ela disse, como toda boa mentirosa...

— Como é que é?! — A mãe de Serah gritou tão alto e em uma nota tão perfeita, que quebrou a xícara de café que estava em suas mão. Foi pura sorte não ter estourado os tímpanos de Serah também.
— Não é a toa que você era cantora de ópera, mãe... — Serah falou, “desentupindo” o ouvido...”

Sério? Ela não quebrou nada não? — Axel brincou. Já havia conhecido a mãe de Serah... Uma vez...

— Não, ela aceitou tudo muito bem! Até me deu um vaso pra casa nova, olha! — ela sorriu, tentando disfarçar a mentira descarada que havia contado.

— É, um belo vaso! — Axel elogiou.

— Ai meu Deus! — Serah gritou, assustando Axel. O fato foi que ela havia se lembrado de um pedido que havia recebido a alguns dias atrás...

— O que foi Serah? — ele perguntou.

— Ah... — ela pensava em como dizer aquilo. Era um pedido um tanto que “grave” — Axel senta aqui, precisamos conversar... — ela falou. Axel não havia entendido muito bem e agora temia o que poderia ser... — Você sabe que o bebê já tem dois meses de gestão né? — ela perguntou.

— Sim... O que tem? — ele perguntou.

— E você sabe também que o bebê tem um padrinho e uma madrinha não é?

— Sim...

— Então... — ela falou, tentando procurar um jeito de falar aquilo para Axel. Mas aquele drama estava matando-lhe.

— Serah, desembucha? — ele disse, não agüentando mais.

— Ok, Axel! Eu tenho duas primas que eu amo e tão loucas pra serem madrinhas desse bebê! Mas elas moram no outro lado da cidade e elas querem ficar hospedadas aqui até o nascimento dele, desembuchei o bastante?! — ela gritou.

— Como é que é?! — Serah havia gritado tão alto que todos na casa haviam escutado. Zack, Cloud e Roxas rapidamente haviam chegado à sala e estavam encarando-os — Mas duas garotas vão aparecer por aqui? — agora Zack é quem havia gritado. Axel estava boquiaberto, mas logo tratou de responder. Era seu filho, tinha que falar

— Pelo visto sim né...

— Isso é um sim pra mim?

— Eu também não sei... Isso é um sim? — Roxas perguntou.

— Isso é um talvez — Axel disse e Serah cruzou os braços a sua frente — Qual é, por que elas não podem ficar num hotel?

— Ah, um hotel? Tudo bem, eu mando a conta pra você então! — Serah disse, e os três a porta deram risada — Ah, por favor, Axel! A casa é grande e eu já notei aqueles dois quartos de hospedes que tão sobrando, elas podem ficar lá...

— Sem falar que o Cloud pode desencalhar de uma vez com uma das primas dela — Zack falou dando risada e levou uma cotovelada do irmão — Calma, é brincadeira.

— Nem brinque com isso! A Tifa é muito reservada além de ser gótica

— Então combinou, porque o Cloud também faz jeito gótico então...

— Você quer botar dois góticos na minha casa, Serah, é isso?! — Axel gritou, e apesar de ser sério, aquilo saiu com brincadeira, fazendo até ele rir, mas Cloud não gostou nada.

— O Cloud não é gótico! Ele é loiro, oras — Serah o defendeu.

— Já falei que adoro a sua namorada, Axel? — Cloud perguntou e Axel queimou em ciúmes.

— Tira o olho, Cloud.

— Opa, quer parar de enrolar? Eu quero saber se elas podem ficar aqui! — Serah perguntou, deixando Axel em cheque-mate. Ele sabia que a casa ficaria lotada de gente quando um dia só teve ele e o Roxas... Mas por outro lado, seria bom ter a casa lotada...

— Tudo bem, elas podem ficar! — Axel falou e, logo, Serah logo selou seus lábios nos de Axel, como se agradecesse o favor.

— Obrigado, Axel...

— Ta, ta tudo muito lindo, muito divertido, há há há, mas eu queria saber se também to aceita de volta? — ela perguntou. Aquela voz inconfundível falou pendurada na porta. Só podia ser uma pessoa...

— Yuffie?! — Roxas gritou. Ele viu a garota bem ao seu lado na porta.

— Surpresos em me ver?

— Surpreso? Yuffie, eu vou matar você! — Roxas disse. Quando percebeu que o clima era brabo, Yuffie tratou de largar a mochila no chão e começar a correr pela casa — Yuffie, volta aqui sua trairá! — Roxas começou a correr atrás dela.

— Isso é muito pra minha cabeça, eu vou dormir... — Cloud disse.

— Ainda não é de noite, Cloud! — Zack gritou para o irmão que subia as escadas.

— Por isso mesmo! — ele disse, enquanto todos os que ainda estavam na casa riam.

Enquanto ria, Serah percebeu que Ventus e Selphie estavam parados na porta da casa... Ela sabia que Ventus morava em frente, mas queria saber o que eles faziam ali.

— Selphie? Ventus? O que estão fazendo aqui? — ela perguntou, em tom comedido na voz e indo até eles. Serah mantinha um sorriso apesar da cara preocupada dos dois... — Aconteceu alguma coisa? — Serah perguntou. Os dois se entreolharam e ela decidiu falar de uma vez...

— Serah, nós estamos indo ver o papai... — Selphie falou e, naquele mesmo segundo, Serah arregalou os olhos e sentiu suas pernas tremerem fortemente. Todos naquela casa já sabiam que Serah tinham o pai preso. Vendo a situação, Zack achou melhor dar privacidade.

— É melhor eu ir separar o Roxas e a Yuffie... — ele falou indo atrás dos mesmos...

Serah ainda não podia acreditar no que estava ouvindo, piscou os olhos rapidamente e ainda via os dois em sua frente, estava provado que não era um sonho. Selphie a pegou pelos braços.

— Serah, Serah escuta... Eu sei que você não vê o papai desde que você tinha a minha idade, eu também to com medo, mas não quer vê-lo depois de tanto tempo? — ela perguntou.

Serah realmente sentia saudades do pai e queria vê-lo, já poderia ter o feito depois dos dezoito, mas sempre lhe faltou coragem. A oportunidade havia chegado e, ela sabia que precisava agarrar apesar de seu medo...

— Ok... Eu vou! — ela falou, passando o braço pelos olhos tentando conter as lagrimas que queriam cair ao lembrar os bons momentos que passou com seu pai e da injustiça que havia acontecido com o mesmo...

— Serah, você... Quer que eu vá também? — Axel, que chegava por trás da moça, perguntou. Ela se virou para ele e lambeu os lábios que estavam secos, enquanto o encarava.

— Não posso pedir que faça isso! — ela disse, balançando a cabeça negativamente.

— Mas eu quero! — ele disse, colocando a mão em seu ombro — Quero conhecer o avô do meu filho e o pai do amor da minha vida — Axel disse, e novamente Serah colocou um sorriso nos lábios. Ventus e Selphie, que estavam presenciando a cena, sorriram um para o outro com a declaração de Axel e seguraram as mãos...

— Cara, isso é tão brega! Só você pra me fazer rir em um momento desses — Serah disse, abaixando a cabeça e logo a levantando novamente — Vamos? — ela perguntou e Axel fez “sim” com a cabeça...

Continua...