Bruno caiu ao lado de Fatinha após os dois chegarem ao clímax. Ambos estavam deitados de barriga para cima, sorrindo bobamente enquanto tentavam estabilizar as respirações.
Ela olhou para o lado pelo rabo do olho e riu envergonhada, colocando as mãos no rosto ao ver que ele a encarava. Tudo bem, Fatinha tinha que admitir: Bruno compensava toda a falta de experiência dela nessa... Área.
Ele tirou as mãos dela do rosto e depositou um beijo nos lábios dela.
— Ai, Taylor, sai daqui! Você está todo suado – Fatinha falou rindo.
— Quem me deixou assim foi você! – Bruno disse todo cafajeste e ela corou bruscamente.
— Banho. Agora! – Apontou para o banheiro do seu quarto.
— Mas que namorada mandona que eu fui arrumar! – Ele falou enquanto ia até o banheiro. Fatinha, então, corou ainda mais. Não apenas pelo termo “namorada” ter sido usado, mas sim pelo fato de Bruno ter feito o percurso inteiro praticamente nu. Tirando, apenas, o preservativo – sim, eles usaram proteção – que cobria o seu órgão sexual. Sorte dela que ele não havia virado para trás.
— Namorada? – Ela ergueu as sobrancelhas, mesmo sabendo que ele não podia vê-la – Você realmente acha que vai escapar de um pedido oficial?
— Não falei? Mandona! – Bruno riu e Fatinha pôde ouvir o ruído da água do chuveiro batendo no chão.

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— Ei! Por que você se vestiu? – Bruno perguntou assim que saiu do banho e viu Fatinha com as suas roupas íntimas. Mas quem era ele para falar alguma coisa? Já havia vestido sua cueca também.
— O que foi? Você queria mais? – Brincou.
— Claro, gata, a noite toda – Ele entrou na brincadeira dela enquanto cruzava os braços e se encostava na parede. Fatinha gargalhou, ao mesmo tempo em que ganhava uma coloração rosada no rosto. Bruno estava semi-nu em uma posição extremamente sensual, ela estava pirando!
— Você é insaciável, garoto! – Apontou para ele, como se o acusasse de um crime. Foi a vez dele rir e correr até a cama, jogando-se nela.
— Quando se trata de você – Deu de ombros. Fatinha revirou os olhos sorrindo e deitou-se ao seu lado, acomodando sua cabeça no peito dele – Ah, é assim? Você me manda tomar banho e depois vem deitar em mim toda meiguinha? – Brincou mais uma vez.
— Bobo – Deu um tapa no topo da cabeça dele, com um pouco de mais força que o esperado por ele. “Essa foi por você demorar tanto para falar que me amava, Bruno”, pensou.

— Outch, Fatinha! – Reclamou.
— Não foi você mesmo quem falou que meus tapas não doem?
— Mas esse doeu – Fez a sua melhor cara de coitado e Fatinha riu.
— Aw, coitadinho! – Ironizou – Desculpa, meu amor – Falou dando vários beijinhos estalados pelo rosto dele.
— Desculpo. Só porque foi extremamente meigo você me chamar de “meu amor”.
Fatinha olhou para ele e sorriu sem graça, nem percebendo que tinha falado aquilo. Deitou a sua cabeça novamente no peito dele e o abraçou pela cintura, enquanto Bruno a envolveu pelas costas também.
— Você que em todos esses anos de relacionamento nunca me chamou por um apelido carinhoso sequer – Fatinha disse.
— Ah... Mas eu nunca digo para ninguém. Não combina comigo – Ele deu de ombros – Por isso eu chamo as pessoas que eu gosto por um apelido diferente.
— Aham. Sei. Emily de Emmy, Chelsea de Chells, Juliana de Ju... –Fatinha enumerou fazendo-o rir.
— Ciumenta – Beijou o topo da cabeça dela.
— Você não tem nenhum “apelido especial” para mim – Falou pensativa.
— Claro que tenho, você que nunca percebeu.
— Qual? Todo mundo, inclusive você, me chama de Fatinha...
— Eu chamo você de Fath.
— Nossa, grande diferença! – Ironizou e Bruno gargalhou.
— Mas é de coração, tudo bem? E é o mais especial.
— Awn – Fatinha sorriu e o beijou.