A minha razão

Capítulo 25


‒ Meninas, eu corro o risco de morrer por contar a todas vocês. E quero que tomem uma decisão.

‒ Que decisão Ness? ‒ Heloísa pergunta apreensiva.

‒ Preciso saber se vocês querem continuar comigo, ou se querem se distanciar. Bem, se quiserem continuar comigo sou obrigada a sacrificar vocês à eternidade. Mas se a escolha for distanciar vocês deverão ir embora o mais rápido possível! Sumirem daqui.

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Elas pararam, ficaram paralisadas.

‒ Queremos ficar com você.

‒ Não queria que tivessem tomado essa decisão. Por mim, escolham ir embora ‒ pedi, supliquei na verdade.

‒ Não Renesmee. Não queremos!

‒ Uma pena. Tia Alice! ‒ gritei. Ele veio em menos de cinco segundos. ‒ Nosso plano.

***

‒ Seu pai vai te matar ‒ tia Alice disse.

‒ Vamos morrer juntas pelo menos ‒ falei com humor, vendo o corpo das meninas apagado. ‒ Vamos logo.

As pegamos. E colocamos nosso plano em ação.

***

‒ O que vocês fizeram? ‒ meu pai perguntou gritando.

‒ Vou explicar tudo pai. Só se acalma.

‒ Comecem.

‒ Eu tinha um plano desde o início. Eu descobri que tinha um novo poder, quando tia Alice teve uma visão estranha. Eu tenho o poder da amnésia. Eu consigo fazer com que as pessoas esqueçam-se de coisas. E quando eu quis que minhas amigas viessem eu tinha em mente matar a saudades e apenas. Eu treinei com tia Alice meu poder, e descobri que conseguia implantar lembranças falsas. Quando elas souberam que éramos vampiros, eu tinha a intenção delas descobrirem sozinhas. Para caso não desse certo tentarmos convencer os Volturi de que ninguém falou nada e nem se expôs. Porém, deu certo. Eu dei a oportunidade delas escolherem fugir sem eu fazer nada. Mas elas não escolheram. Então, eu usei meus poderes nelas, e elas apagaram. Deixei apenas a memória de que eu estava grávida e implantei a memória de que elas passaram mal e tiveram que voltar. Ou seja, agora elas não sabem de nada. Podem ficar tranquilos. ‒ dei um sorriso amarelo. Todos ferviam de raiva.

Começou um monte de barulho, todos estavam falando ao mesmo tempo. Olhei tia Alice para pedir ajuda e vi que seu olhar estava fixo. Uma visão. Corri até ela e peguei sua mão.

‒ Alice o que vê? ‒ quando perguntei todos pararam e olharam para ela.

‒ Volturi. Agora!

Eles paralisaram por apenas dois segundos.

‒ Todos pra clareira ‒ meu pai mandou.

Todos saíram em sua velocidade vampiresca, só sobrou minha mãe, meu pai, e Jake. Eu ia sair, mas fui impedida pela mão enorme de Jacob.

‒ Você fica ‒ ele mandou. Nunca o vi usar aquele tom de voz comigo. Encolhi e arregalei os olhos de medo.

Ele saiu. Fui até ele e o alcancei. O puxando para mim e o beijando com força e medo de perdê-lo.

‒ Eu te amo ‒ disse o soltando.

‒ Eu vou voltar pra você minha Renesmee. ‒ e assim ele se foi. Ia chamar a matilha. Vi o grande lobo se transformar e correr pra clareira.

‒ Pai ‒ o olhei pedindo que deixasse eu ir. ‒ Preciso ir.

‒ O poder dela pode ser útil Edward ‒ mamãe disse.

‒ E quem a protegerá? ‒ ele perguntou alto.

‒ Jake ‒ minha mãe respondeu com obviedade. ‒ Viu como ela o obedece.

‒ E ele a ela!

‒ Sabe que ela está com medo do Jake agora ‒ minha mãe disse. Era verdade. Eu estava com medo do Jake.

‒ Se der errado, Renesmee morre. ‒ um calafrio passou por meu corpo.

‒ Jake não a deixaria morrer! ‒ não fiquei para ver mais, sai correndo rumando a clareira.

Assim que cheguei vi meu avô Carlisle falando com Aro. Estavam poucos da guarda Volturi. Só Aro, Marcus, Caius, Alec, Jane, Demetri e Felix. Estávamos em vantagem. Estavam os lobos, minha família e os Denali. Fiquei atrás de uma árvore, apenas atenta. Meus pais se juntaram a todos, me lançando um olhar de reprovação.

‒ Edward! Estava a sua espera ‒ disse Aro. ‒ Venha, venha ‒ chamou ansioso.

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Meu pai caminhou até ele e lhe deu a mão.

‒ Renesmee ‒ ele sussurrou meu nome e logo olhou em minha direção. Todos seguiram o olhar. Jake me olhou nervoso. ‒ Querida Renesmee, aprontou esses dias pelo que vi.

Caminhei até Jake e grudei nele. Todos Volturi estranharam e se olharam tentando entender.

‒ Quero saber, o porquê de ela ter grudado no lobo e não na Bella, que é a mãe ‒ estranhou Caius.

‒ E nem vai saber o motivo ‒ rebati com minha rebeldia. Jake virou o rosto pra mim, me dando uma bronca mentalmente. ‒ Não vem não, Jacob Black. Eles querem se meter na minha vida! ‒ ele me lançou mais um olhar reprovador. Aro nos olhou curioso.

‒ Renesmee, poderia vir até mim? ‒ ele pediu.

‒ Só se o Jake for junto com tio Emmet e Alice ‒ exigi. Aro concordou.

Andamos até Aro. Eu em cima de Jake, tio Emmet e tia Alice atrás de nós. Jake andava em passos lentos e só ia porque eu passava imagens com minha mão de que tudo estava bem. Assim que chegamos ao Aro, desci de Jake e levei minha mão até o rosto de Aro. Da última vez que o vi e fiz isso, eu tinha medo dele, porém era gentil. Agora, estou mudada. Continuo com certo medo, mas nem tanto como antes, e agora se ele falar algo vai levar na cara.

Mostrei a Aro que eu e Jacob tínhamos um relacionamento, mostrei que estava grávida, e contra minha vontade, mas sabendo que de algo ele sabia, mostrei o que houve com as meninas.

‒ Chocante ‒ ele disse assim que terminou.

Sai de perto dele e me juntei a Jacob, subindo em cima dele.

‒ Renesmee está namorando.

‒ Noiva ‒ corrigi o interrompendo.

‒ Renesmee está noiva de um lobo ‒ ele cuspiu as palavras. ‒ Ela está grávida dele. E quase revelou o segredo, o nosso segredo. Depois me perguntam, por que deixamos essa híbrida viva? Agora tenho a resposta. Para se juntar a nós, com seus poderes inacreditáveis! ‒ ele me olhou, me comendo com os olhos.

‒ Que poderes Aro? ‒ Jane perguntou.

‒ Renesmee não só pode mostrar a todos suas memórias, ou se comunicar por meio de sua mão. Ela pode fazer com que alguém perca a memória de algo, como pode acrescentar memórias falsas na cabeça dos outros. ‒ ele pausou e olhou para Alec. ‒ Pegue ela ‒ ele mandou.

Jake saiu correndo, me deixando cair no chão, ele foi pra cima de Aro.

‒ Não ‒ ouvi meu pai gritar.