Your Eyes

Give Me Love


Ian começou a tocar e logo as notas de Give Me Love começaram a soar pela casa. Ian cantava com intensidade, percebendo o quanto aquela música aplicava-se perfeitamente à sua situação.

Dê-me amor como ela,

Porque, ultimamente, eu tenho acordado sozinho

Pintura manchada, lágrimas na minha camisa,

Eu disse a você que os deixaria ir

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E vou lutar pelo meu canto,

Talvez hoje à noite eu te ligue,

Depois que o meu sangue se transformar em álcool,

Não, eu só quero segurar você,

Dê-me um pouco de tempo ou queime isso de vez,

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo,

Tudo o que quero é o gosto que seus lábios permitem,

Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor,

Dê-me amor como nunca antes,

Porque, ultimamente, eu tenho desejado mais

E faz algum tempo, mas eu ainda sinto o mesmo,

Talvez eu deva deixar você ir

Você sabe que eu vou lutar pelo meu canto,

E que esta noite vou chamar você,

Depois que o meu sangue estiver se afogando em álcool,

Não, eu só quero segurar você,

Dê-me um pouco de tempo, vamos queimar isso,

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo,

Tudo o que eu quero é o gosto que seus lábios permitem,

Meu meu, minha nossa, Oh me dê amor

Dê um pouco de tempo para mim, ou queime isso de vez

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo

Tudo que eu quero é o gosto que seus lábios permitem

Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor,



Parou de tocar e o rosto de Amy veio com mais intensidaade em sua mente. Lembrava-se de cada detalhe dela, como o seu belo cabelo ruivo estava preso com alguns fios soltos que emolduravam aquele belo rosto, os olhos cor de jade que tanto o encantavam, como o vestido azul marcava as belas curvas de seu corpo... Corpo que ele desejava, não apenas no sentido carnal. Ele desejava poder abraçar aquele corpo todos os dias, ele desejava poder abraçar Amy e dizer “eu te amo” sempre que quisesse... Mas agora ela estava com outro e logo viraria a Sra. Tolliver. Evan Tolliver. Esse era o nome do homem que a roubara dele.

Mas ele não a havia roubado completamente. Ian lembrava-se bem da expressão de Amy aao vê-lo, ao dirigir-se a ele. Não havia apenas surpresa, havia sentimento. Amor, ódio... Ian não sabia o que o rosto dela expressava. Provavelmente ódio, ela também deveria ter percebido que faziam dez anos desde o incidente na Coréia. Mas e todas as outras vezes em que ele a ajudou? Quando ele se voltou contra a própia mãe para ajudá-la, mesmo a mãe sendo quem era? Não era ódio. E mesmo se fosse, ódio e amor andam juntos, ele poderia reverter essa situação.

E ele iria.

***

Ian. Esse era o único nome que passava pela cabeça de Amy.

Assim que chegaram em casa, Amy foi tomar um banho relaxante e foi dormir logo em seguida, afirmando para Evan que estava muito cansada, que o seu dia havia sido muito cheio.

Mas não pelos motivos que ele achava. Ian, Amy havia se encontrado com Ian. Após dez anos. Ela repassava tudo aquilo mentalmente a cada segundo. E ela não havia deixado de reparar o quão perfeito ele estava. Os anos lhe fizeram muito bem, ele estava ainda mais bonito e sexy do que era.

A ruiva ainda não havia conseguido dormir quando olhou para o relógio. Duas da manhã. Saiu cuidadosamente de sua cama, tomando cuidado para não acordar Evan. Pôs um hobbie e foi para o jardim tomar ar fresco. Sentou-se no balanço e ligou seu iPod, pondo seus fones de ouvido e selecionando a opção de aleatório. Give Me Love, de Ed Sheeran, começou a tocar. Amy pôs o volume no máximo e caiu em pensamentos.

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Por que? Por que depois de tanto tempo, ela tinha reencontrado o garoto, agora homem, de olhos cor de âmbar? Ainda mais quando estava prestes a se casar. Por que?

Todos os pensamentos que passvam por sua cabeça tinham alguma relação com Ian, e foi inevitável deixar de se perguntar algo que ela se perguntava quase sempre que pensava em Ian:

Será que ele pensa em mim? Será que ele sente o mesmo que eu?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.