A minha razão

Capitulo 21


– Agora conversa séria. – falou me deixando tensa.

– Bem... – tentei falar.

– Primeiro, eu tenho algo que preciso falar com você. – ele falou ficando de frente para mim. – Eu te amo mais que tudo, e isso você já sabe disso.

– Jake, chegue ao ponto. – pedi.

– Renesmee Carlie Cullen – sorri. Sabia o que iria vir. – você aceita...

Nem deixei terminar e pulei em seu pescoço.

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– Sim, sim, sim... Muitos sim. – respondi dando beijinhos nele.

– Nossa nem fiz a pergunta. Mas já que é sim, então vamos. – me confundiu.

– Aonde? – o olhei.

Achei que a proposta era de casamento.

– Para minha casa, lá a gente tem mais privacidade.

– Seu cachorro sem vergonha! Eu achando que ia me pedir em casamento e você pensando em transar. – sai de perto dele.

– Eu estava brincando. – ele riu. Dei um tapa forte nele. – Eu estou te pedindo em casamento, e você aceitou, e eu devo colocar isso no seu dedo. – ele falou pegando uma caixinha e abrindo, mostrando um anel brilhando.

Eu o peguei e vi que no interior estava cravado “Meu para sempre”.

– Jake... – me emocionei. – É lindo. – deixei a lágrima cair. – Coloca? – perguntei dando a aliança.

Ele colocou delicadamente em meu dedo. Eu o olhei em minha mão. Perfeito. Eu amo aquele homem. Amo demais.

– E a conversa séria? – me perguntou.

– Não queria tocar nela agora. Mas aqui vamos nós. Eu tenho que pensar numa desculpa. Meus amigos vêm para cá, daqui uma semana. E ainda tem os Volturi.

– Não deixarei os Volturi tocar nos meus filhos. – sorri.

– Eu tenho medo meu Jake.

– Eu estou com você. Sempre vou estar. Ninguém, está ouvindo? Ninguém tocará em meus filhos e na minha Nessie.

– Mas Jake... – comecei.

– Sem mas. Este assunto tem um ponto final agora.

– Uma vírgula. Quando começar a se aproximar o dia, teremos que ter um plano.

– Próximo assunto. Você diz que engravidou mesmo e faz que nem sua mãe, diz que não pode dar muitas explicações. – ele deu de ombros.

– Não sei. Elas não engolem essas mentiras fáceis. – eu estava preocupada demais.

Minhas amigas sempre descobriam quando eu estava mentindo.

– Calma amor... – ele me acolheu em seus braços.

– O que houve com você Jacob Black? – estranhei.

Jacob Black? Despreocupado?

– Não é nada. Só estou feliz. Feliz por te ter aqui, só pra mim. Feliz por você estar grávida, espero que sejam meus filhos. – sorri, e confirmei. – Feliz pelo casamento.

***

(Uma semana depois)

Acordei. Olhei para a janela e vi que ainda estava escuro. Olhei ao meu lado e vi Jacob dormindo calmamente. Naquela noite a gente havia feito amor. E foi incrível. Melhor do que a primeira. Quer dizer, é claro que melhor que a primeira. Eu estava suada e sentia uma fome enorme. Mas isso é meio que normal. Eu estava grávida de lobinhos.

Eu fiz uns exames há cinco dias com meu avô, e constatamos que eram três. Minha tia Alice não consegue ter uma visão com eles. Mas ela vê meio embaçado. E acredita ser duas meninas e um menino. Caso seja isso eu e Jake decidimos o nome. Uma menina seria Melanie e a outra Marie. Jake disse que ficaria estranho Sarahbella. E o menino seria Anthony. Sinceramente eu queria dois nomes: Peter Anthony. Mas Jake começou novamente a me perturbar, falando que eu era estranha e blá blá blá...

Levantei, tentando não acordar o Jake, e me direcionei até o banheiro. Tomei um banho frio, já que estava morrendo de calor. Coloquei um vestido frouxo e uma sandália baixa e escovou os dentes. Penteei os cabelos com a mão mesmo. Quando sai do quarto vi que Jake ainda dormia. Sorri. Olhei a janela novamente e agora já amanhecia. Olhei o relógio e era 7:30 da manhã. Desci as escadas calma, já que não queria um acidente e eu era mega desastrada.

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– Bom dia. – disse adentrando a cozinha e vendo minha avó e meu avô.

– Bom dia. – eles retribuíram.

– Por que acordou tão cedo, querida? – perguntou vovó preocupada.

– Eu perdi o sono e estava morrendo de fome. – passei a mão na minha barriga. Vovó sorriu com esse meu ato. – Cadê todos? – perguntei estranhando a calmaria.

– Foram caçar. – respondeu vovó.

– Por que? Caçamos ontem. – estranhei.

– Er... Ligaram pra cá. – vovô começou. Balancei a cabeça incentivando a continuar. – Suas amigas estão vindo. Elas disseram que chegariam aqui pela tarde.

– Você terá que ter uma desculpa. – vovó completou olhando minha barriga que estava grande, por mais que eu estava com uma semana, mais ou menos, eu estava grávida de lobos.

– Eu pensei nisso, com o Jake. E decidimos que eu irei contar que estou grávida, mas que não posso dar muitas informações como minha mãe. E se elas teimarem eu serei obrigada a ser seca e grossa.

– Acho que elas irão entender e compreender. – vovô tentou me acalmar. Sorri fracamente.

Eu tinha medo. Medo de ter que abrir essa minha boca, e falar para elas; mas era isso que eu mais queria.

– Quer comer o que? – perguntou vovó notando que eu já havia viajado demais.

– Hum... Meus filhos pedem morango com chocolate e eu peço ovos mexidos com waffles. – disse divertida.

– Então vamos fazer para as crianças ai dentro – ela disse fazendo carinho na minha barriga – morango com chocolate e para a minha neta maravilhosa – disse acariciando meu rosto – seus ovos e waffles e um suco de...

– Uva. – me deu desejo.

– Uva então. – ela disse indo preparar. Me sentei na bancada e fiquei olhando.

Meu avô veio até mim e depositou um beijo em minha bochecha.

– Tenho que ir para o hospital. Volto antes delas chegarem, está bem?

– Tá bom.

Ele se foi. Minha avó se voltou a mim com meu prato com ovos e waffles e outro prato com morango e chocolate – deu até água na boca. Depois de depositar na mesa bem a minha frente, voltou pegou o suco e colocou no copo. Eu comecei a devorar tudo, até que senti o cheiro que tanto amo. Virei pra trás e o vi. Ele estava com uma regata e uma bermuda. Seus cabelos estavam molhados e eu deduzi que já havia tomado banho. Ele deu um sorriso imenso que me aqueceu. Sorri de volta. Vovó saiu, deixando a gente a sós, e foi para o seu jardim.

– Bom dia. – disse se sentando ao meu lado.

– Bom dia. – retribui.

– Levantou muito cedo?

– Umas 7:00 hrs. Tomei banho e desci pra comer. Já que seus filhos não paravam de “reclamar”.

– Eles são uns Black. Devem comer a cada cinco minutos. – ri.

– Pior do que o pai? Impossível. Esse come a cada cinco segundos. – brinquei.

– Mas você me ama desse jeito. – ele disse piscando. Quase derreti.

– Amo mesmo. – lhe dei um selinho. – Você tomou banho? – perguntei.

– Tomei. Dá um pouco desse seu waffle. – ele pediu tentando pegar um pouco.

– Não. – disse dando um tapa na mão dele.

– Então podíamos incorporar marido e mulher e você fazer algo pra eu comer. – disse fazendo charme.

– Deixa eu acabar e já faço. – disse terminando de comer.

Fui até a pia e comecei a preparar ovos para ele.

– Jake. – o chamei. Ele veio até mim e me abraçou por trás.

– Diga. – disse bem no meu ouvido.

– As meninas ligaram. Elas veem hoje. – senti ele tenso.