Dois dias depois os Cullen resolveram sair para caçar, era normal deixarem Isabella para trás, nunca iam muito longe e a menina era inteligente o suficiente para saber as vantagens de ficar em casa sozinha.
Com duas TVs ligadas, ouvia um canal de musicas em uma e assistia a um programa de Cookies em outra. Até que a campainha tocar, o que era estranho. Quem era o ser apertando o botão da entrada?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Descendo da cadeira foi abrir a porta e deu de cara com quatro pessoas a olhando como se fosse um E.T. Duas loiras e um casal de morenos.
— Oi? – sussurrou sem saber o que fazer.
— Aqui por acaso é a casa dos Cullens? – a de cabelos pretos perguntou.
— É?
— Conhece Carlisle? – o homem perguntou.
— Meu pai?
— Seu pai? – a de cabelos lisos questionou.
— É? - sua cara era de confusão.
Ela olhou para a outra loira que perguntou se podiam entrar. A menina deixou, não era qualquer pessoa que chegava assim e pedia para adentrar em sua casa, deviam ser conhecidos. E estavam muito surpresos. O que uma criança bagunçada, cheirando a doce e açúcar, vestida de Bob Esponja e calçando pantufas de ovelhas fazia na casa de sete vampiros?
— Quem são vocês? – murmurou limpando a boca.
— Somos os Denali. Me chamo Carmen e este é meu marido, Eleazar. – sorriu.
— Ah sim, minha irmã me falou algo sobre isso uma vez.
— Você seria...?
— Isabella.
— Belo nome.
— Meu apelido é Bella. – sorriu torto.
— Que legal. – sorriu de lado.
— Eu sou Kate e esta é minha irmã Irina.
—–--------------------<@>--------------------
— Então, quantos anos têm? – Carmen perguntou se sentando no sofá com um boneco do Finn no colo.
— Vou fazer oito daqui a alguns dias.
— E desde quando conhece Carlisle e Esme? – Eleazar indagou.
— Desde sempre? – Bella ergueu as sobrancelhas.
— E onde eles estão? – Irina murmurou.
— Saíram para não sei onde. - deu de ombros.
— E você está fazendo a maior bagunça na cozinha? – Kate riu.
Bella mostrou língua.
— Preciso me alimentar, sabe? Quando não se tem adultos em casa é hora da baderna.
O telefone começou a tocar e Bella quase tropeçou quando correu para atendê-lo. Do outro lado os Denali escutavam tudo perfeitamente.
— Alôu?
— Isabella! – Esme começou. – O que foi que te disse sobre abrir a porta para estranhos?
Bella franziu a sobrancelha.
— Mas eles conhecem vocês.
— Por acaso a senhorita conhece eles?
— Não...
— Então isso não é desculpa.
Carmen podia imaginar o rosto da amiga nesse momento e entendeu o porquê da preocupação dela... Mas não conseguia imaginar o motivo de criar uma humana em sua casa sabendo das consequências.
Os Cullen estavam em um alvoroço dentro dos dois carros. Edward dirigia feito um louco com o pé no acelerador e Rosalie era outra que não ficava para trás. Jasper tentava acalmá-los enquanto pedia para Alice explicar mais uma vez que Isabella não estava em perigo e Emmett não sabia fazer nada a não ser gritar “Acelera! Acelera!”.
Carlisle estava quieto enquanto pensava em como iria se explicar para Eleazar e sua família, não sabia se aceitariam isso bem ou criariam algum problema e Esme estava inquieta com o celular na mão, se segurando para não quebrá-lo.
— Suba para seu quarto! – ordenou quando viu que estavam perto de casa.
— Por quê? Eu quase nunca faço isso e Alice disse...
— Estou mandando! – falou quando viraram na última curva. – E não corra na escada! – disse antes de desligar.
— Como se eu fosse cair! – Bella murmurava baixinho.
— Acho melhor obedecê-la. – Irina aconselhou.
— Não é como se estivesse desobedecendo... Minha mãe disse para eu subir, mas não disse quando.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Ela está chegando. – avisou.
E Bella correu para a escada exatamente como foi lhe mandado não fazer, gostava das broncas que a mãe dava no Emmett, mas nunca era bom o olhar triste dela quando não fazia o que queria. Esme suspirou nervosa quando viu os passos apresados. Edward entrou que nem flash na sala e Isabella estava em seus braços poucos segundos depois.
— O que eu falei?
— Não é como se eu fosse cair! – tomou folego tentando não rir.
Edward, lendo os pensamentos que a mais velha tinha, se apresou em ir para seu quarto. Quando se tratava de Bella, gostava dele mesmo cuidar de sua segurança, assim não teria chances de erros acontecerem.
O clima na sala de estar ficou tenso, tudo no silêncio cortado por um coração que batia regularmente e que era a causa daquilo.
— Carlisle. – Eleazar começou.
— Olá amigo.
— O que aquilo significa? – foi direto.
— Onde estar Thanya, Eleazar?
— Chegará amanhã, de noite – Respondeu.
— Contarei tudo quando ela estiver aqui, assim todos ficam sabendo de uma vez. – Respondeu Carlisle.
—------------------------------------------- W.W--------------
— Muito bem… - Eleazar começou. - O que tem a dizer, meu amigo?
O vampiro suspirou fundo. Não havia como escapar, a família Denali estava ali e Alice não tinha visto a visita que iriam fazer, isso tudo por que decidiram de última hora. E Thanya já havia chegado, ficando tão ou mais surpresa quando percebeu o coração da menina batendo no andar de cima. Claro, quis ir em direção ao quarto para ver Edward, porém Rosalie não permitiu.
— É a minha filha lá em cima.
— É uma humana. Uma criança! - Irina se exaltou.
— Eu entendo o que estão sentindo agora. - Carlisle murmurou. - Ela era apenas um bebê quando eu a achei dentro de uma cesta perto do hospital em que trabalhava.
— Podia tê-la dado a um Orfanato. - Thanya disse.
— Ela é inocente. - Rosalie falou. - Não sabe de nada, não existe motivo para isso.
— Existe sim. - Kate apontou para o andar de cima. - O quadro que vocês tem pendurado na Biblioteca é um motivo. Muito bom, aliás.
— Alice não viu problemas. - revidou.
— O futuro sempre muda….
— Kate. - Alice a chamou. - Não vamos ter problemas com os Volturi. Apenas se você e sua família resolverem nos deletar.
— Ela é uma criança. - Carmen se pronunciou. - Não merece o que vai acontecer só por que vocês quebraram a regra.
—Mas não quebramos. - Rosalie teimou. - Ela é humana.
— Exatamente. - Eleazar balançou a cabeça. - Uma criança vivendo em uma casa cheia de vampiros! Me surpreende você, Jasper, concordar com isso.
— Alice não viu problemas. - o loiro repetiu.
—Não estamos pedindo que entendam ou que apoiem. - Esme murmurou, sentado com as mãos cruzadas. - Queremos apenas que guardem isso. Carmen, Irina, Thanya, Kate… É uma criança. - disse, com a voz entristecida. - Um bebê, o nosso bebê. Bebê que nunca poderemos gerar… E ela estava ali, aquele embrulho minusculo e frágil...
— Sim, nós fomos egoístas… - Rosalie fez um muchucho. - Quem não seria egoísta no nosso lugar? Não é segredo que eu sempre quis ser mãe. Não é segredo que eu faria qualquer coisa por isso. Então… Não podem nos culpar por isso…
— Não é como se fossemos falar. - Carmen disse, suave. - Mesmo de Clãs diferentes, somos uma família certo? E família protege quem é da família.
— E o futuro, meus amigos… - Eleazar comentou. - O futuro sempre muda… Sempre. E se tem algo de que eu sei é que se uma coisa tem a possibilidade de dar errado, ela vai dar. E da pior maneira.
—------------------------------------------- W.W--------------
Muito bem turma. - a professora anunciou. - Aula encerrada.
E houve correria em direção a porta da sala. Todos querendo sair o mais rápido possível e fazendo o maior barulho. Isabella estava no meio da muvuca e quando finalmente se viu solta da multidão, foi empurrada em direção ao chão.
— Ai! - esclamou.
— Foi mal. - uma voz riu dela.
— Você. - olhou feio para ele, se levantando. - Você é cego?
— Eu disse foi mal.
Ela cruzou os braços, emburrada.
— Você sujou a minha roupa!
— Não sujei não!
— Sujou sim e minhas irmãs não vão gostar disso.
— Suas irmãs são chatas!
— Não são não. - apontou o dedo para o menino. - Aposto que nem tem irmãos.
— Tenho sim. Tenho duas irmãs! - fez o sinal de dois com os dedos.
— E qual o nome delas?
— Rebecca e Raquel.
— As minhas são Alice e Rosalie. E elas gostam quando eu não caiam no chão.
— As minhas gostam de surfar.
— Elas surfam? - perguntou, impressionada.
— Sim. Elas vão lá no fundão. - riu. - O meu pai não me deixa ir lá, mas quando eu crescer, eu vou.
— Tipo nos filmes?
— Melhor que isso!
— E em La Push tem praia mesmo?
— Tem, com um mar bem grandão.
— Eu nunca fui em uma praia… - ela murmurou, suspirando.
— Não?
— Não…
— Nossa, isso é triste… Se quiser, você pode ir em La Push.
— Eu posso? - sorriu.
— Claro. Ai você vê o mar. O meu pai toma conta de você, ele é bem responsável.
— O meu também, ele é medico.
— Eu não gosto de médicos.
— Por que?
Ele deu de ombros. Quando notaram já estavam na saída, perto do portão principal onde vários país chegavam com seus carros para pegar seus filhos.
— Eu vou indo… - o menino murmurou. - Meu pai disse que ia me esperar do lado de fora hoje.
— Tudo bem. Vou ficar aqui.
— Xau.
E quando ele estava a uma boa distancia, se virou e correu até ela.
— Ei!
— Que foi?
— Qual é o seu nome mesmo?
— O meu nome? - ela sorriu. - É isabella.
— Isabella é um nome grande! - riu.
— Não é não! E o seu?
— O meu é Jacob.
— Jacob é um nome curto.
— Não é não! - balançou a cabeça. - Agora tenho que correr.
— Xau Jacob!
—------------------------------------------- W.W--------------
Fale com o autor