Reconstruindo O Coração.

Capítulo Único.


Inoue acordou animada, mais animada que o esperado, nunca esteve tão empolgada na sua vida toda.

"É hoje...Finalmente eu vou conseguir" Pensava a ruiva, com um radiante sorriso no rosto.

Se levantou da cama com um pulo, correu logo para o banheiro fazer sua higiene matinal, colocou seu uniforme, tomou café-da-manhã mais rápido possível e foi para escola correndo. Até que Tatsuki passava ali perto...

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– Tatsuki! Me ajude! - Dizia a ruiva, de tom alegre e cansativo.

– O que aconteceu Inoue? Por que você estava correndo? - Estranhou a morena.

– É que eu queria falar com o Kurosaki-kun - Disse Inoue, com a respiração pesada - Você viu ele por ai?

Tatsuki parou um pouco, estava pensando se contaria para ela ou não...Ela não queria estragar nada...Estragar o que?

– Acho que ele está...Na sala de aula. - disse a morena - O quê você quer com ele?

– Tatsuki, sua fofoqueira! - Indignou-se a ruiva - Bem...Vou me declarar pra ele, preciso falar meus sentimentos á ele, senão, ele acaba ficando com outra mulher - Disse, com um tiquinho de vergonha - Obrigada por falar que ele está na sala, te vejo lá. - Falou a ruiva, bem empolgada.

A morena parou um minuto, deixou seus livros que segurava caírem no chão, fazendo Inoue estranhar.

–Tatsuki...Alguma coisa?

– Você não pode ir pra lá - Sussurrava a morena.

– Hein? Eu não entendi o que você falou...Fale depois, eu tenho que ir logo, antes que ele fique o dia inteiro perseguindo a Kuchiki-san - Na última frase, ela fez um tom de desânimo. Ela odiava quando o Ichigo passava o dia inteiro junto com a Rukia, pareciam que eram namorados; mas ela não podia odiar a Rukia, ela era sua amiga.

Tatsuki iria tentar explicar o que estava acontecendo ,mas Inoue já tinha saído do seu campo de visão. Tatsuki parou um pouco, escorreu uma lágrima pela sua face e pensou "Não acredito que eu vou fazer minha melhor amiga chorar!"

Do outro lado, Inoue corria para sala de aula ao encontro do "Moranguinho" . Quando ela chega, lá estava Ichigo junto com Rukia...SE BEIJANDO. Sim, se beijando, até que o beijo foi interrompido pela voz do Ichigo.

– Rukia - Dizia Ichigo, vermelho que nem um pimentão - Você aceitaria namorar comigo? - depois dessa pergunta, Ichigo foi trocando a expressão de vergonha para nervosismo.

Inoue espionava tudo fora da sala, seu coração estava caindo em pedaços depois dessa declaração que o Ichigo fez para Rukia. Uma lágrima teimosa escorreu pela sua bela face, isso doía mais do que todos os machucados que já ganhou na vida.

–Nunca... - Disse Rukia. Ichigo ficou paralisado, ele parecia não acreditar no que ouvia. Inoue estava mais ou menos, aliviada.

– Nunca imaginaria que esse dia chegaria! - Completou a Shirigami, para a tristeza de uma certa ruiva. Ichigo e Rukia se abraçaram e foram espalhar a notícia que estavam namorando.

Inoue não aguentou ficar ali nem um minuto, saiu correndo da escola sem rumo nem direção; chamava atenção das outras pessoas da escola, pois todo mundo via suas lágrimas escorrerem. Correu até um bar, um bar meio cheio de criminosos.

A ruiva se sentou em uma das mesas, olhando o lugar, pediu para o garçom vir atender ela.

– Garçom! Traga-me a bebida mais forte que tem nesse bar. - Disse a ruiva, com um tom de desgosto.

–Mas...Você ainda nem fez 18 anos menina! - Disse o garçom, preocupado com a garota.

– Não interessa agora...Só me traga a bebida mais forte - Disse, arrogantemente.

– Mas pode fazer mal para você...

– ANDA LOGO! - Inoue estava revoltada e isso não é coisa que se vê todo dia. Ela sempre era calma, gentil...Agora era uma menina revoltada e rebelde.

Inoue abaixou a cabeça um pouco, a única coisa do seu pensamento, era a declaração do Ichigo. Ela se recusava a acreditar, justo no dia em que iria se declarar para ele e a Tatsuki tentava contar para ela o que estava havendo..."Sempre eu que sou "A Tola" dessa história" Pensava isso toda hora.

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– Aqui está sua bebida - Falou o garçom, trazendo um copo cheio de Whiske.

– Obrigada - Dizia pegando o copo.

Logo após o garçom servir o Whiske de Inoue,;vieram dois homens musculosos, cheios de tatuagens e agressivos; querendo encrenca com todos do bar.

–Eai Garçom Filho da Puta!! Libera a cervejinha pra gente!! - gritava o primeiro homem que entrou.

– Não tem a cerveja que vocês querem hoje... - dizia o garçom, tranquilamente.

– Como é??!! Repete isso ou te arranco , garçom viadinho! - Dizia o segundo homem - Nossa cerveja sempre tem!! Você não nos engana!!

– Porra!! Vocês não ouviram o que o garçom disse!! Acabou, Acabou!!! - Se irritou Inoue. Os outros do bar olhavam-a surpresos, ninguém nunca respondeu eles, sabiam que iriam ser punidos.

– Cale essa boca vadia!! - Disse o primeiro homem, pegando a ruiva pelos cabelos, fazendo todos do bar correrem, pois sabiam que a policia chegaria ai e encontrariam o corpo da menina morta.

– Vem calar!! - dizia Inoue, na maior coragem possível, mas acabou levando um tapa na cara dos dois homens.

– Quando a gente manda calar a boca, é pra obedecer... - dizia o segundo homem, beijando o pescoço.

– Vamos ver quanto a ruivinha é corajosa, com o meu pau dentro dela... - dizia o primeiro homem.

Inoue tentava se mexer, mas não conseguia de jeito nenhum, eles eram fortes. Seu único jeito foi gritar socorro.

Num piscar de olhos, ela encontrou um moreno, com a pele pálida, golpeando os dois homens que tentariam estrupa-la sem menor pena. Ela olha bastante o moreno, mas só depois reconhece-o.

– U-Ulquiorra? - disse a ruiva, atônita.

– Nunca mais venha para esse lugar, entendeu? - Dizia Ulquiorra, se aproximando de Inoue - Está machucada?

– Não...Como você veio aqui?

– Eu não morri...

Inoue não acreditava no que via, era um sonho ou alguém fingindo ser ele. Ulquiorra levantou a ruiva e caminhou até a levou até a esquina.

– Porque você estava naquele bar cheio de bandidos? - perguntou o Emo.

– Eu estava magoada, depois que eu vi o Kurosaki-kun... - Tentava explicar, mas foi interrompida.

– Sabia que tinha esse Shirigami na história - Disse, sem deixar a ruiva terminar - O que ele fez?

– Nada, ele só começou a namorar, mas eu gostava dele.

– E você "acha" que a bebida resolve alguma coisa? - Disse o Emo, com um tom meio bravo.

– Não, mas...

– Então, porque bebeu?

– Eu queria esquecer meus problemas!

– A bebida não faz ninguém esquecer os problemas, Mulher! - Ulquiorra foi abaixando a voz - Será que você não sente nada por mim...?

– C-como? - Inoue não acreditava no que ouvia.

– Eu sinto algo por você desde que eu te vi pela primeira vez! - Ulquiorra agarra o braço de Inoue - Será que você não percebeu? Depois que eu desapareci, eu consegui voltar ao normal e te procurei o Hueco Mundo inteiro! Nunca tirava você da cabeça! Quando eu falei com você na primeira vez, minha vontade foi de te beijar, te abraçar e te fazer feliz! Por que você não entende meus sentimentos? E porque você foi embora?

Inoue não sabia o que dizer, o homem que ela amou de verdade havia se declarado pra ela.

– Eu t-também a-amava v-você - dizia gaguejando

– Então, porque você quis o Shirigami? - Ulquiorra tranquilizou a voz.

– Por que eu queria esconder a solidão que eu tava depois que você foi embora - Disse, deixando escorrer uma lágrima do seu rosto.

Ulquiorra, como pedido de desculpas, beijou a ruiva do modo mais carinhoso possível, colocou suas mãos entre a cintura de Inoue, continuando sua trilha de beijos, só tiveram que se separar por causa da falta de ar.

– Por favor, pare de sofrer por um homem que não te ama... - Dizia o Emo.

– Tudo bem...

E assim, os dois caminharam de mãos dadas pela rua sem rumo, cada um apaixonado pelo outro.

"Esse morcego reconstruiu meu coração partido" Pensou Inoue Orihime

Fim


Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.