Capítulo 6

Tudo o que Gil havia dito me fizeram perceber o quanto ele me ama. Eu estava sentada em minha sala, tentando fazer minha respiração e meus batimentos cardíacos – completamente descompassados – voltarem ao normal. Agora eu tinha certeza que o homem da minha vida me amava e tudo que precisávamos fazer era conversar.

GG: Nós precisamos conversar – como se adivinhasse meus pensamentos, encontro seus olhos azuis me fitando.

Apenas assenti e fiz a volta na mesa ficando de frente para ele. Nos sentamos no sofá, em silêncio. Eu queria tanto gritar aos sete ventos o quanto eu o amava, mas iria esperar. Esperar ele tomar a iniciativa, ver o que ele tinha para me dizer.

GG: Cath – suspirou segurando minha mão, fazendo um arrepio percorrer meu corpo. – Eu sinto muito por ter sido grosso com você essa manhã, mas eu estou experimentando algo que nunca havia tido antes. Amor – sorriu e lhe devolvi o sorriso. – E com amor, é inevitável que se sinta ciúmes. Você é tão linda e especial que eu ainda não acredito que alguém assim possa me amar. Eu sinto muito.

Enquanto suas palavras eram pronunciadas não pude conter as lágrimas que insistiam em brotar nos meus olhos.

GG: Você está bem? – perguntou preocupado.

CW: Nunca estive melhor, Gil – sorri. – Eu também te amo, muito.

Um largo sorriso se desenhou em seus lábios. Gil pousou sua mão, delicadamente, sobre meu rosto. Seu polegar percorreu meus lábios, enquanto a distância entre nós diminuía cada vez mais. Nossas respirações já se misturavam. Seus lábios roçaram nos meus, levemente e não pude mais me controlar. Passei meus braços pelo seu pescoço e o puxei para mais perto aprofundando o beijo. Ele me segurou firme pela cintura e sentei em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo.

CW: Eu preciso confessar algo – disse quebrando o beijo e ele me olhou confuso. – Eu escutei a sua conversa com Sara e tudo o que você disse sobre mim.

GG: Eu me apaixonei por uma bisbilhoteira – disse rindo. – Então você sabe tudo o que eu sinto e que é verdade – me deu um selinho de leve.

CW: Eu nunca deveria ter duvidado – suspirei.

GG: Não vamos nos lamentar – disse segurando meu rosto. – Vamos aproveitar cada momento que temos, agora que estamos juntos. Eu não quero perder mais nenhum instante longe de você – disse me puxando para mais um beijo apaixonado.

Sua mão desceu até a barra na minha blusa e tocou minha pele, fazendo um arrepio instantâneo percorrer todo meu corpo.

CW: Acho melhor pararmos por aqui – disse me afastando e saindo de seu colo. – Não que eu não queira, mas não é apropriado. Alguém pode ver.

GG: Tem razão – sorriu se levantando do sofá. – Eu posso ir até sua casa essa noite, que tal? – perguntou malicioso me segurando, novamente, pela cintura.

CW: Uma excelente ideia – sorri e o beijei de leve. – Agora vamos trabalhar