Dramione - O Improvável Aconteceu.
Como eu odeio trovões!
***
Horas depois Hermione acordou no hospital da escola, com a mão enfaixada e com o corpo dolorido.
— Oi, pequena- disse Draco chegando perto dela.- Como está se sentindo?
— Bem... Só com uma dor na minha mão... O que aconteceu? Cadê aqueles comensais?
— Bom, você levou um Estupefaça e caiu desacordada e os comensais... Eu sei apenas que estão em Azkaban.
— Ah... Cadê Gina? Ela está bem?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Nem um pouco... Ela saiu daqui a uns poucos minutos. Veio ver se você acordou.
— Atá... E eu já posso sair daqui? Não suporto esse lugar.
Draco riu.
— Sim, já pode ir.
Ela se levantou com ajuda de Draco, já que não podia se apoiar com as duas mãos e os dois saíram dali.
— Draco, que horas são?- Hermione perguntou.
— 01h e 23 da madrugada, por que?
— Droga, onde eu vou dormir? A Mulher Gorda não vai deixar eu entrar uma hora dessas!
— Então fica no meu- ele disse sorrindo. Sabia que ela daria piti.
— O que? Tá louco é, Draco? Eu não vou dormir no mesmo quarto que você e seus amigos!
— Querida Hermione, eu, Draco Malfoy, tenho certas... Prioridades- ele disse piscando para ela.
— Prioridades? Como assim?- perguntou a garota curiosa.
— Venha comigo e vai saber- ele sorriu malicioso.
— Nunca! Eu não vou com você para o seu quarto.
— Então durma no corredor- ele disse saindo dali.
Hermione pensou um pouco e decidiu ir com ele, afinal, que mal teria? Ela podia arrancar o 'negócio' dele se tentar fazer alguma coisa com ela.
— Draco, espera!- ela o chamou.- Eu vou... Mas se você tentar alguma coisa eu te mato.
— O.K, O.K- ele sorriu e os dois saíram andando.- E eu não vou tentar nada, garota! Tá achando que eu sou quem?
Ao chegarem na porta do Salão Comunal da Sonserina, Draco disse a senha para entrar e depois subiram as escadas rumo ao quarto do rapaz.
— Sangue de Dragão- ele disse e a porta do quarto se abriu.
No quarto tinha uma cama king size em frente a uma janela, um sofá, uma mesa com uns livros em cima, um guarda-roupa e um banheiro.
— Uau! Aqui é... muito bonito.
— Eu sei, é meu quarto- ele falou todo convencido.
— Idiota- ela disse.- Você dorme no sofá e eu na cama.
— Nem pensar! Eu durmo na cama e você no sofá.
— Não, eu durmo!- ela disse se jogando em cima da cama.
— Nada disso! Pode sair dai- ele falou se deitando na cama e empurrando ela.
— Não, Malfoy.
— Então te vira! Daqui eu não saio.
— O.K, mas você dorme o mais longe possível de mim que essa cama pode permitir- ela se rendeu enfim.
Ele apenas riu. Hermione se embrulhou e fechou os olhos. Ainda não estava dormindo quando sentiu uma mão em sua cintura.
— Draco!
— Tá, tá... Sua chata!- ele resmungou.
— Chato é você- ela falou e de repente deu uma trovoada forte e Hermione se encolheu na cama. Ela odiava trovões.
Draco percebeu o medo da garota e tornou a passar seu braço por ela a puxando para perto de si.
— Draco pa...
— Eu não vou fazer nada demais, juro- ele disse.
— Tudo bem, mas só porque eu odeio trovões.
Ele revirou os olhos e riu da garota. E assim eles dormiram: abraçados.
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