Renji caminhava pelos corredores da Seireitei sem preocupação alguma, quando observa uma notável quantidade de pessoas se movendo de um lado para o outro, numa correria extravagante.

–Unidade três, cinco e nove fiquem no portão oeste. Dois e quatro, para o norte. Um e seis, me acompanhem, rápido! – Gritou um shinigami de nível superior, fazendo Renji estranhar tal situação.

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–Kira...? – Disse após notar o amigo se aproximar. -Mas que diabos está acontecendo aqui?! – Questionou indignado.

–Renji-San. – Disse o loiro após o avistar. -Parece que reiatsus foram detectadas num raio de pouco menos que trinta quilômetros... – Respondeu fazendo o ruivo finalmente despertar para a realidade. -A guerra está para começar! – Finalizou suando frio.



O ínicio da guerra


– Unidade Leste –



–Soifon taichou. – Disse euforicamente a shinigami que surgiu no local.


–Hai. – Respondeu a outra sem ao menos se virar, fitando apenas o vazio a sua frente.

–Parece que foi detectada reiatsu em todo redor da Seireitei, eles devem estar tentando nos encurralar. – Relatou.

–Certo. Repasse a informação para as outras unidades que estão protegendo os portões principais.

–Hai taichou! – Disse a shinigami desaparecendo rapidamente.

–Finalmente. – Um brilho surge no sorriso de Ikkaku, assim como em sua nuca sem cabelos. -Dois meses esperando para que esse dia chegasse! – Sorriu. -Só tem um problema... por que eu tenho que ficar nesse grupo enquanto o Yumichika pode ficar junto ao Zaraki taichou?! – Gritou raivosamente, fazendo uma veia saltar de sua testa.

–Não reclame, eu também gostaria de estar em outro grupo. – Resmunga Hitsugaya Toushirou. -Porém as unidades foram escolhidas a dedo pelo soutaichou para balancear a força entre os portões principais.

–Ordens são ordens. – Diz Soifon, ainda focando ao horizonte. -Elas são feitas para serem cumpridas.

–Taaaaichou! – Gritou Oomaeda se aproximando de Soifon. -Que bom que consegui ficar na mesma unidade que você. – Disse abraçando a outra com os olhos cheios de lágrimas de emoção.

–Baka! – Gritou a capitã dando um chute em seu subordinado e arremessando-o para o muro. -Não era para você estar aqui, já se esqueceu do drama que você fez para o soutaichou para conseguir ficar nessa unidade?! – Disse nervosa.

–Taichou, não seja tão má! – Diz Oomaeda chorando.



– Unidade Norte –



–Komamura taichou, desculpe-me pela demora. – Disse Kira após chegar ao seu respectivo posto.


–Sem problemas. – Respondeu Komamura. -Espero que esteja preparado, pois eles estão chegando. – Disse tenso.

–Será uma honra lutar ao seu lado taichou. – Responde o outro.

–Não acredito que o Zaraki taichou vai se atrasar até para guerra. – Disse Yumichika sentado em um canto do muro. Uma nuvem de depressão o envolvia.

–Zaraki taichou ainda não chegou? – Murmurou Kira para Komamura.

–Não, parece que ninguém sabe onde ele está. Deve estar perdido em algum lugar por ai. – Respondeu o taichou.

–Então nessa unidade seremos apenas nós?! – Falou Kira assustado. -Não conseguiremos dar conta! – Gritou assustado.

–Incapaz... – Resmungou Komamura sentado ao lado de Yumichika, com uma enorme nuvem de depressão em cima de si.

–Não foi isso que eu quis dizer! – Gritou Kira apontando, com os olhos arregalados.



– Unidade Oeste –



Kyoraku taichou, parece que todos os integrantes da unidade chegaram. – Disse Ise Nanao.


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–Hisagi-San, Matsumoto-San, sejam bem vindos a nossa unidade – Diz Ukitake.

–Não precisa de tanta formalidade Ukitake taichou. – Responde Hisagi abanando sinal negativo com as mãos enquanto uma gota escorre de sua têmpora.

–Se bem que eu queria estar com o taichou. – Resmunga Matsumoto cruzando os braços e fazendo bico.

–Bom eu estou voltando para o meu posto. – Diz Nanao dando meia volta.

–Nanao-Chan! – Grita Kyouraku. -Por que não fica mais um pouco enquanto ainda não ocorreu nada? Aí você pode fazer uma massagem daquelas em mim! – Diz com extrema preguiça, sentado na grama.

–Nunca! – Resmunga a fukutaichou dando uma livrada na cabeça de seu superior com uma veia saltando em sua testa.

–Nanao-Chan, não seja tão má! – Diz Kyouraku com voz manhosa.

–Estou voltando. – Diz desaparecendo em passos de shunpo.



– Unidade Sul –



–Byakuya taichou, estou feliz em poder ter ficado na mesma unidade que você. – Diz Renji sorrindo.


–Abarai, parece que estamos na mesma unidade. – Diz Iba Tetsuzaemon.

–Vai ser como nos velhos tempos no décimo primeiro esquadrão Iba-san. – Sorri.

–Parece que a unidade está completa. – Diz Byakuya.

–M-mas e a Rukia, ela não virá?! – Questiona Renji incomodado.

–Kuchiki Rukia decidiu não participar dessa guerra. – Relata Byakuya, friamente como sempre.

–He, nós três já damos conta dessa guerra! – Afirma Iba.

–Rukia... – Diz Renji de cabeça baixa.



– Mansão Kuchiki –



Rukia estava sentada ao chão, encostada em um dos cantos de sua cama, apenas observando através da janela a imensidão azul. A tristeza era clara em seu olhar, assim como a dúvida. “Mesmo que meus amigos estejam lá, eu não posso fazer isso.”, pensava extremamente confusa. Não sabia se iria ou não iria, mas também, a pouco recusara participar e agora não havia mais volta, ou havia...? Apoiou a cabeça entre os joelhos unidos e apenas dizia um nome, um único nome.


–Yuzuke...



– Mundo do Precipício -



Ichigo permanecia em seu caminho em direção a Soul Society, já o sabia de cór, de tantas vezes que fora para tal local. Sua mente trabalhava para aceitar a ideia de que estaria em uma guerra e seu corpo apenas respondia aos seus instintos protetores. Não sabia como ou quando teria de proteger alguém, apenas sabia que teria que fazê-lo, ou não conseguiria mais viver com o fardo de deixar aqueles que a ele são importantes morrerem. Foi interrompido de seus pensamentos com a chegada inesperada de uma figura misteriosa que estava parada ali a sua frente como uma barreira.


–Kuse, saia da minha frente! – Gritou o ruivo avançando sem pensar.



– Soul Society / Instituto de Pesquisa e Tecnologia –



–Nemu, como está a pesquisa? – Perguntou Kurotsuchi Mayuri a sua fukutaichou.


–Está quase completa, Mayuri-Sama.

–Precisamos terminar isso logo, temos pouco tempo restante.

–Taichou! – Gritou um dos integrantes do instituto. -O senhor precisa ver isso! – Disse em meio a um “bipe” que não parava de soar.

–M-mas isso é...



– Unidade Leste –



–... e é por isso que devemos tomar cuidado, a força dos Kyariyakami ainda é desconhecida. – Termina de relatar Soifon.


–Então quer dizer que os Kyariyakami absorvem os poderes daqueles a quem eles matam? Isso é inacreditável! – Diz Ikkaku impressionado.

–Infelizmente é com quem estamos lidando. – Diz Hitsugaya.

–Hum? O que é isso? – Diz Oomaeda após notar estranhas figuras surgindo no horizonte, dando alguns passos em direção ao mesmo para poder enxergar melhor. -Taichou! – Gritou de desespero após concluir suas suspeitas.

–Agora não Oomaeda, estamos em planejamento. – Responde a taichou virada de costas para o fukutaichou.

–Mas taichou, aquilo é... – Tenta dizer mas é interrompido.

–Você está desobedecendo às minhas ordens?! – Questiona assustadoramente nervosa.

–M-mas taichou, são muitos e... – Tenta completar a frase, mas sua superior vira em fúria prestes a lhe dar uma lição, quando a mesma para impressionada com a cena que acabara de avistar; uma imensidão negra formada por Tenioenais marchava em direção a Seireitei, um grupo tão grande que a própria cidade não suportaria tamanha numeração.

–H-há milhares deles! – Exclama espantada.