Paulina voltou pra casa, mas continuou o tratamento. Sua gravidez era de alto risco, ela deveria seguir todas as indicações médicas e evitar fazer esforços. Pedro já estava totalmente recuperado do acidente. Carlos Daniel tinha todo o cuidado com a esposa, queria muito aquele filho. Vovó Piedade e Paulina fizeram uma promessa a tão querida Virgem de Guardalupe, que se aquela criança sobrevivesse, seria prestado uma homenagem a santa. Paulinha crescia, e ficava cada dia mais saúdavel, assim como Lizete e Carlinhos. Estefhanie criava seu filho sozinha, porém estava muito bem. Trabalhava na fábrica e estava se tornando astuta e inteligente. Patrícia e Rodrigo, para a alegria de todos, estavam esperando um filho. Tudo parecia bem, só faltava aquele menino tão esperado nascer sem problemas. E assim, passavam-se os meses... Paulina estava sempre a desmaiar, ou passar mal. A cada dia a situação se agravava mais. O medo de perder aquela criança, e de Paulina poder vir a falecer era imenso. Ela estava sempre a orar, e pedir a sua santinha e a sua falecida mãe que sempre estivessem ao seu lado e que nada ao seu bebê acontecesse. O tratamento não era nada barato, precisavam-se de muitos remédios importados, e Carlos Daniel chegava a gastar mais de 50 mil por semana com as despesas. Porém, para ele não era nada comparado a alegria de ter outro filho com Paulina. Não demorou muito, e com muita dificuldade chegaram ao 9º mês de gestação. A apreensão de todos era visível, e Paulina foi finalmente internada na maternidade.

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– Se sente bem, meu amor? – perguntou Carlos Daniel, acariciando a esposa.

– Sim, até agora não estou sentindo nada! – afirmou ela, o olhando com carinho – ansioso? – perguntou

– Muito, mal posso esperar pra ter nosso filho nos meus braços! – afirmou

Paulina começou a sentir leves contrações.

– Oque foi? – perguntou Carlos Daniel

– Estou sentindo dores! Acho que chegou a hora, Carlos Daniel! – afirmou ela

Carlos Daniel, sem demora, chamou os médicos, que identificaram que ela estava em trabalho de parto. Não demorou muito, e ela foi levada a sala onde o parto seria realizado. Todos na sala de espera rezavam pra que desse tudo certo. Depois de muito sentir dor, Paulina pode ouvir finalmente choro do seu bebê.

– Parabéns, senhora Bracho! É uma linda menininha! – disse o médico, mostrando a criança a ela

Paulina chorou. Não quis pensar no que Carlos Daniel faria quando soubesse, mas sim, olhar pra sua filhinha, e ter a certeza que novamente, a Virgem não havia a desamparado.

Pouco depois, na sala de espera...

– Olá pra todos! – disse o médico, indo falar com os Bracho.

– Doutor! Por favor, estava desesperado. Como está minha esposa? E meu filho? – perguntou, aflito.

– Por favor, Doutor. Nos diga! Como está Paulina e meu bisnetinho? – perguntou Piedade

– Correu tudo perfeitamente bem! Paulina está ótima, e o seu filho, bom... eu diria que a sua filhinha nasceu saúdavel, e está melhor do que nunca. Parabéns, Sr. Bracho! É linda a sua filha! – disse o Dr. á Carlos Daniel, que ficou imóvel.