Pasa El Tiempo

Capítulo 37


Amanheceu. Maxi levantou da cama em um salto, arrumou-se rapidamente e rumou ao Studio, estava ansioso para conversar com Naty. Não muito longe dali, Naty já estava pronta e também saiu para as aulas. Após algum minuto de caminhada de ambos, eles chegaram ao Studio, e encontraram-se na porta. Olharam-se e chegaram perto um do outro, quando falaram juntos:

- Preciso falar com você...

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- Você primeiro...- sugeriu Maxi.

- A Lena voltou...

- Eu sei.

- Como você sabe? – Naty ficou surpresa.

- Ela foi até o Restó ontem quando eu estava com o pessoal.

- Não acredito!

- Mas continua, o que aconteceu? – Maxi ficou curioso.

- Tudo bem. Você não vai acreditar no que ela fez... Obrigou Ana a fazer tudo o que ela fez, eu não sei o motivo, ela só falou que Ana “lhe devia uns favores”. Dá pra acreditar, Ana era mais uma vítima do que vilã nessa história toda.

- Então era a isso que Lena se referia quando disse que “outra hora você nos contava” – Maxi constatou. – O que mais ela disse?

- Que Ana nem gostava de você, e que fez um bom trabalho. Ainda não consigo acreditar que Lena pôde fazer isso...

- Sei que ela é sua irmã, mas Lena não presta nenhum pouco, novamente ela armou pra gente, e conseguiu nos separar – Maxi falou triste.

- Eu te devo desculpas – Naty disse.

- Não me deve não, por mais que tenha sido armação da Lena, eu cai na lábia da Ana, e não acreditei em você...

- Ana foi uma boa atriz! – Naty exclamou rindo - E você, o que queria me falar?

- Queria falar com você sobre isso também, porque ontem, quando a Lena apareceu no Restó, ela falou que “o que fez não foi nada”, aliás, será que ela está pensando em fazer mais alguma coisa contra você?

- Lena está sempre armando alguma, conheço-a de tempos, mas não se preocupe comigo, sei bem lidar com ela, e com isso, vou saber que se algo estranho acontecer, a culpa foi dela – Naty riu.

- Não fale assim, Naty, me preocupo com você, e sinto que ela possa fazer algo.

- Maxi, você continua o mesmo fofo, e não se preocupe mesmo, ela não vai fazer mais nada, em menos de dois dias estarei partindo, e ela vai ficar um bom tempo sem me ver.

- Eu também – ele falou com a intensidade baixíssima, mas mesmo assim, Naty ouviu. - Nem me lembre disso, em pensar que depois de amanhã você já vai... – dessa vez ele falou alto.

- E a ficha ainda nem caiu – ela respondeu qualquer coisa, não querendo entrar novamente no assunto “eles”.

- Vamos entrar? Acho que já estamos ficando atrasados...

- Vamos sim, é aula do Gregório, não podemos nos atrasar.

Eles entraram juntos, seguiram cada um para seu vestiário e depois para a sala de dança, lá cada um foi para o lado de seus amigos, e não trocaram mais uma palavra sobre qualquer coisa durante o resto da aula.

Ao final das aulas da manhã, todos rumaram para o Restó a fim de almoçarem juntos e voltarem ao Studio para a maratona de aulas vespertinas. Sentaram-se juntos, pediram seus almoços, e estavam na conversa agitada de sempre, sobre ambiguidades, quando Lena apareceu.

- Hey.

- Garota, você de novo? O que quer aqui? – Ludmila ficou impressionada com a cara de pau de Lena.

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- Quanto ódio, Ludmila... Nem parece que há alguns meses voc ê se juntos a mim, e era toda minha amiga.

- E hoje tenho certeza que isso foi o mais errado que já fiz em toda minha vida...

- Garanto que você fala isso agora, porque está aí com seus amiguinhos.

- Eles, ao contrário de você, são meus amigos mesmo, e não querem o mal dos outros – Ludmila defendia o pessoal do Studio com unhas e dentes.

- Como você mudou, você sempre quis o mal dos outros. Naty, Maxi, Violetta...

- Lena, por que você não dá o fora? – Maxi resolveu se intrometer na conversa.

- Porque eu não estou afim, está bom pra você? Acabei de chegar...

- Se você não vai sair, saímos nós! – León exclamou, surpreendendo todos com a decisão.

- Não acredito que vocês todos vão sair daqui por causa de uma garota, que fracos! – ela disse irônica.

- Nós vamos sair daqui antes que alguém faça algo errado, se é que me entende – León respondia a altura.

- E quem faria isso, você? Que feio, um garoto batendo em uma garota!

- Ele não pode, mas eu posso!!! – Ludmila exclamou exaltada, e pulou em cima de Lena.

As duas começaram a se bater e rolar no chão, todos no Restó pararam suas refeições para olhar aquela cena um tanto cômica, então, os meninos correram para apartar. André agarrou Ludmila pela cintura, Tomás segurou Lena, e Broduey ainda parou no meio para que não corresse risco de as duas voltarem a se encontrar.

- ME LARGA, EU QUERO TERMINAR ISSO! – Ludmila esperneava.

- VENHA LOGO, EU TAMBÉM QUERO TERMINAR ISSO, VOCÊ ESTÁ MERECENDO FAZ TEMPO...

- CHEGA! – Naty resolveu se pronunciar – Vai embora, Lena. Você não notou ainda que não é bem-vinda entre nós?

- Eu vou embora mesmo, não preciso de vocês... ME LARGA! – ela falou batendo em Tomás, que a soltou imediatamente. – Ludmila, isso não terminou aqui!

- Pode ter certeza que não! – Ludmila exclamou ainda segurada.

Lena saiu porta a fora, sem olhar para trás, o clima continuava meio tenso, mas aos poucos as pessoas se voltaram a suas antigas posições, deixando apenas os amigos com cara de assustados.

- Essa garota me dá nos nervosos! – Ludmila falou quebrando o silêncio. – Já pode me soltar agora, André.

- Ah, desculpa – ele falou sem jeito.

- O que foi isso, Ludmila? – Violetta estava confusa.

- Ah gente, não fiquem com essas caras, estava com vontade de fazer isso há tempos, e olhem – ela falou apontando ao redor -, nada de grave aconteceu, as pessoas não estão nem aí pra gente.

- Ludmila, você me assusta! – Fran exclamou.

- Lena mereceu... – falou tranquilamente.

- No final, foi bem engraçado – Naty falou por fim, e todos riram, concordando.