Bade - Sempre Juntos

Luta no Palco


LEIAM AS NOTAS INICIAIS E FINAIS POR FAVOR! ;D

Jade West

Fui pra escola sozinha, minha mãe tinha mandando um carro pra mim é seria útil, falando em mãe ela estava com meu pai em algum lugar que eu não sei onde. Já que meu pai vivia viajando e ela ia com ele. Ao chegar à escola, não encontrei o Beck, então o sinal tocou e eu André, Cat e Robbie fomos para aula, chegando lá me deparo com uma cena um tanto que engraçada, Beck estava no chão e a Tori estava em cima do instrutor de luta, que ensinaria a Beck como fazer uma cena de luta, eu tinha me esquecido, por isso que ele não veio me buscar.

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– SOLTA ELE AGORA! PORQUE TA BATENDO NELE SEU MONSTRO? – Gritava Tori nas costas do tal instrutor que eu esqueci o nome.

– Relaxa! O que é que você ta fazendo? – Perguntou o professor, já tinham tirado a Tori de cima dele.

– Esse cara tava batendo no Beck! – Tentou Tori.

– Ai coitadinho! – Falei sarcástica como sempre.

– A gente tava treinando! – Explicou Beck, ele nem devia satisfações a ela, mas eu adorei já que a Tori ficou parecendo uma boba na frente da turma toda.

– Esse aqui é o Raz! – Disse o professor. - Ele e dublê profissional e eu o contratei para lhes ensinar a fazer lutas coreografadas! – Explicou.

– Agora a Tori vai dizer: “O que é luta coreografada?” – Falei imitando a Tori com sua voz extremamente irritante.

– Só que eu não ia dizer isso! – Tentou, ela virou para o André e deve ter perguntando pra ele do que se tratava, já que ela era burra demais pra sacar dessas coisas.

– Eu fiz aula com ele no verão passado! – Disse Beck, mas porque diabos ele ainda tava dando satisfações a ela?

– Parecia que ele tava te machucando! – Falou Tori sendo doce como sempre me causando enjoo.

– E você com isso? – Perguntei interrompendo sua melosidade.

– É que eu achei que ele já sofresse muito namorando você! – Atreveu-se como ela pode?

– Quer sentir dor? – Perguntei indo pra cima dela, senti as mãos de Beck nos meus ombros, é ele conseguia me acalmar, mas aquela garota, já tava me tirando do sério.

– EI... Porque a gente não senta ali! – Falou apontando pra cadeira, e me empurrando.

– Eu e você temos que ter uma conversa depois! – Sussurrei, não queria que ninguém visse que eu estava com ciúmes. O dublê profissional deu uma pequena amostra de luta de mentirinha com a Cat, que ficou feliz por não se machucar.

– Vou separar os pares, e cada dupla vai ter que fazer uma cena de luta com a ajuda do Raz! – Disse o professor.

– Achei que ele chamava Steve! – Disse André, e realmente ele tinha cara de Steve.

– Ele parece um Steve! – Falou a Vega, tirando as palavras da minha boca.

– Meu nome é Raz! – Falou o dublê, ele tinha cara de ser retardado.

– Bom as duplas vão ser Beck e Cat... – Fiquei feliz, por não ser com a Vega, mesmo sendo uma cena de luta, eles teriam que ensaiar juntos e isso seria patético. – André e Gueen. Tori e Jade! – Bingo! Até que enfim uma oportunidade perfeita de acabar com a Vega.

– Eu e quem? – Perguntou Tori incrédula. Apenas fiz uma cara malvada e o sinal tocou.

– Olha é que minha parceira... – Tentou Tori, ela estava ferrada literalmente o professor não deu atenção.

– HEY parceira... Mal posso esperar pela nossa cena... De luta! – Falei sorrindo vitoriosa, e saindo da sala, Beck apenas me olhou nervoso. Nós saímos dali e já era hora de irmos pra casa, e de novo estávamos no seu carro a caminho da minha casa. Deixei meu carro parado de frente a escola.

– Jade! Eu sei o que você ta planejando! – Falou Beck me tirando dos meus pensamentos malvados.

– Não sabe não! – Devolvi.

– Sei sim! Você quer bater na Tori na cena de luta, mas sabe que se fizer isso vai ganhar detenção não é? – Falou ainda dirigindo.

– Eu não ia fazer isso! – Menti, mas ele estava certo, não queria uma detenção em pleno sábado quando podia estar com ele.

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– Jade! – Advertiu.

– Tá, é detestável como você me conhece tão bem! – Falei rindo minimamente. – Mas às vezes é fofo! – Falei dando língua pra ele. Ele parou o carro de frente para minha casa como sempre fazia, saímos e ele ficou encostado no carro me observando.

– Eu sei o que tem por trás de sua mente maléfica! – Disse rindo. – Mas o caso é... Você não pode bater na Tori e sabe disso, então tire esses planos de sua cabeça e vá pensar em algo para sua cena com ela, boa noite! – Falou me advertindo, e me dando um selinho, ele se foi e eu já estava pronta pra dormir, quando uma ideia de como acabar com a Tori, veio em minha cabeça. Já era de manhã, acordei-me, me arrumei e fui para a escola, tivemos a primeira aula normal, e agora íamos para o almoço, Beck e eu.

– HEY você viu o filme que passou ontem à noite? – Perguntou, tirando minha atenção do meu prato.

– Qual?

– “A Tesoura”, lembrou-me você! – Falou sorrindo e alisando minha mão na mesa, por sorte nem o André, nem a Cat e muito menos a Tori vieram até nós.

– Então... Você viu uma menina atisourando outra garota e lembrou-se de mim? Que romântico. – Falei brincando, e que palavra era atisourando? ri por dentro.

– É... Você é tão fofa quanto à menina que “atisourava!” – Falou e nós rimos. Fomos para a aula ver a cena da André e de uma menina ai, não muito importante. Eu já tinha treinado com a Vega antes, sem falar nada, assim como o Beck já tinha treinado com a Cat, mas o melhor iria vir no final.

– A seguir nós temos: Tori e Jade! – Falou o professor, me levantei animada. Joguei um olhar rápido para a Tori, concerteza ela estava com medo, mas não fazia nem ideia do que eu ia fazer.

– HÃN... Tudo bem! Pra nossa cena eu vou fazer uma velhinha que está voltando do Bingo... – Explicou a cena.

– E eu um assaltante violento! – Expliquei, vi Tori tremer, adorava causar medo nela, era bom pra meu ego.

– É... Um bem violento que me assalta e não me machuca de verdade! – Falou. Retirei-me e fui para um canto escuro.

– Legal! Tomem cuidado e se alguma coisa de errado acontecer, gritem a senha pra parar que é... Noz manteiga! – Falou o dublê, o que seria Noz manteiga? Como eu suspeitava ele é retardado.

– Certo gente! Preparar e... – Falou o Professor.

– NOZ MANTEIGA! – Gritou Tori, acho que com medo.

– O QUE? – Perguntei irritada.

– Tori qual o problema? – Perguntou o professor.

– HAN... Eu só tava testando a senha e... É ela funciona! – Falou Tori, ninguém entendeu. – Tá bom to pronta. - A cena começou com a Tori fazendo uma velinha, ela falava contente sobre o bingo. Quando entrei na cena, querendo assaltá-la de mentirinha, Tori girou a bengala e aconteceu tudo que eu queria, pareceu que ela tinha acertado meu rosto, cai no chão, e ao mesmo tempo coloquei sangue falso no meu olho como parte do plano e levantei fingindo dor e falei a senha todos vieram ao meu encontro, estava feliz, tinham acreditado.

– Tudo bem? – Falou Beck preocupado.

– Não! Ela bateu no meu rosto de verdade! – Reclamei.

– Não bati não! – Tentou Tori se defender.

– Fala isso pra o meu olho roxo! – Coloquei a mão no olho fingindo dor, todos acreditavam em mim. Ela pegou uma cadeira para que eu pudesse sentar, mas a cadeira era preparada então cedeu assim que sentei, aumentando meu teatro. Estavam colocando algo gelado no meu olho.

– Vai ficar tudo bem ta? Só acho que vai ficar um pouco inchado! – Falou Beck do meu lado, enquanto Tori falava com André e Cat sobre alguma coisa.

– Tá, só que ta doendo muito! – Menti novamente, Beck parecia preocupado.

– JADE! Você sabe que não bati em você, eu girei mais errei! – Tentou Vega.

– Olha Tori... – Tentei argumentar, mas me fingi de fraca e as pessoas me seguraram apavoradas.

– Mas eu não bati nela! – Falou Tori ainda tentando se defender, mas ninguém acreditava afinal eu fui uma ótima atriz e ninguém mandou ela beijar meu namorado.

– Alguém pode chamar minha mãe? – Tentei ser mais dramática.

– Eu ligo pra ela! – Falou meu namorado atencioso.

– Ela não precisa da mãe... NÃO PRECISA INCOMODAR A MÃE DELA! – Tori parecia mais nervosa.

– Mas eu tenho que ligar pra mãe dela! – O escutei falando pra ela, enquanto as pessoas me levavam pra fora da sala.

– E eu achei que estávamos começando a ficar amigas! – Cheguei ao ponto mais alto do drama, no fundo eu estava rindo por dentro. Beck me colocou cuidadosamente no carro e me levou pra casa como sempre fazia, mas agora me paparicava mais que o normal.

– Você está bem? – Perguntou atencioso.

– NÃO! Meu olho ta roxo! – Fiz drama.

– Olha não usa drama comigo, você sabe que exagerou lá não foi? Tudo bem que a Tori acertou você, mas você não é de fazer isso, ficou lá dizendo coisas como “e eu que pensava que a gente tava ficando amiga”, como assim? Você nunca faria isso, não em sã consciência pelo menos. – Desligou o carro olhando pra mim.

– Tudo bem que a Tori me acertou então? – Perguntei boba, como ele podia dizer isso.

– Você sabe que não fui isso que eu quis dizer não sabe? – Perguntou.

– Não eu realmente não sei Beck! Desde quando essa garota entrou no colégio você ta diferente comigo! – Falei agora saindo do carro furiosa.

– Jade escuta, só to dizendo que você foi dramática lá no palco e você não é assim, não com os outros pelo menos, mas me escuta, eu sei que a Tori não fez por mal.

– Como ainda pode continuar defendendo ela? – Perguntei indo até a porta da minha casa, tentando procurar minhas chaves na bolsa, pois já tínhamos chegado.

– Escuta! Eu só acho que a Tori não teve culpa e veja agora, você continua machucada, mas não está ligando pra dor e tá brigando comigo, só quero entender porque aquele drama todo lá na escola? – Perguntou. Realmente eu tinha que ficar calma se não o plano não ia dar certo.

– Tá me desculpe... Agora cadê a droga das minhas chaves? – Falei ainda vasculhando na bolsa.

– Estão aqui! – Entregou-me as chaves. – Peguei da sua bolsa quando você foi ao banheiro, liguei pra sua mãe e ela disse que não podia vir pra cá então eu vou cuidar de você e dormir aqui até que a dor passe! – Falou mexendo nos meus cabelos e selando nossos lábios, era um beijo apaixonado e preocupado, ele parecia aflito pelo meu olho roxo, e eu me sentia culpada fazendo isso, mas não podia deixar ninguém saber, principalmente ele.

– Tudo bem entra, mas você dorme no sofá! – Falei jogando minha mochila em algum lugar.

– Oh! Jade! – Reclamou pidão.

– Nem pensar mocinho sou uma dama de respeito! – Falei rindo, ele riu também. Eu até deixaria ele dormir comigo lá em cima, mas sabe como o Beck é, ele tentaria algo e eu não podia deixar o plano do olho roxo a perder. Subi e tomei banho, colocando um estilo de tapa olho no olho machucado e desci as escadas. – WOW! – Falou com a mão na boca, olhando para minha camisola, preta de ceda. Dei um selinho nele e subi as escadas novamente. Acordei, tomei banho e fiz a maquiagem do olho roxo de novo, desci as escadas e Beck já estava pronto, concerteza tinha tomado banho no outro banheiro.

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– Já comeu? – Perguntei.

– Já e você? – Falou me dando um beijo na bochecha.

– Não! Eu compro um café no caminho. – Falei sobre minha incrível paixão sobre café. Ele assentiu, comprei um café e fomos para o colégio, ainda me fazia de vitima. Tivemos as aulas normais e já era hora do almoço, fui sem Beck, sentei-me à mesa e o avistei comprando seu lanche.

– E ai ta melhor? – Perguntou se sentando de frente pra mim.

– Meu olho dói! – Respondi.

– Ah! Qual deles? – Fez uma piada, eu riria, mas estava sem o maior senso de humor.

– Gracinha! – Falei e ele riu de canto. – Eu quero café! – Reclamei.

– Qual é a palavra mágica? – Perguntou.

– Vai pegar o café? – Perguntei mandona. Ele apenas esperava que eu disesse as palavras, seu olhar pidão, é e outra vez ele consegue tirar minha pose de durona. – Por favor! – Falei e ele riu de canto como eu gostava que ele fazia.

– A palavra mágica era “Loção”, aceito seu, por favor, porque seu olho ta dodói. – Falou como criança e se levantou pra me comprar um café.

– Traz açúcar! – Mandei.

– Eu já sei o que fazer! – Realmente ele sabia, já que sempre comprava café pra mim. Fiquei sabendo que a Tori foi conversar com o orientador da escola, isso estava ficando cada vez mais divertido e segundo as ultimas noticias, ela tinha ficado de castigo. Uma menina acabou de jogar refrigerante na minha cara, eu bateria nela, se não tivesse que pensar em algo pra esconder a provável farsa no meu rosto, a maquiagem desmancharia em questão de segundos.

– Jade eu sinto muito! – Tentou a garota desconhecida. – Por favor, não me destruía socialmente? – Implorou.

– Esquece isso! – Falei pegando minha bolsa e saindo de lá. Encontrei com André no caminho, péssima hora pra ele vir falar comigo.

– Jade! – Disse André.

– Eu não posso falar agora! – Falei continuando a seguir meu caminho.

– Jade, Jade! – Continuou.

– O QUE É? – Fui grosa com ele.

– O que aconteceu com seu olho? – Perguntou me fitando, desviei o olhar.

– Tori me bateu com a bengala! – Falei o que parecia obvio, mas ele continuava me olhando.

– É, mas eu nunca vi um olho roxo... Escorrer! – Falou tocando na tinta que estava perto do meu olho. – Isso é maquiagem! – Me acusou. – Tori não bateu em você não é? – Tentei pensar em algo, mas não conseguia pensar em nada. – Olho roxo falso e o sangue é falso?

– Olha! Você não pode contar isso pra ninguém principalmente pra Tori! – Tentei, mas no fundo eu sabia que ele ia contar.

– Eu não vou! – Falou distanciando-se. – TORI! TORI! – Começou a gritar e a correr de mim que corria atrás dele como uma louca. Não consegui pegar o André a tempo e acabei esbarrando em Beck por acaso, ele viu meu olho roxo falso assim como André e não me levou em casa. Fui pra casa usando meu carro que ainda estava parado de frente a escola. Escutei a campainha tocar, era Beck.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei grossa.

– Vem comigo! - Me puxou pela mão. Apenas escapei da sua mão e entrei na casa de novo fechando a porta na sua cara. – JADELYN WEST! – Gritou lá fora, AHH, mas que saco! Como ele consegue isso? Abri a porta e ele balançava a chave de casa, ele sabia que eu voltaria, e mesmo que eu não fizesse, Beck entraria e me levaria à força, entrei no carro e ele seguiu para algum lugar.

– Porque não me levou pra casa depois da escola? – Reclamei chateada, ele dava mais importância pra essa Tori do que a mim.

– Porque você mentiu! Jade como pode fazer isso? – Perguntou ainda olhando para a estrada.

– Porque você presta mais atenção a Tori do que a mim! – Desabafei.

– Isso é mentira e você sabe disso, já que eu fiquei muito preocupado com você, quando se machucou, Jade deixa de besteira eu amo você. – Falou me amolecendo, com aquele olhar de pidão.

– Tá eu sei é só que... Tá me desculpe, de verdade! – Falei.

– Não é a mim que você deve pedir desculpas! – Falou levantando a sobrancelha.

– EU NÃO VOU PEDIR DESCULPAS A TORI! – Reclamei.

– Ah vai sim! Sabe por que você vai? – Fiz que não com a cabeça, fazendo biquinho. – Porque eu te amo e não tem nenhum motivo pra ficar com ciúmes da Tori. Afinal eu estou namorando você e não ela! – Disse parando o carro.

– Tudo bem! – Joguei as mãos para o auto derrotada. – Você não vem? – Disse saindo do carro, e vi que ele não.

– Não, não! Tenho que ajudar a Cat, Robbie quer que ela conheça os pais deles, porque parece que ela o beijou pra mostrar que era só um beijo de mentira e ele acha que ela o ama. Enfim a Tori está ai no teatro, vai lá e se desculpe com ela, depois disso pode ir pra casa, já que fica a poucas ruas daqui! – Falou me punindo, bufei irritada. – HEY minha morena linda, você sabe que é a coisa certa a se fazer não é mesmo? – Perguntou sorrindo bobo, devolvi, mesmo estando irritada com ele.

– Que seja! – Reclamei saindo dali, ele me soprou um beijo e entrei no teatro todo sujo de comida, já que tinham feito uma peça lá, encontrei a Vega acocorada limpando a sujeira. Assim que me viu se surpreendeu.

– Eu não entendo, eu sei que o André te contou que eu fingi tudo, e que... Isso é macarrão com queijo? – Perguntei olhando para a parede.

– Parece que é né! – Falou o segurança atrás de nós.

– Porque ta aqui? – Perguntou Tori.

– Porque você ta aqui? Porque não me entregou? - Revidei ainda não entendendo.

– Porque nós estudamos nesta escola e não vai ser legal pra nenhuma de nós duas ficar brigando. – Isso era verdade.

– Então vai deixar eu escapar dessa? Você pegou detenção e perdeu um ponto e tá tirando crostas de pudim da parede numa sexta a noite só pra eu não me ferrar? – Perguntei ainda não entendendo.

– Basicamente! – Falou sendo como sempre a boazinha.

– Olha não pode ser legal comigo quando eu fui má com você não é assim que funciona.

– Então tenta ser legal comigo alguma hora talvez de certo? – Não mesmo, ela estava sendo toda boazinha, enquanto eu me sentia um lixo. – Agora vai deitar ta bom? Eu tenho que tirar essa cebola daqui! Ou esse pus de cebola. – Tentei não rir, até que ela era legal. PERA O QUE EU TO DIZENDO? AAII porque o Beck tinha que me mandar vir aqui? Ia embora, mas a culpa me segurou firme no lugar, ajudei a Tori que ficou sem entender, mas assentiu. Coloquei musica para que me desse mas animo para continuar a ajudá-la. É ela era legal! Pra minha má sorte. Chamamos o segurança para vir limpar com a gente e ele veio, puxei Tori para a saída e ele nem percebeu enquanto dançava como um Mané. Então seguimos para a parada do ônibus, minha casa ficava algumas ruas, então deixei Tori na parada e segui pra minha casa, é até que ela era legal mesmo, talvez meu namorado gostasse tanto dela, porque ela era doce e meiga e tinha uma voz que me enjoava, será que eu devia ser assim? Nem acredito que isso passou pela minha cabeça, ia dormir quando o celular tocou.

– Oi! Conseguiu com a Cat? – Falei vendo que era Beck.

– Sim, foi meio difícil fazer o Robbie desistir dela, mas depois que seus pais souberam da verdade, eles o chamaram de fracassado e ele desistiu! – Me fez rir.

– É talvez ele seja mesmo! – Disse malvada.

– Não seja maldosa! – Reclamou. – Conseguiu com a Tori? – Perguntou.

– Sim não foi tão difícil, mas não quero mais falar sobre isso, adeus! – Falei quase desligando o celular.

– Eu te amo! – Falou, apenas desliguei o celular, com certeza ele fez uma cara boba do outro lado da linha. Deitei minha cabeça no travesseiro, é minha semana foi bem cansativa, então dormi como uma pedra.