O Nosso Futuro - Percabeth

Capítulo 15 - Grande Notícia


Eu estava ansiosa, meu marido voltaria hoje. Quinze dias é muita coisa! Ainda mais se você tem uma notícia importantíssima para dar. Não, eu ainda não tinha contado a Percy sobre o bebê. Não era algo para se falar por M.I.
Como eu contaria a ele? Como meu marido reagiria? Será que ficaria feliz? Tenho certeza que sim, Percy gostava de crianças. Eu sempre o imaginei como um ótimo pai, acho que tem jeito para isso...

O Cabeça de Alga correu para mim logo que me viu. Deu-me um beijo saudoso, cheio de amor e ternura. Abraçou-me e ergueu-me no ar, rodopiando e rindo como um bobo.
- Senti tanto a sua falta, Sabidinha!
- Eu também senti a sua. Tenho uma novidade... Disse. Mas é melhor irmos para casa.
- Sim, senhora.
Entramos no carro. Fiquei observando enquanto Percy ligava o automóvel, seus olhos verdes, cabelos negros, pele bronzeada... Era tudo tão familiar, eu me sentia em casa quando ele estava por perto. O Cabeça de Alga viu que eu o estava olhando e sorriu.
- O que foi? Perguntou.
- Nada. Eu só estava pensando... Que bom que voltou. Sorri.

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- Então, o que queria me dizer? Tínhamos acabado de chegar em casa.
- Você primeiro... Me conte tudo. Respondi.
Meu marido sorriu, ele parecia muito feliz.
- Ah, Annabeth, você devia ver! Eu nasci para trabalhar na marinha! Me sinto tão... Em casa!
Não pude deixar de me sentir bem por meu marido, mas o nervosismo estava crescendo, logo, logo eu contaria sobre a gravidez.
- Isso é maravilhoso, Cabeça de Alga. Eu disse, mas pereceu meio distante, pois minha mente estava focada em como dar a notícia.
- Você está bem? Parece... Diferente. Meio pálida. Percy colocou a mão em minha testa, as sobrancelhas franzidas. Às vezes ele era excessivamente preocupado...
- Estou ótima, só um pouco enjoada. Suspirei Então, Percy, é sobre isso que eu queria falar.
Decidi contar a história toda.
- No dia em que você saiu, eu decidi ir até Napa para dar uma olhada nas obras. No entanto, no meio do caminho comecei a me sentir muito mal. Parei o carro, esperei melhorar e continuei a viagem...
- O quê? Annabeth, você devia ter ligado para alguém! Não devia dirigir passando mal! E se alguma coisa te acontece? E se... O Cabeça de Alga começou a tagarelar... Ele era meio protetor.
- Percy, eu estou ótima, não estou? Deixe-me terminar a história e pare com essa neura. Falei séria. Passei a noite em Napa, pois o mal-estar voltou. Quando cheguei em casa, havia uma ligação de Rachel. Liguei para ela e sua voz parecia diferente, emocionada. Quando perguntei o que tinha acontecido ela respondeu que teve uma visão... Comigo.
Fiz uma pausa.
- Espere aí, Annie. Percy segurou minhas mãos. Parecia muito preocupado Mal-estar, enjoo, Rachel ligando... Você não está doente, está?
- O que? Não estou doente... Ai, Cabeça de Alga!
- Mas você ainda está se sentindo mal depois de quinze dias! Tem certeza de que está bem? Annabeth se alguma coisa acontecer com você eu...
- Percy, eu não estou doente, estou grávida! Gritei. Não foi do jeito que eu esperava, mas ok.
- O que? Percy parecia chocado.
- Você vai ser pai, Cabeça de Alga. Disse sorrindo.
Meu marido se jogou no sofá, absorvendo a ideia. Depois do que pareceu uma eternidade, perguntou:
- Eu vou ser pai? Tem certeza?
Revirei os olhos.
- É claro que tenho certeza, Cabeça de Alga.
- Eu... Eu... Primeiramente ele pareceu confuso, mas, depois, um sorriso largo foi se abrindo em sua face. Pai?
- Sim Eu ri.
Percy levantou, beijou-me com entusiasmo, mas interrompeu logo o ato, parecia assustado.
- Annabeth... E se eu for um pai horrível? Minha primeira referência paterna foi Gabe Cheiroso!
- Percy, você vai ser um pai incrível! Confie em mim...
Voltei a beijá-lo. Mordisquei sua orelha, seu pescoço... Percy fechou os olhos e suspirou, parecia mais relaxado. Continuei distribuindo beijos em meu Cabeça de Alga.
O clima estava esquentando e eu precisava disso, há quinze dias não tocava em meu marido.
Nossos beijos ficaram mais apaixonados e intensos, meu marido não parecia mais preocupado, ele estava transbordando de felicidade.
Fomos para o quarto, onde Percy me jogou na cama. Ele beijou meu ombro, meu pescoço e começou a tirar minha roupa...
Parou abruptamente.
- O que foi agora, Cabeça de Alga? Perguntei, revirando os olhos.
- Isso não faz mal para o bebê?
- Não mesmo.
- Ah, que alívio!
Nós rimos e voltamos a nos beijar.

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Percy e eu estávamos deitados em nossa cama, só os lençóis nos cobriam. Meu marido já tinha se acostumado com a ideia de ser pai. Fazia-me tantas perguntas, sonhava com nomes e parecia radiante.
- Olá, bebê. Ele sussurrou para minha barriga. Espero que esses meses passem rápido, estou muito ansioso para conhece-lo, sabia?
- Percy, ele não está te entendendo, é um embrião.
- Ai, Annabeth, não chame o nosso filho de embrião!
- Mas esse é o termo correto! E pode ser uma filha.
- Mesmo assim, embrião parece muito insensível... Eu sei que pode ser uma menina, na verdade, eu gostaria que fosse. Mas estarei feliz se for um menino também.
Eu sorri.
- Que nome daremos a ele, ou ela? Perguntou.
- Não sei... Ainda nem sabemos o sexo da criança.
- Acho que podemos fazer uma aposta, quem ganhar escolhe o nome.
- Uma aposta, é? Bem, eu aposto que é um menino. Falei.
- E eu aposto que vai ser uma menina. Meu marido riu. E se nós fizéssemos assim: Eu chamo a criança pelo nome que escolhi e você pelo nome que escolheu...
- Percy, isso não vai dar certo. Soltei uma gargalhada. Ia ser muito estranho, durante a gravidez você chamando o bebê por um nome feminino e eu masculino, vai confundir tudo. Acho que devemos chamar apenas de embrião por enquanto.
- Embrião não! Que coisa horrível... Vamos chamar de criança, ou bebê, então....
- Está certo. Revirei os olhos. Nossa, estava fazendo muito isso ultimamente. Será criança então.