O Jardim Das Cerejeiras

Capítulo 14 - O que esta acontecendo?


-Peeta já escureceu e ainda estamos aqui – disse Katniss com um sorriso e um olhar que irradiava todo o quarto, assim foi á visão de Peeta ao olhá-la.

- Eu sei, queria poder esquecer tudo que aconteceu hoje na fazenda e ficar aqui e te amar durante toda a noite – disse ele beijando-a para depois contemplar seu corpo nu ao seu lado, o que a fez imediatamente corar.

- Mellark! – disse ela timidamente e Peeta sentiu todo seu corpo em chamas, pois se ao chamá-lo antes de Mellark lhe causava muita tristeza, agora fazia outro efeito, o deixava completamente excitado.

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- Fala de novo o meu sobrenome e eu não vou deixar você sequer alimentar-se – disse ele com olhos escuros fazendo Katniss arrepiar-se de desejo.

- Me.llar.k – disse pausadamente em um sussurro.

- Assim você vai levar-me a loucura mulher – disse ele beijando-a e tomando seu corpo junto ao seu.

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- O que esta acontecendo que eles ainda não desceram – rosnava Clove enciumada – Desde que chegaram estão trancados naquele quarto, ela não sabe que Peeta precisa alimentar-se Hazelle faça algo!

- Agora mesmo – disse Hazelle – Rue quer aprender a fazer uma infusão que serve para prevenir que uma mulher engravide.

- Você não acha... Você vai fazer essa infusão... Eles não estão... – Clove estava completamente desesperada com a possibilidade do que o casal estava fazendo no quarto.

- Claro que quero aprender – disse Rue seguindo a Hazelle ate o fogão a lenha que ficava em um lugar separado na grande cozinha – Você pretende dar isso a senhora?

- Primeiro vou saber se ela deseja, afinal eles são muito jovens ainda e diante de tudo que esta acontecendo seria o mais sensato – disse ela trazendo umas ervas que havia separado pela manhã – Eu pretendia conversar sobre isso com ela, mas ai aconteceram tantas coisas que não deu tempo, agora é só esperar que eles saiam do quarto.

- Você acha que eles saem ainda hoje? – perguntou Rue com um olhar tímido e um sorriso malicioso que fez Hazelle sorrir.

- Minha querida eles não aguentaram a fome, confie em mim, em breve Peeta desce aquelas escadas correndo então eu entro em ação – disse Hazelle e as duas deram uma sonora gargalhada.

- Ela vai fazer Peeta ficar doente – disse Clove com raiva antes de sair em direção ao seu quarto fazendo Hazelle e Rue rirem mais alto ainda o que a aumentou a raiva da jovem.

- O que é tão engraçado – disse Ripper entrando na cozinha pela porta dos fundos sendo seguida por Beetee.

- Clove com ciúmes de Peeta e Katniss que estão trancados no quarto desde que chegaram da vila dos trabalhadores – explica Hazelle.

- Tem algo para comer estou com muita fome – disse Beetee sentando-se a mesa – enquanto Rue preparava-lhe uma refeição – Preciso falar com o patrão!

- Logo eles apareceram – disse Hazelle – Eles precisam comer.

- Como esta a pessoa que você foi atender? – perguntou Rue para Ripper.

- Creio que vai ficar bem, saímos de lá logo após o medico chegar, fiz tudo que eu sabia e podia – disse Ripper – Agora só resta para ao menino Samford esperar e tentar descobrir quem fez e por que fez aquilo com o Claudius.

- Claudius? O que fizeram com ele? – perguntou Hazelle chocada.

- Tentaram enforcá-lo, mas o menino Samford inpediu então atiraram nele antes de fugirem – respondeu Ripper com um olhar triste.

- Acho melhor deixar para contar isso a Peeta só amanhã, o dia aqui também não foi dos melhores – disse Hazelle.

Beetee e os demais fazem a refeição em silencio depois que Rue conta tudo o que aconteceu na fazenda e Beetee lhe conta como é o caminho para a fazenda dos Samford e o penhasco que há próximo a estrada e de como ele teve medo de passar por lá, embora entre a estrada e o penhasco tenha uma distância de aproximadamente cem metros.

- Hazelle nós estamos morrendo de fome - fala Peeta adetrando a cozinha segurando Katniss pela mão.

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- Boa noite meus queridos, fiz um cozido para o jantar bem reforçado, afinal vocês não comeram nada desde que chegaram da vila – disse ela com um sorriso malicioso que tanto Katniss quanto Peeta coraram.

- Estavamos cansados e acabamos pegando no sono – disse Katniss com voz tremula de vergonha.

- Pois é o cansaço nos pegou e só acordamos agora e confesso que se não fosse pela fome continuaria lá – disse Peeta beijando a mão de sua esposa que sorriu timidamente.

- Claro, claro todos nós entendemos – disse Ripper e todos olharam-se de forma cúmplice fazendo Peeta e Katniss corarem novamente.

- Katniss minha querida depois de jantarem quero ter uma conversa com você – disse Hazelle e Katniss apenas assentiu.

Katniss e Peeta comeram em total silêncio, não um silêncio de comodidade, mas um silêncio constrangedor. Katniss sentia como se todos soubessem o que ela e Peeta estavam fazendo no quarto, enquanto Peeta estava sentindo como se a partir daquele momento ele passasse do estado de filho do dono da casa e garoto mimado por todos para o estado de dono da casa, o homem responsável por todas aquelas vidas que dependiam daquelas terras para sobreviver.

Após terminar a refeição Peeta vai direto para o gabinete e pede que Beetee vá chamar Thresh para que os três possam conversar sobre os últimos acontecimentos e as atitudes a serem adotadas. Katniss por sua vez fica na cozinha com Hazelle que pede para deixarem-nas sozinhas.

- O que é tão importante que precisamos conversar a sós? – pergunta a jovem para Hazelle.

- Katniss minha querida a sua mãe deve ter lhe falado sobre como funciona o casamento e as obrigações de uma mulher casada – disse ela fazendo com que Katniss lembrasse que sua mãe ate tentou, porém ela não quis ouvir.

- Bom, ela ate tentou, mas não quis ouvir achei constrangedor... Porque? Há algo que eu deva saber? – perguntou assustada.

- Querida, deve decidir se quer ter filhos logo ou não, você é muito jovem, mas a decisão é sua – disse Hazelle segurando as duas mãos da jovem com carinho – Você sabe como fazer isso? – disse Hazelle enquanto Katniss balançava a cabeça em uma negativa – Eu imaginei isso. Como todos nós sabemos vocês já consumaram o casamento e muito bem, mas isso leva a gravidez, existem algumas infusões que podem impedir disso acontecer.

- Por que você esta dizendo isso?

- Minha querida Rue disse-me o que aconteceu na vila, sem contar o que aconteceu na fazenda dos Cresta e agora na fazenda Samford – Katniss não sabia o que tinha acontecido na fazenda Samford, mas lembrou-se que disse a Peeta que gostaria de ajudar na alfabetização dos filhos dos empregados e uma gravidez poderia atrapalhar isso agora.

- Talvez você esteja certa, mas o que devo fazer? – disse Katniss e Hazelle logo levantou e lhe estendeu uma caneca contendo um liquido claro e amargo – Beba isso é um chá de renda da rainha ou como em algumas regiões a chamam de cenoura selvagem ela impedi a gravidez se tomado logo depois de você sabe... – Katniss lembrou-se de já haver visto essa erva em sua casa.

- Mas eu e Peeta á uns dias atrás...

- Não se preocupe se por acaso aquela vez resultar nisso as ervas não farão mal, existem outras que com certeza fariam um aborto, mas essa não pode tomar tranquila – disse Hazelle e Katniss tomou tudo fazendo uma careta no final.

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- Patrão ele esta aqui – disse Beetee ao entrar no gabinete seguido por Thresh.

- O que houve? – disse Thresh ao entrar.

- Vamos organizar algumas coisas por aqui! – disse Peeta com a listas dos animais mortos em suas mãos – Preciso ressarcir aquelas famílias por suas perdas, mas também e mais impostante preciso saber quem fez aquilo.

- Senhor nós não fazemos a mínima idéia, mas com certeza foi alguém com acesso livre na fazenda, pois foram envenenados durante o dia – disse Thresh.

- Eu sou da mesma opinião, o que torna tudo mais perigoso ainda – disse Peeta – Irei organizar a lista junto com minha esposa e depois vou lhe dar para que providencia a compra de tudo – disse Peeta para Thresh que assentiu – Separe alguns dos homens mais fortes e abeis da fazenda e os coloque para fazer rondas na vila. E da fazenda de Mags, tem alguma novidade sobre como estão as coisas por lá.

- Os homens que o senhor deixou para passar a noite disseram que foi tranqüilo, porém quando voltaram já tarde da manhã ouviram que na fazenda dos Samford alguém havia levado um tiro – disse Thresh.

- Beetee você que foi para lá, essa historia procede? – pergunta Peeta serenamente.

- Sim patrão atiraram num homem de nome Claudius – disse Beetee e Peeta ficou surpreso ao saber que Claudius estava ferido – A dona Ripper retirou a bala, ela pode contar para o senhor com maiores detalhes o que aconteceu com ele e como ele esta. Eu queria contar para o patrão, mas a Hazelle pediu para deixa-lo descansar hoje e só falar amanhã sobre isso – finalizou Beetee, porém seu olhar entregava que ele queria dizer algo mais.

- Tem mais coisa Beetee fale logo – disse Peeta impaciente.

- Eu estava deitado na charrete e já era noite e a dona Ripper ainda não havia saído da casa, quando eu ouvi uma conversa entre dois homens, um estava a cobrar um dinheiro, pois havia cumprido o combinado e o outro disse que não pagaria, pois o serviço tinha deixado rastro e o outro homem disse que iria dar um jeito e apagar todos os rastros, mas queria sim o pagamento se não ele iria arrepender-se.

- Beetee você viu quem eram os homens? – Beetee respondeu com um balançar de cabeça em negativa – Claudius viu algo que não deveria ter visto, chame a Ripper para mim quero saber tudo o que ela viu naquela fazenda.

Beetee foi chamar Ripper que ao chegar ao gabinete contou tudo o que Cato contou-lhe que aconteceu. Peeta pediu para ficar sozinho para pensar em tudo que havia acontecendo desde que voltou e algo em tudo com certeza estava interligado, ele só não sabia o porque estavam a fazer tudo aquilo, nesse momento o seu pensamento foi ate as memórias escondidas de seu pai que “com certeza saberia o que fazer” pensou ele. Katniss entrou no gabinete e encontrou seu marido com o semblante serio e pensativo, seu coração apertou dentro do peito por vê-lo daquela forma então perguntou-se se aquilo seria amor o que fazia seu ar ficar mais necessário que o normal.

- Peeta? Posso entrar? – ela pergunta e ele a olha e faz um sinal com as mãos chamando-a para perto de si.

- Estou tentando entender tudo o que esta acontecendo – disse ele puxando-a e colocando-a em seu colo.

- Beetee contou-me tudo depois que o ameacei de ficar em seu pé – disse Katniss tirando um sorriso torto dos lábios de seu marido que logo depois a beijou.

- Meu pai saberia o que fazer – disse ele enquanto sua esposa passava a mão em seus cabelos.

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- Você vai saber o que fazer, sem contar que Havensbee deve estar para chegar, não esqueça que o caminho ate aqui é de quase três dias – disse ela e Peeta a olhou segurando um sorriso.

- O que foi? O que eu falei de engraçado?

- Nada é que... Bem como eu vou dizer... De vapor se chega aqui em menos de três dias – disse Peeta e sorri – Eu resolvi vir de carruagem porque não quis usar o vapor, eu queria ganhar tempo e oportunidade, quer dizer a diferença de tempo varia de acordo com o horário de saída e seu intinerário, mas o cansaço é infinitamente menor – disse ele e Katniss sorriu.

- Obrigada, se você não tivesse feito isso não teríamos aquela noite maravilhosa em Étoile – disse ela e beijou rapidamente seu marido.

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O vapor cortava o Vale da Revolta em caminho a região do norte, onde em um de seus vagões que transportava animais para o corte estava Finnick e Rory com seus cavalos seguindo em direção as terras daquela região.

- Porque o senhor não usa o sobrenome de seu pai – disse o mancebo tirando Finnick da sua contemplação as estrelas que ele olhava através da pequena janela do vagão.

- Esse é meu sobrenome – respondeu sem interesse.

- Todos sabem que o senhor é filho do Everdeen, eles o respeitam muito por não usar o sobrenome de seu pai – disse Rory – Talvez seja por isso que estão tentando pegá-lo. Aqueles homens podem saber de quem o senhor é filho e estão querendo seu dinheiro.

- Você é inteligente rapaz – disse Finnick e Rory sorriu orgulhoso pelo elogio – Quando o sol começar a nascer sautaremos do vagão, então atravessaremos as colinas para o norte, acho que no final do dia estaremos em um vapor rumo a capital.

- Porque teremos que saltar do vagão em movimento e não em uma estação segura? – perguntou Rory assustado.

- Se eles sabem quem eu sou e o que possuo então eles podem estar na estação a minha espera – disse Finnick e logo depois deitou próximo ao seu cavalo.

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A febre que acometia Claudius ainda estava alta, porém o médico estava decidido a só deixar a casa dos Samford após o homem estar fora de perigo o que deixou Cato mais tranqüilo, mas não menos desconfiado de tudo e todos a sua volta, pois ele sabia que seja lá o que aqueles homens estavam fazendo com certeza seu criado pessoal tinha presenciado e isso era certo em seu coração o que o fez discutir com seu tio em relação a permanência do ferido em sua casa.

- Cato eu não sei o que esta acontecendo por aqui, mas peso que tome cuidado garoto, já não basta o incêndio na fazenda Cresta, agora esse atentado – disse o doutor Aurélius.

- Eu realmente espero que ninguém nesta fazenda tenha nada haver com essa tentativa de assassinato – disse Cato sentado ao lado da cabeceira da cama de Claudius – Assim que ele tiver uma melhora vou tirá-lo daqui e levá-lo para um lugar seguro.

- Faz bem – concorda Aurelius – Amanhã eu gostaria de ir ate a fazenda Cresta ver como esta Mags, você pode levar-me?

- Não quero deixá-lo aqui sozinho sem minha presença – disse Cato apontando com a cabeça para o homem doente na cama – Mas mandarei que o levem e peço que se por acaso o Havensbee estiver por lá mande-o vir aqui que quero falar-lhe.

- Claro e aproveito e vou ate a fazenda Mellark, Peeta a essa altura já esta sabendo de tudo o que aconteceu – disse Aurelius enquanto organizava sua maleta medica.

- Peça que ele venha aqui também, Mellark com certeza vai poder ajudar-me a esconder Claudius ate descobrirmos o que esta acontecendo.

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- Eu não quero ter que ir embora e deixá-la aqui sozinha com tudo o que esta acontecendo – disse Annie para sua avô.

- Minha querida é extremamente necessário que eu te proteja das coisas que possam acontecer, aquele incêndio foi com certeza proposital e não quero expor você a qualquer perigo – disse Mags carinhosamente para sua neta – Você vai passar uns tempos na fazenda Barker, no leste você estará segura, Romulos e Warees cuidaram de você.

- Eu vou sozinha, ou a senhora vai comigo? – pergunta Annie com uma tristeza em seu olhar.

- Você vai com um dos meus homens de confiança, você vai para o norte, pois não tem vapor essa semana para o leste, chegando lá você vai trocar de vapor e seguir para a fazenda dos Barker – disse Mags ajudando a neta a separar as roupas que levara.

- Terei que ir ate a fazenda dos Mason? – perguntou Annie sem animo – A Johanna me intimida, sinto-me tão fraca e boba perto dela vovó.

- Oh minha querida não sinta-se assim, você ainda é muita jovem, a Johanna é um pouco mais velha que você, porém ela teve que assumir ainda muito jovem muitas responsabilidades, isso a tornou tão... Tão... – Mags não sabia qual palavra poderia usar para definir Johanna.

- Tão Johanna Mason – disse Annie e as duas sorriram.

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- Senhor Havensbee, se o senhor desejar mandaremos alguém ate a fazenda dos Mellark avisar que o senhor esta aqui – disse um jovem funcionário da estação da pequena cidade de Limerik na região sul que fazia divisa com as fazendas e as vila de Grayshor.

- Não será necessário meu caro, basta conseguir para mim algum transporte – disse Havensbee.

- Senhor só dispomos no momento de uma charrete que transportamos as cargas daqui da estação ate o gabinete do prefeito – disse o jovem constrangido.

- Pode ser esse mesmo, não tenho tempo a perder esperando por algo mais confortável, afinal transporte é sempre transporte – disse Havensbee e o jovem que estava a seu dispor na estação logo pegou sua bagagem e o conduziu ate a charrete, onde orientou ao cocheiro para onde devia os levar.

- O senhor poderia ter ficado na cidade, o prefeito ficaria muito feliz em recebê-lo, aliás qualquer morador desta região ficaria grato em tê-lo como hospede.

- Muito obrigado meu caro, mas prefiro pernoitar na casa dos Mellark, tenho muito o que fazer – disse Havensbee.

O caminho da estação ate a fazenda tem o tempo de três horas de charrete com o cocheiro tendo um pouco mais de pressa na condução dos cavalos, eles já estavam á quase duas horas em seu trageto quando um estampido de um fuzil de pederneira, som que Havensbee conhecia muito bem, zunil em meio aos que encontravam-se na charrete, fazendo Havensbee retirar de sua casaca uma Colt e extreita os olhos para melhor visualização na escuridão ate focalizar um vulto que poderia ser de um homem em uma arvore a beira da estrada.

- Abaixem-se – alerta Havensbee aos homens que estavam com ele, então posicona a Colt na direção do vulto e atira, acertando no primeiro tiro, fazendo com que o homem caia da arvore, porém não consegui destinguir se acertou mesmo o vulto ou ele desiquilibrou-se e caiu. O cocheiro não para e rápidamente em menos de quarenta minutos já estão na fazenda dos Mellark.

Havensbee pula da charrete e adentra a casa a procura de Peeta que esta em seu gabinete com sua esposa.

- Mellark, Mellark – falava Havensbee com voz alta.

- Plutach – disse Peeta preocupado saindo do gabinete.

- Atiraram em mim na estrada, acho que acertei o sacripantas – disse ele retomando o fôlego.

- Como chegou aqui... – Peeta estava ainda tentando entender o que estava acontecendo.

- Chame alguns homens, pois eu atirei e ele caiu na estrada a uma menos de uma hora daqui – disse Havensbee sobressaltado – Vamos homem! – disse ele e Katniss logo foi chamar Beetee para que trouxesse Thresh novamente.

Thresh reuniu alguns homens, porém nem todos estavam armados, Havensbee subiu em mum cavalo que ele costuma montar quando esta na fazenda Mellark, Beetee também pegou um cavalo, mas quando Peeta estava para montar em Black Katniss rapidamente fez-se presente ao seu lado.

- Eu vou com você – disse ela enfática.

- Nada disso é muito perigoso, você fica desta vez – disse Peeta.

- Eu vou com você! – retrucou ela.

- Não! – finalizou Peeta subindo no cavalo e saindo de perto dela entrando na escuridão.

- Peeta! – exclamou ela olhando os homens afastarem-se da casa.