A minha razão
Capitulo 3
Fiquei pensando no que fazer enquanto tomava meu café. Minha avó me olhava de vez em quando e me dava um sorriso doce. Fiquei lembrando de quando eu estava no Brasil e estava atrasada para escola. Meu avô ficava brigando comigo e minha avó me lançava esse mesmo sorriso.
- Renesmee você está muito atrasada. Tem meia hora para se trocar e ir para escola. – falava meu avô.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!
- Deixe ela tomar café, querido. Espere um pouco. Ela se arruma rápido não é.
- Sim. – lancei o mesmo sorriso.
Suspirei com saudades daquela época. Voltei a me lembrar da minha relação com minhas amigas.
- Ai Ness. O que houve contigo, amiga? – perguntava Bia.
- Nada meninas. É que eu estou com saudades da minha família. – choraminguei.
- Calma nega. – me acalmou Heloisa. – Você ficará bem. Um dia você voltará.
- É. – falou Paty mais exaltada e animada. Sempre Patrícia. – Só que não é pra abandonar a gente.
- Nunca.
- Mudando de assunto, a gente precisa sair.
- Sair pra onde? – perguntei.
- Balada. Dã. – falou como se fosse obvio.
- Eu estava pensando, que tal a gente ir pra Royalle.
- Mas a Royalle é cheia demais. – reclamou Bianca.
- Mas é legal lá. – defendeu Patrícia. – Então a gente vai.
- Mais tarde a gente vai fazer compras. – Helo sugeriu.
Comecei a rir. Essas meninas eram muito baladeiras. Mas eu as adorava. Lembrei de como perdi o BV e o BVL.
Estávamos na casa dele fazendo trabalho com o restante da turma. Demos um jeito de sair para o escritório do pai dele. Ele me agarrou logo que entramos, e senti seus lábios me beijando avassaladoramente. Depois senti sua língua adentrando minha boca, assim que eu dei passagem ele começou a passa-la por toda minha boca. Depois começarmos a travar uma batalha com as línguas. Não tinha experiência nisso, deixava-me levar.
Meu primeiro beijo com catorze anos. Com o Gustavo.
Terminei de comer. Sai da mesa e me dirigi para o meu quarto. Peguei meu celular – um galaxy s3 mini – e vi se havia sms ou algum telefonema. Mas nada.
Sai do quarto e desci, com o celular. Fui porta afora. Iria respirar um arzinho. Mesmo que esteja frio. Disquei um número e depois de três toques Bianca decidiu atender.
-Alô. – atendeu.
-Oi.
- Migah! – ela celebrou. – estamos morrendo de saudades.
- Aham, sei. – revirei os olhos. – Se tivessem iriam me ligar.
- Há diferença de horário. Eu não queria atrapalhar seu sono ou atrapalhar algo.
- Tá bom, então. – dei de ombros. – Está com as meninas? – perguntei já imaginando a resposta.
- É claro. Quando a gente não está juntas?
- Onde estão?
- Casa da May. Hoje a gente foi pro shopping, compramos roupas hiper curtas, of course, e viemos para a May. – explicou. – Vou ligar o viva voz.
- Amiga!!! – elas gritaram assim que foi posto no viva voz.
- Eu to morrendo de saudades de vocês. – confessei.
- A gente também. = Heloisa disse.
- Quem está ai? – perguntei por curiosidade.
- Helo, Paty, May, Andressa, Matheus, e os dois Gustavo. – um era meu amigo, e o outro quem eu namorei por dois meses. O bom nisso tudo, é que depois que terminamos não deixamos de ser amigos.
- Oi pra todos.
- Tá aproveitando ai, Ness? – Matheus perguntou.
- Mais ou menos. O clima é muito frio, diferente do Brasil, mas vocês sabem que eu gosto do frio. Eu só não tenho nada pra fazer aqui. – resmunguei.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!- Mas você não tinha aquele seu amigo, o tal do Jack... Jake, sei lá? – perguntou Mayara.
- Sim. Só que aconteceu uns pá ae ontem, e eu meio que estou ferrada.
- Conta vai.
- Eu beijei ele. E o pior é que ficamos num clima mega estranho. E tem mais, eu acho que estou apaixonada por ele. – eu confessei.
- Vish nega. Tu se ferrou. – brincou Heloisa.
- Pior é que meu pai é um pouco alterado e está bravo.
- Imagina se ele fosse contigo para o Brasil? Ou se soubesse o que você fez aqui no Brasil? – May disse.
- Pois é. Eu estaria fodida. Fodidinha.
- Que bom que quem estava era seus avós.
- Também acho.
Senti um cheiro que eu conhecia bem. Jacob Black. Olhei para trás e lá estava ele, com um sorriso lindo e sem camisa. Oh Deus. Me de ar.
Ele me cumprimentou. Eu retribui com um sorriso. Chamei ele para ficar próximo de mim.
- Gente eu tenho que ir. – voltei a atenção para o celular.
- Por que? – perguntou tristonha Bia.
- Porque o Jacob chegou.
- Hum. Sei. Vai trocar a gente por pessoas recalcadas. – resmungou Matheus.
- Larga de drama amor da minha vida.
- Tá. Amiga, conta depois as coisas, e mais uma coisa, estamos planejando uma viagem e você vai. Isso é mais que certo.
- Tudo bem. Eu vou sim. Beijinhos gente sexy. Amo vocês demais.
- Mais do que me ama? – perguntou Gustavo; ex-namorado.
- Eu não te amo, coisa linda. Só como amigo. Agora eu me vou. Beijo em todos vocês.
Desliguei. Eu sei que Jake ouviu tudo. Ele era lobo. Dei um sorriso fraco e envergonhado para ele.
Fale com o autor