Uma Esperança

Encontro


- Ele esta escondendo algo...

Estavam sentados na bancada da varando da mansão, mais a frente havia um pátio onde costumavam treinar. Neji olhava o patriarca do clã tomar um gole de chá feito por Hanabi, percebeu uma careta logo em seguida. Quis rir internamente, porém se conteve. Secou o suor do pescoço e levou a bebida na boca, cuspindo-a logo em seguida. Aquilo era amargo demais!

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- Em dotes culinários Hanabi é horrível. – comentou Hiashi pousando delicadamente a xicara na madeira do piso. – Mas é uma boa Hyuuga.

- Hinata-sama tem dom para a cozinha. Me pergunto se ela demorará a voltar... – Neji havia pensado alto, viu o tio franzir a testa e olhar para o chá do bule com os olhos sem brilho e depois olhar para xicara. – Ele realmente esta escondendo algo... – pensou.

- Por hoje é só Neji, amanha damos continuidade no seu treinamento. – se levantou arrumando o kimono nobre no corpo.

- Hiashi-sama... Hinata-sama esta desaparecida não é? – perguntou também se levantando, viu o líder dos Hyuugas o olhar com os olhos levemente arregalados.

- Quem te contou? – malditos anciões, com certeza haviam contado para o preferido do clã.

- O senhor. – novamente Hiashi o olhou surpreso. – Quando mencionei sobre a Hinata-sama seus olhos se focaram para o bule de chá que está a sua direita, provavelmente lembrou-se de algo que o deixou perturbado. Em seguida olhou a sua esquerda onde esta a xicara de chá, pensando em algum jeito de fugir do assunto.

O Hyuuga mais velho suspirou derrotado, enganar os olhos de Neji era impossível, não era atoa que era consagrado como o Gênio do distrito onde moravam.

- Já enviei uma carta a Hokage, solicitei um time de busca. Estou aguardando noticias.

- Eu poderia ter ido. – falou Neji um pouco atordoado, seu palpite havia sido confirmado. - Hinata-sama é minha protegida.

- Eu não queria que nenhum Hyuuga ficasse sabendo disso, os boatos se espalham rápido. – recebeu aquela mensagem como uma advertência para ficar calado sobre aquele assunto. – O que nos resta é esperar.

[...]

Demorou alguns meses para Hinata confiar em Shinji, o senhor que já a treinava há quase um ano e meio. Ele era bastante insistente. Sempre querendo chegar à perfeição em seus golpes e estilo de luta. No começo foi difícil conseguir acompanha-lo, mas tudo em sua vida era questão de costume.

- Hinata! – chamou o velho grisalho, andando a passos curtos até a moça que estava batendo em um tronco raivosamente. – Descansa um pouco, trouxe o almoço.

- Hm. Arigatou. – ela parou seus ataques e pegou a marmita que ele oferecia.

Sentaram na grama verde da montanha onde passariam uma temporada em um chalé. Há quatro meses, depois de Shinji ter certeza que ela estava preparada, vagavam pelas vilas caçando recompensas. E essas pequenas missões de nível rank-A algumas poucas de rank-S, os mantinham economicamente.

- Aquele ultimo foragido foi bem difícil de pegar, né.

- Hai. – Hinata respondeu com um bolinho de arroz nos hashis. – Foi engraçado como ele conseguiu te derrotar tão facilmente. Sorte a sua que eu estava lá! – ela riu mordendo um pedaço da massa branca doce.

- Não fique se gabando tanto você saiu mais machucada do que eu. – a viu ficar com as maças do rosto vermelha e desviar os olhos com um bico nos lábios.

Shinji ficou a encarando por um tempo, ela era uma garota fascinante. No começo era meio tímida e recatada, era difícil manter um dialogo longo. Envergonhava-se com tudo, pedia desculpas por tudo e dificilmente largava a kunai quando saiam juntos para treinar. Com o passar dos meses conseguiu faze-la se abrir mais, a convivência os ajudava na confiança. Ele a via como uma filha, a típica filha que todo pai queria.

- Você mudou muito dês do dia em que nos conhecemos.

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- Verdade?

- Parou de andar com a kunai e acordar a noite para me vigiar. – Ele riu da vermelhidão que surgiu no rosto da Hyuuga.

- Eu não te conhecia direito Shinji-sensei, não vamos falar disso... – ela voltou a comer envergonhada, nas primeiras semanas ela sempre acordava a noite desconfiada, tinha medo que roubassem seus olhos ou tentasse algo a mais com ela, afinal ele era homem, velho, mas homem!

- Pelo menos parou de andar com aquelas roupas. Finalmente seguiu meu conselho de não ficar pra titia, se quiser arrumar um namorado, seja sexy! – o velho a viu corar dos pés a cabeça. Ela usava um short preto que lhe cobriam a metade das cochas, uma blusa longa justa da cor cinza e um casaco branco com plumas nas pontas, sua bandana continuava no pescoço, e suas sandálias ninjas eram fechadas, mostrando apenas as pontas dos dedos.

- Shinji-sensei, por favor, cala a boca. – apesar da mudança da Hyuuga, o jeito gentil sempre persistia, mesmo quando tentava ser grossa. E isso fez o coroa cair na risada.

Hinata encarou o céu por um tempo. Perguntava-se se estava tudo bem em não enviar mais cartas para seu pai, ele nunca se mostrou muito interessado em sua vida, seus olhos brilhavam apenas para Hanabi.

- Talvez ele nem tenha lido as que eu mandei... - sorriu triste com o pensamento.

- Hinata... – a chamou com a voz séria, já havia parado de rir a alguns minutos e encarava o mesmo céu azulado, absorto em seus pensamentos. Ela o olhou estranhando aquela seriedade. – O festival das flores em Konoha será nessa semana, certo?

- Sim. – pensou nas datas antes de responder.

- Meu filho provavelmente estará lá. Não sei se poderei encontra-lo em outro lugar novamente... – ele a olhou com os olhos determinados.

- Hai, hai. – ela inspirou e expirou com força, não queria voltar, mas faria isso pelo seu mestre. - Viajaremos para lá ao amanhecer.

[...]

Já viajavam a quase dois dias inteiros pelos arredores das vilas vizinhas de Konoha, conversavam apenas o suficiente, estavam todos preocupados. Encontraram o sitio Hyuuga duas horas depois que passaram na capital do arroz. Entraram discretamente e viram os móveis empoeirados.

- Nada no andar de cima. – falou Sakura descendo as escadas.

- Nem lá fora. – disse Kiba entrando pelas portas dos fundos. - O cheiro da Hinata ‘ta quase imperceptível.

- Consegue sentir o cheiro de mais alguém Kiba? – perguntou Shino, que trazia seus insetos de volta ao corpo.

- Não. – falou cheirando o ar. Akamaru latiu alto, fazendo Kiba se alarmar. - É verdade Akamaru... O cheiro é tão imperceptível como o de Hinata.

O coração de Naruto apertou com a frase do rapaz, a viagem toda ele se martirizava com o desaparecimento da Hyuuga, era culpa dele aquilo estar acontecendo.

- Então alguém entrou aqui... – Naruto falou com a voz abatida.

- Um sequestro provavelmente. – informou Shino com sua voz autentica de sempre, mas com o mesmo peso que todos estavam sentindo.

Naruto bateu na parede a rachando, não admitia aquela situação. Kiba e Sakura apertavam os punhos intrigados. Era inaceitável pensar nessa possibilidade, precisavam ir mais a fundo, pesquisar mais, ela não podia está morta, se não Naruto se culparia pelo resto de sua vida.

- Não adiantou de nada... – pensou Naruto com as sobrancelhas franzidas. Mesmo a alertando que não queria a ajuda dela, mesmo sendo severo, mesmo tentando a manter longe; mais uma vez ela conseguia o perturbar, jogar a culpa em suas costas. – Droga Hinata... Agindo sem pensar.

- O que faremos agora Shino? – perguntou Kiba desfazendo o silencio que havia se formado.

Shino era o líder da missão. Olhou para os companheiros, analisando a estratégia de Tsunade. Kiba e ele próprio foram convocados por serem ninjas investigativos, Sakura era médica pronta para qualquer problema com eles ou com o cliente e Naruto porque ele era forte, como mil soldados.

Mas uma missão como aquela mexia com o emocional de todos eles.

- Kiba procure o máximo de rastro de cheiro humano que conseguir. Mandarei meus insetos sobrevoarem a cidade e os arredores daqui. Comece pelo lado leste, eu ficarei com o norte. – ele olhou para Naruto e Sakura que esperavam alguma ordem.

- E o que eu faço, Shino? – perguntou impaciente com a demora do garoto.

Shino o olhou, iria manda-lo esperar, mas conhecia Naruto, sabia que iria fazer um escândalo.

- Busque informações pela cidade. Ja ne! – e desapareceu com a velocidade do pulo.

- Vamos Akamaru!- Kiba também desapareceu entre as arvores com Akamaru a seu alcance.

- É muito chato não ter métodos para investigar... – falou Sakura em um suspiro, ela referia-se a jutsus e linhagens investigativas. – Vamos Naruto!

Correram até a capital do Arroz, sem dizerem uma palavra. Sakura olhava de canto de olho um Naruto diferente, sério. E ela conhecia aquele olhar, era o mesmo quando saíam para procurar Sasuke. Ele estava decidido a encontra-la.

- Certo, podem entrar. – avisou o guarda devidamente armado na entrada da vila. Devolveu o cartão com o selamento do prédio Hokage de Konoha.

E dando apenas um aceno de gratidão entraram. A vila era enorme, comparada até com Konohagakure, viram os insetos de Shino rondando a cidade. Decidiram começar pelos hospitais.

[...]

- Shinji-sensei, essa sua mania de pular os muros da vila ainda vai te render uma cadeia! – advertia Hinata enquanto seguia o velho que acenava para todos os habitantes. – Pare de chamar atenção!

- Hinata, você é muito preocupada. Apenas relaxe e curta a vida, vai por mim ela passa num piscar de olhos. – diminuiu o passo para que ela o acompanhasse. – Que tal passarmos naquela loja de doces?

- Ótima ideia! – sorriram juntos.

[...]

- Masaka! –praguejou Naruto saindo de mais um hospital acompanhado de Sakura, não haviam achado nenhum registro ou indícios da Hyuuga.

- Vamos esperar Shino e Kiba nos portões da vila. Eles podem trazer novidades da Hinata. – a Haruno o viu desapontado, ela mesma estava. Queriam noticias do paradeiro da ninja sumida. – Não vamos perder a esperança. – tentou o confortar com palavras incentivadoras. – Que tal comprarmos alguns pães recheados?

Naruto a olhou mais alegre, foi apenas ouvir aquela ultima frase que sua barriga roncou em resposta. Sakura riu meigamente e seguiram para uma loja grande de doces que tinha ali perto.

[...]

- Adoro receber pagamento das missões! Você não adora Hinata? – dizia o professor colocando vários pãezinhos açucarados dentro de uma sacola de papelão. – Esse aqui também! E esse, esse, esse e esse.

- Vai com calma Shinji-sensei, não sei se temos dinheiro pra isso tudo... – Hinata contava a quantidade de dinheiro que tinham. Na verdade que ela tinha, pois as economias do professor iam todos de uma vez para jogos e sorteios.

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- É só colocar na conta de alguém, não precisa se preocupar. Eu sempre faço isso. – ele gargalhou sozinho.

Hinata revirou os olhos e agradeceu aos céus pelo velho estar satisfeito com a quantidade de pães e outros doces que escolheu durante o caminho até o caixa. Parecia uma criança, não podia ver uma coisa chamativa que já jogava dentro da sacola. Pagou e saíram do local.

- Voltem sempre! – disse a caixa enquanto guardava o dinheiro.

Assim que saíram Hinata pôde perceber a movimentação receosa de insetos ao seu redor, que pousaram silenciosamente em seus ombros. Se fosse há alguns meses atrás aquele ato teria passado despercebido.

- Shino-kun... - ela conhecia perfeitamente aqueles seres minúsculos.

[...]

Enquanto voltava para a mansão Hyuuga, tanto ele como Akamaru estancaram no lugar, se entreolharam e sorriram cúmplices. Estavam a poucos quilômetros da capital, mas seu sentido aguçado conseguiu distinguir o cheiro que tanto ansiava sentir outra vez. Akamaru latiu feliz abanando o rabo.

- Yoshi! Vamos Akamaru!!! – corriam o mais rápido que conseguiam, desviando das poucas arvores do local, avistou Shino na entrada da vila. – SHINO! – gritou ao ver o amigo, estava tão feliz que não conseguia tirar o sorriso do rosto. Parou na frente do Alburame, iria começar a falar, mas fora interrompido.

- Eu sei. – disse simplesmente, com um sorriso mínimo nos lábios.

[...]

- Voltem sempre! – escutaram quando entraram pela porta da frente da panificadora. Viram um senhor feliz sair aos pulos da loja e uma moça carregando duas sacolas enormes, só puderam ver as costas, pois saíam pelas portas traseiras.

- Uau, tem muita coisa pra comer aqui. – falou Naruto rodando no mesmo lugar vendo as variedades.

- Rápido Naruto, não temos muito tempo! – dizia Sakura escolhendo alguns doces recheados. Ela era uma garota incrível, poderia ficar horas a olhando que não enjoaria. Mas aquele não era o melhor momento para pensar em sua confusão sentimental, estava em missão de busca.

[...]

- Hinata, acho que temos companhia. – avisou Shinji segurando quatros pães em cada mão.

- Hm. Eu já percebi. – falou parando bruscamente de andar.

- Ataque quando estiver pronta. Estou te esperando naquela praça. – passou por ela enquanto abocanhava outro doce da sacola.

- Tsc, você devia me ajudar!

- lie, lie, estou comendo. – apontou para a comida das mãos.

Hinata revirou os olhos, esse ato já tinha virado costume. Girou na direção contraria do seu mestre se deparando com quatro homens encapuzados, cada um tinha uma arma de luta diferente. Remexeu na bolsa ninja que estava pendurada em sua cintura retirando duas kunais.

- Aquele velho babão nos deve dinheiro! – Hinata não soube dizer qual dos quatro havia falado, seus rostos estavam tampados por um longo capuz negro.

- Sem contar que o ultimo foragido da vila da chuva era nossa missão, nos deixaram com cara de bobos na frente do nosso Kage. Irá nos pagar caro por isso!

- Somos caçadores de recompensa, outra vila nos pagaram para levar o nukenin para o presídio do norte. Não tenho culpa se chegamos primeiro. – disse Hinata rodando uma kunai no dedo, rapidamente se esquivou de uma flecha.

- Não nos menospreze garota! Acha que é forte o suficiente contra nós quatro? – enfureceu um encapuzado mostrando o arco com uma flecha apontada para Hinata.

- Olha... A gente pode resolver isso do modo mais pacifico que existe, sem esforço desnecessário... – tentava desviar o foco de uma possível luta. Ouviu Shinji gargalhar, sabia que aqueles brutamontes queriam vingança.

- Ou... – ouviu o homem do arco e fecha incentivar a continuar.

Suspirou.

- Ou eu acabo com vocês.

[...]

- NARUTO! – gritou Kiba ao vê-lo virar a esquina que dava para o estabelecimento de doces, estava acompanhado de Sakura. Estavam comendo e conversando como se não existisse missão. Uma fúria interna se apossou dele, eles estavam sendo pagos para procurar indícios de Hinata não para jogar papos ao vento.

Rapidamente o Uzumaki virou a cabeça para a direção que o chamava, viu Kiba e Shino correrem apressados em sua direção.

- Yo Kib... – tentou falar, mas nenhum dos dois parou para responder, Shino também não havia gostado da atitude deles.

- Detectei um cheiro muito semelhante ao de Hinata. E passou por vocês, se tivessem prestado mais atenção e focado na missão teriam a reconhecido. – advertiu Kiba com a voz zangada, Sakura corou com o comentário. Naruto arregalou os olhos, estava radiante demais para rebater a altura. Sorriu, seguindo o time.

[...]

- Você tem muita confiança pirralha. – disse um.

- Acabaremos com você e tomaremos seus olhos. – falara outro.

- Ataquem! – gritou o líder do grupo.

E vários vultos negros a atacavam de todos os lados possíveis, eram rápidos e fortes. Mas ela sabia que para derrotar ninjas que agiam por impulso bastava técnica e uma boa análise.

O Ninja 1 tinha uma velocidade invejável, mas deixava a defesa a desejar e os ataques não eram precisos. Defendeu-se de três golpes e rapidamente lhe deu uma rasteira, o fez cair batendo as costas em uma pedra pontuda.

O Ninja 2 que tinha um arco e flecha atacava a distancia, usou rápidos selos ninjas e agua em formato de agulhas surgiu ao redor do encapuzado, o perfurando logo em seguida.

O Ninja 3 era um ótimo oponente em concentração de chakra, percebeu ao olha-lo mais a fundo ativando seu doujutsu. Mas era desengonçado, facilmente trancou os tenketsu dos braços. Concentrou chakra na perna esquerda o chutando para longe.

E finalmente o Ninja 4. Por ser o líder era precavido e forte. Mas não era rápido. Uma vantagem para ela correu para ataca-lo. Desviava fácil dos golpes que tentava em vão aplica-la e em uma brecha o acertou com o jyuuken no meio das costelas.

Hinata prendeu os cabelos em um rápido coque. Andava desviando dos corpos caídos. Ouviu Shinji bater palmas no outro lado da rua.

- Você sabe que é o máximo que posso fazer, não vou te parabenizar. A decadência de ninjas qualificados nessa vila é rara. Eles não têm uma academia de prestigio como Konoha, são jounnins com força de gennins. – falava Shinji enquanto se agachava verificando o pulso do ultimo ninja atacado. – Podia ter pegado leve.

- Gomen... ... O que você esta fazendo? – Hinata disse o vendo pegar a carteira com poucas notas do rapaz. – Esta roubando?

- Estou pegando emprestado! Não me ofenda. – guardou as notas no bolso da calça. – Esses insetos já estão nos seguindo a um bom tempo...

- Kyaah!! – gritou a Hyuuga ao ser atropelada por um cachorro enorme, que começou a lambê-la e choramingar. – Ma-matte! Espera... Akamaru? – ouviu um chorinho de confirmação. – Akamaru! – o abraçou feliz afagando o pelo.

- Eu não acredito, é ela mesma! - ouviu a voz de Kiba, levantou apoiando as mãos nas costas do cachorro. E novamente foi atropelada por um abraço de urso, sem cair no chão dessa vez.

- Kiba-kun, vo-você ‘ta me sufocando... – tentou falar num muxoxo de voz. Ele se afastou um pouco segurando-a nos ombros.

- Você ‘ta tão diferente, parece até outra pessoa. Seu cheiro também... – Ele começou a cheira-la, pelas mãos subindo até o pescoço, mas foi parado por Shino. Hinata estava tão surpresa que não conseguia reagir.

- É bom vê-la de novo, pensávamos que havia sido sequestrada. – disse Shino. Percebeu o olhar de duvida dela, como assim sequestrada? – Nossa missão era procura-la e resgata-la.

- Missão?

- Hai, provavelmente um mando de busca do cla Hyuuga. – explicou Sakura e só então a viu ali.

- Estávamos preocupados com você Hinata. – sentiu o coração falhar uma batida ao distinguir de quem era a voz. Ela o olhou aproximar-se, sua respiração começou a ficar ofegante. Queria fugir daquela situação. Ainda não estava preparada para vê-lo.

- Naruto-kun...

- São seus amigos Hinata? – perguntou Shinji se aproximando dos jovens, estava com as carteiras dos ninjas desacordados nas mãos.

- E você quem é? – Kiba perguntou autoritário. Akamaru latiu.

- Por que não me disse que tinha namorado? – falou o velho apontando para Kiba.

- ELES NÃO SÃO NAMORADOS! – esbravejou Naruto com as sobrancelhas franzidas.

- Dois Hinata?

- Cala a boca Shinji-sensei!