We Are Young

Hangover


Quando Cath acordou no dia seguinte, ficou totalmente confusa. Não reconhecia o lugar onde estava, mas tinha certeza que não era a sua ‘casa’. Bom, pelo menos estou deitada em algo macio pensou, e logo reconheceu que estava em cima de um sofá. Assim que se levantou, com dificuldade, ela percebeu que estava na republica da festa do dia anterior, e que junto dela havia outras pessoas acordando confusas, provavelmente.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

- AI! – A garota praguejou quando sentiu as conseqüências do álcool da noite anterior. ‘ Ou meu celebro ta brincando de pular corda com um hipopótamo ou um elefante pisou na minha cabeça, essa dor é descomunal... ’ ela pensou, mas logo parou quando percebeu que isso só fazia a dor piorar.

- Hey, tudo bem Cath? – a menina ouviu (na verdade, ela achou que alguém estava gritando) uma voz peto de sua cabeça, e logo virou para trás e reconheceu seu companheiro de curso.

- Não grita Andy! – ela reclamou, e assim que ouviu a risada de seu colega, tampou os ouvidos com a mão, já que a voz repercutiu 20 vezes mais alta na cabeça dela.

- Ok, mas você não faz idéia de quanto sua situação esta cômica. – ele respondeu, e já na frente da jovem, estendeu a mão para a mesma. – Vem, vou te dar um remédio para dor de cabeça. – o garoto se explicou depois de ver a cara de duvida da colega, recebendo um baixo ok como resposta.

Assim que chegaram à cozinha, que incrivelmente estava mais bagunçada do que o resto da casa, a menina se encosta-se à bancada enquanto o colega tentou, inutilmente, achar algum remédio para a incrível ressaca. Enquanto o jovem procurava nos armários da cozinha, a garota percebeu que além de sua cabeça, sua perna estava ardendo. Quando olhou, percebeu que havia um corte do tamanho da palma de sua mão com sangue seco na panturrilha. ‘ Ótimo! Mais um machucado para a coleção! Já não basta na cabeça. ‘

- Bom pelo jeito alguém tirou a caixa de medicamentos daqui. – o menino fala com pena para a colega e logo complementa: - Vou lá em cima procurá-la, enquanto isso pode se sentar em algum lugar. – E o colega sai do cômodo e sobe as escadas para o segundo andar.

Seguindo as orientações do amigo, Cath resolve se sentar, mas logo percebe que é uma ação impossível. As únicas cadeiras que deveriam estar ao lado da bancada, estavam ocupadas por líquidos, substancias estranhas que a menina teve o desprazer de reconhecer, e que provavelmente demorariam alguns dias para sai por inteiro. Depois de desistir de se sentar, a garota se escorou no armário e fechou os olhos na esperança que a do passasse, em vão.

-x-

- Ei, você está bem? – a menina escutou depois de aproximadamente cinco minutos que estava sozinha. Quando olhou para cima, percebeu que havia um garoto, que ela reconheceu ser Paul, observando-a da porta cozinha.

- Mais ou menos, só to com um pouco de ressaca. – ela disse e riu um pouco quando se lembrou da demora de Andy.

- E esse machucado na sua panturrilha? – Antes que a garota conseguisse falar algo, o menino já estava na frente dela. – Senta na bancada que eu cuido disso para você. – ele disse e, mesmo confusa, a garota se sentou na bancada, que era mais alta do que pensava. Assim que o garoto achou a maleta de medicamentos (que mais parecia uma mala de tão grande), foi até a menina e começou a limpar o machucado da própria.

- Sem querer ser mal educada, mas por que você está fazendo isso? – ela disse quando o menino tinha limpado quase todo o ferimento. Essa fala fez com que ele a olhasse nos olhos da australiana, que acabou encarando involuntariamente os olhos verdes pó alguns segundos, o suficiente para sabe que eles eram lindos.

- Bom, eu sou medico e não podia deixa uma pessoa ficar com um machucado andando por ai como se não fosse nada. – ele disse olhando para a garota no inicio, mas logo depois voltando sua atenção para a cura do ferimento.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

-Ahh, isso explica. – a menina respondeu. - Hey, você conhece a Grace? Acho que eu vi vocês dançando ontem... – ela completou, mas colocou a mão na têmpora pelo esforço que fizera para se lembrar da festa.

- Bom, na verdade nos conhecemos sim, pegamos o mesmo ônibus... – ele respondeu, rindo faço em seguida. – E pelo jeito, ela deve ta lá na sala, no mesmo nível de ressaca que você.

- Hmmm, mais uma sofredora para me acompanhar – a jovem disse rindo.

- Bom, já acabei com o machucado. – Paul disse quando terminou de enfaixa a pena da garota, e recebeu um tímido obrigado. – Ahh, antes de você ir, uma pergunta. COMO você conseguiu um cote desse tamanho?- ele completou com a pergunta com uma cara incrédula incrivelmente exagerada, o que vez a menina rir.

- Bom isso eu gostaria muito de saber... – ela respondeu coçando a cabeça e examinando o ferimento. – Mas eu não sou um exemplo de coordenação motora sóbria, então bêbada deve ser beleza... – complementou com tom de sarcasmo e graça fazendo que o mais novo amigo risse do jeito da tal.

- Cath! Onde você ‘tá criatura?! – a garota ouviu seu nome sendo gritado por uma voz, que só poderia se de seu amigo Andy, interrompendo o clima entre os outros dois, que depois de riem, ficaram encarando um ao outro. Assim que ouviu o grito estridente, a loira tampou os ouvidos e murmurou umas palavras não muito gentis para o colega que a chamava.

- Bom acho que tem um ser te chamando... – o amigo médico falou rindo da cara de dor da festeira. – Deixa eu te ajudar. – ele complementou, e, surpreendendo a garota, pegou-a pela cintura e a passando para o chão. Logo após se recuperar da surpresa, a menina falou um obrigada e saiu à procura do garoto que a chamava, que estava acordando quase todas as pessoas da casa de tão alto que gritava.

-x-

- O que foi Andy? – Cat. falou quando achou o amigo na área da piscina (que estava totalmente poluída de copos, pratos e até bolsas) a chamando, só que com menos intensidade.

- Ahh, que bom que eu te achei. – ele falou e se virou para ela, e quando viu a cara de ‘Prossiga’, continuou: - É que tem uma menina, que eu acho que é sua amiga, que esta mais pedida do que tudo... – disse e coçou a cabeça.

- Como que ela é? – a garota perguntou curiosa.

- Mais ou menos baixinho cabelo e olhos castanhos... – falou tentando se lembrar.

- Ah, a Grace ! Onde ela está?

- Está vindo. – ele avisou e apontou para o lado, onde uma versão morta e com ressaca da Grace normal caminhava em direção aos dois. Quando chegou perto da atriz, a menina encostou a cabeça no ombro da amiga e falou um ‘vamos?’ quase inaudível.

- Ah, Cath, antes de você ir embora, quero te dar uma coisa. – o menino disse para a amiga e logo foi até uma espreguiçadeira, onde pegou uma sacola cheia do que pareciam ser DVDs. – Quero que você e suas amigas assistam isso, mas só quando estiverem em sã consciência.

Depois de receber o presente e se despedir do jovem, as duas amigas seguiram para a casa como zumbis, e quando chegaram, só reclamaram da do e da aula do dia seguinte e dormiram.