Nada mais importava. Nada mais, apenas a dor.

Eu não via mais nada a minha frente. Eu não estava mais na escuridão. Apenas luz.

E essa luz me cegou por um momento.

As árvores balançavam conforme o vento batia nelas. A estrada estava cheias de suas folhas que caiam sem se importar em sujar o chão. As nuvens carregadas, logo, logo deixariam suas gotas caírem sobre nós. Jesse me olhava compreendendo que eu logo iria embora. A lua surgiu e a luz que eu vi se aproximava mais e mais.

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O farol da viatura da policia nos iluminou, minhas pernas já formigavam querendo que eu as movimentasse. Jesse deu um pequeno sorriso e assentiu. Sorri-lhe, e comecei a correr.

Minhas pernas tremiam, meu cabelo agora solto balançava com o vento. As cicatrizes queimavam. O tiro veio logo em seguida, o que me fez parar e derrapar no chão de terra por onde corria.

Olhei para trás, e pela primeira vez eu rezei, para que não fosse o que pensei.

Então voltei.