A New Someone

Capítulo 27 - Return.


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“Para o desespero, a partida não parece menos impossível do que o retorno.”

As semanas se passaram devagar para todos. Os jogos daquele ano haviam sido adiados para o mês seguinte – Agosto – já que, por decorrência do que acontecera referente ao plano eclipse, o conselho decidiu que – antes de houver qualquer ‘jogo’ – toda a área de Crocus seria examinada para que tal plano não venha a se repetir.

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Os tigres – Sting e Rogue – encontravam-se silenciosos, enquanto uma ‘festa’ – algo mais perigoso na verdade – ocorria ao seu redor, na Fairy Tail. Estes, se quer, sabia o motivo para tamanha animação.

Com um suspiro o loiro ergueu-se e foi até o mestre. Há horas estava ali na sede, mas ainda não fazia déia do por que de tanta comemoração...

- Makarov-san por que o motivo de tudo isso? – indagou o Eucliffe com um suspiro. Todos aqueles gritos já estavam deixando-o louco.

- Ora, Hikaru não avisou a vocês quando os mandou para cá? – indagou o velho de sobrancelha arqueada. O loiro limitou-se a apenas dar de ombros negando. Assim o velho sorriu. – Lucy retornará juntamente com Mirajane. Hoje ela virá aqui, e seguira com vocês para a Sabertooth, por isso foram mandados para cá. – informou o velho, apesar de que não era exatamente por isso que o restante dos membros estava comemorando, mas o loiro não precisava saber disso. Ao menos não agora.

Sting apenas arregalou os olhos, mas logo um sorriso largo abriu-se na face do mago.

Afastou-se do mais velho. Rapidamente voltou-se para o Cheney que encontrava-se pensativo. O loiro viu que, no decorrer de todos esses dias desde que Lucy partira, o moreno encontrava-se distante, nem mesmo o pequeno Frosch conseguia sua atenção e já estava quase desistindo de tentar obtê-la.

Colocando sua melhor expressão de ‘sem emoção’ o Eucliffe seguiu para a mesa em que o moreno se encontrava.

- Você devia se animar mais Rogue – comentou-o após alguns minutos. E tudo o que recebera em resposta fora um breve “Hm”.

E assim um suspiro escapou dos lábios do loiro.

- Sabe a Lu... – suas palavras logo foram interrompidas quando o soar da porta se abrindo chegou a seus ouvidos.

Logo a atenção de todos encontrou-se voltada para as duas figuras serias que mostravam-se na entrada da guilda.

A – aparentemente – mais velha entre as duas era a que se reconhecia com maior facilidade. Esta mostrava-se completamente diferente – tanto em personalidade, quanto em estilo - do que era conhecida antes de partir.

Mira vestia um conjunto negro-cinza, sendo um corpete cinza escuro com detalhes dourados. Uma calça de couro negra colada nas coxas com vários rasgos. Botas e luvas blindadas com fechaduras douradas e algumas tiras de couro marrom. E por fim o cabelo albino – que refletia em um dourado belíssimo - da demônio encontrava-se preso em um alto rabo de cavalo lateral, mas ainda sim a jovem mantinha a franja presa separadamente.

Ao seu lado a Heartphilia mantinha-se sem expressão – melhor dizendo – mantinha um sorriso um tanto torto nos lábios. Esta – assim como Mirajane – estava completamente diferente de quando partira. Lucy usava um corpete negro curto deixando o umbigo a mostra, este possuía pequenos detalhes em vermelho sangue. Vestia – também – uma saia curta vermelha com varias camadas que variavam entre o preto, vermelho e roxo. Usava meias sete/oitavos pretas com linhas verticais brancas. Calçava botas blindadas com tiras de couro nas laterais e fivelas de metal negro. Usava na mão direita – além das ataduras costumeiras - uma pequena luva negra com as pontas dos dedos sendo garras metálicas, enquanto na mão esquerda usava uma luva blindada ate o ante-braço, sendo que esta aparentava ser uma garra demoníaca.

Seu cabelo liso decaia despenteado até a nuca na parte detrás. Já sua franja possuía pontas negras e cobria olho direito enquanto madeixas longas – também com as pontas loiras – desciam até abaixo de seu busto.

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Todos encontravam-se paralisados. Tanto em surpresa, quanto em temor devido à energia maligna que rondava aquelas duas.

Mas havia algo diferente na loira. Ou melhor, faltava algo pelo qual ninguém deu-se conta. Onde estavam às chaves e o chicote que a maga sempre carregava consigo?

- Voltamos... – a voz da albina soou melodiosa e hipnotizante, colocando quase todos em transe.

E assim ambas seguiram em passos leves e silenciosos em direção ao mestre da guilda.

- Mestre – pronunciou a loira. – Este ano participarei novamente dos jogos – anunciou logo abrindo um largo sorriso.

O velho sorriu.

- Então nossa vitoria esse ano é garanti... – mas então a maga take-over o interrompeu.

- Não, mestre. – afirmou fazendo o velho franzir a testa.

- Conversei com os organizadores dos jogos antes de vir para cá. – começou a Heartphilia. – Eles estão cientes de que meu time é como uma ‘guilda’ pequena. Então temos autorização de participar representando a nós mesmos. – informou.

- O que isso quer dizer? – indagou Makarov.

A albina riu.

- O time meia lua participará da competição a fim de ganhar o titulo de mais forte de Fiore – disse Mira estampando um largo sorriso.

Tudo o que se pode ver a seguir foram diversas bocas se abrindo em surpresa.

- Isso era tudo o que eu queria comunicar – informou a maga celestial. – Ficarei mais um tempo aqui, e mais tarde partirei com Mira, Sting, Rogue, Fro e Lector para a Sabertooth.

E assim as magas viraram-se e seguiram para a mesa onde os Dragões Gêmeos se encontravam. Em nenhum momento estas recuaram perante os diversos olhares voltados para si. Muito pelo contrario, seguiam orgulhosas e de cabeça erguida.

O tempo passou-se um tanto rápido ao ver das magas que divertiam-se com as diversas perguntas feitas pelos nekos e pelo Eucliffe. A bagunça havia voltado a reinar na Fairy Tail.

Mesas, cadeiras, copos e – até mesmo – pessoas eram jogadas de um lado para outro. Às vezes podia-se ver espadas voando também. Claro que nenhum chegou a acertar alguém do time Meia Lua.

Ao soar do inicio do fim da tarde o grupo de quatro magos – e dois exceeds – despediram-se do mestre e assim saíram da guilda rumando em direção à estação de trem.

Durante todo o dia, desde que as magas haviam chegado, o Cheney manteve-se silencioso. Seu olhar vez ou outra encontrava-se com as orbes castanhas de Lucy, mas o mago se quer conseguia traduzir as emoções ali estampadas.

Antes a maga era como um livro aberto para Rogue, mas agora... ele sentia-se cada vez mais atraído quando a olhava nos olhos e via apenas mistério.

Se antes o Dragon Slayer via-se apaixonado. Agora – depois de todo aquele tempo só – ele percebeu o quanto precisava realmente da loira.

O Cheney sempre soube o quanto Lucy precisava de si, ela própria já o dissera isso por varias vezes. Mas o moreno jamais imaginou que também necessitava dela. Da presença dela. Ou apenas de um olhar da mesma.

Agora – mais do que nunca – Rogue tinha certeza. Lucy roubara seu coração, e provavelmente jamais o devolveria.