Angel Lover

Capítulo 6


Sam dirigia pensativo, Ângela estava adormecida ao seu lado. Os cabelos dourados caídos sobre a face pálida. Ela poderia ter morrido. Por sorte ele havia chegado a tempo de salvá-la. Ele só se perguntava por quanto tempo...

Mais tarde Ângela acorda em um quarto azul. A decoração masculina a fez perceber que tudo fora real... Ela estava na casa de Sam. Levantou-se rapidamente e foi procurar por ele. A casa estava silenciosa. Ela estava no meio do corredor quando uma porta se abriu e dela saiu um Sam todo molhado usando apenas uma toalha branca sobre os quadris. As mãos sacudiam os fios úmidos jogando pingos de água por todos os cantos. Sua garganta ficou seca, ela desejava aquele corpo bem definido e naturalmente bronzeado.

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Os olhos dele finalmente encontraram os dela. Um leve rubor apareceu no rosto másculo.

- você está com fome? Ele perguntou tímido, sem segundas intenções.

- muita. Ela disse com os olhos vidrados no corpo dele. Os olhos nublados pelo desejo arrebatador. Sam corou. Corou mais ainda ao vê-la morder os lábios. Queria tê-la para si. Esquecer por um instante que era bem mais do que um professor de literatura.

- Não faça isso... Ele disse baixinho não deixando de imaginar os próprios dentes naqueles lábios rosados.

- Mesmo que eu quisesse não conseguiria. Com a respiração acelerada ela se aproximou mais. Sam engoliu em seco quando ela ficou perto o bastante para que ele sentisse sua respiração quente e agitada. A aproximação era muito perigosa. Se ele se permitisse sentir seria sua total perdição.

- Não podemos...

- Dane-se tudo. Ela imprensou seus lábios contra os dele. Ele não queria continuar, mas seu corpo ganhara vida própria. Sua boca se abriu para ela e seus braços a puxaram de encontro ao seu corpo. Sentiu seu gosto doce e inebriante, experimentou morder aqueles lábios que mais pareciam morangos do sul.

Não havia como fugir de sentimentos fortes. Seu corpo humano começou a esquentar com uma estranha sensação de formigamento nas entranhas. De repente só beijá-la não era suficiente. Ele tinha de senti-la, tocá-la.

Ângela se empurrava contra seu corpo, ele tinha de pará-la. As sensações eram perigosas, o preço era alto demais porem, seu próprio corpo não o obedecia. Suas próprias mãos ergueram-na acima do chão e ela ao mesmo tempo cruzou as pernas em volta de sua cintura ainda coberta pela toalha de banho. Seus pés caminharam para seu quarto enquanto sua boca invadia a dela. Seu corpo agia por vontade própria.

O quarto tranqüilo pareceu pequeno para os dois. Ela havia parado os beijos e o olhava com paixão.

- Ângela... Ele tentou conversar mas ela o interrompeu.

- shhi. Eu quero fazer isso com você Sam. Aqui e agora. Dizendo isso ela voltou a lhe beijar com fervor, apagando todos os vestígios de clareza que ele tinha. Ele iria queimar no fogo do inferno, mas antes estaria com ela no paraíso.

Ângela tirou por cima dos ombros o vestido branco que vestia. Sam prendeu a respiração. Ela estava só de calcinha branca rendada. Seus lindos seios rosados eram fartos e o deixou faminto. Como podia desejar tanto? Sentia sua boca cada vez mais seca e a fome cada vez maior doendo em uma parte de sua anatomia que ele vinha ignorando a muito tempo. Sem se conter deitou-a gentilmente na cama macia, acariciando seu corpo macio e cheiroso. Beijou-lhe o pescoço alvo e foi fazendo trilhas de beijos por todo seu peito, chupando-o avidamente, faminto. Ela se contorcia sob ele banhada na própria luxuria. Era excitante vê-la gemer e chamar seu nome. Essa experiência seria a primeira e ultima. Ele queria descobrir o corpo que lhe trazia a perdição. Continuou na trilha de beijos passando pelo abdômen liso e o umbigo chegando na fina barreira rendada que beirava a ser pecado resistir. Ele se voltou para os olhos escurecidos de desejo como que procurando uma permissão invisível. Quando ela lhe sorriu, ele colocou as mãos sob o fino tecido tateando a carne lisa e úmida entre as pernas. Ao ouvi-la arfar ele começou a descer a calcinha sem tirar os olhos dela, recomeçou a trilha de beijos pelas pernas torneadas, sentindo seu cheiro doce e delicado de mulher. Beijou a intimidade entre as pernas deslizando sua língua por toda a superfície quente e macia. Sentiu-a agitar e depois relaxar em seus braços satisfeita. Guiado pelos instintos de humano tomou sua boca novamente e afastou as pernas dela, se colocando entre elas fazendo-a gemer com a fricção dos sexos. Ele não tinha controle nenhum de si mesmo, só queria mergulhar na sua doce Ângela. Suave como o vento ele a penetrou sentindo-a apertada e úmida. Ele gemeu com a nova sensação. Aquilo era bom. Começou a se mexer cada vez mais rápido enquanto ela gemia desesperadamente e se agarrava a suas costas arranhando-o com suas unhas afiadas. Ele estocava com força até sentir-se derramar dentro dela, num ápice generoso. Ele se deslizou para fora e a puxou para seus braços aconchegando-a em seu peito. Ela lhe acariciava de leve o pescoço.

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- eu te amo Sam. Ela disse e adormeceu no mesmo instante antes que ele pudesse responder. Ele a olhou dormir. Tão linda, parecia um anjo. Ele queria se arrepender, mas não conseguiu. O ser ao seu lado fora capaz de fazê-lo sentir-se vivo. Sentir-se humano que tanto procurou ser.ele não podia se imaginar longe dela, nem vê-la partir. Ele tinha que protegê-la, ela era tudo pra ele agora.