I Love You, Lucy (HIATUS)
Capítulo XV - "Esperando Pela Sua Resposta"
PONTO DE VISTA NATSU DRAGNEEL
Ele se sentou num banco de madeira que ficava ali na mesma rua que a Fairy Tail, em frente a um barzinho na qual ele lembrou que Cana dizia que não aprovava, porque de acordo com ela, eles não tinham um estoque “grande o suficiente” para suprir as necessidades dela. Realmente, aquele estabelecimento não era lá um lugar muito luxuoso. “Talvez simplesmente por ser o que é: um bar”— Pensou ele. Mas aquilo não era relevante no momento! Ele estava de cabeça baixa, triste e...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Está tudo bem, Natsu? — Falou uma gatinha branca.
— Não, eu... — Começou Natsu se girando em direção à gata. — Mas... Ei! Charles, você não é o Happy!
— Ué, mas é claro que não! Por que diabos eu seria aquele gato azul? — Falou ela de braços cruzados e rosto rosa de lado, ainda remoia o “Charles...! Eu...! Eu te amo!” que o azulado tinha soltado no dia anterior.
— Hã... Porque— Começou o Dragonslayer com a boca aberta e apontando o dedo para a gatinha, mas ficou calado. Não soube dar a resposta de imediato. — Porque... — Repetiu ele pensando com a mão no que queixo. — Porque...— Repetiu mais uma vez erguendo a cabeça olhando para lugar-nenhum. — Por que mesmo? — Perguntou com uma cara de idiota para Charles.
A gata revirou os olhos.
— Bom... Isso não importa. — Disse ela com uma gota na cabeça. — Mas como está se sentido?
— Com fome. — Respondeu ele com uma cara de taxo.
— Não sobre isso, seu idiota! — Exclamou a gata nervosa.
— Então sobre o que?! — Indagou com as mãos na cintura.
— Sobre...! — Ela ficou com receio de continuar, mas o fez mesmo assim. — Sobre a Lucy!
— Eu estou triste, porque... — Falou ele cabisbaixo. — Mas espere um pouco! Por que você está me perguntando isso? — Perguntou o Dragneel indignado.
— Porque... — Começou ela de olhos nervosos fechados e cerrando também seu punho. — Porque...!
— POR QUÊ?!
— Porque eu tive uma visão! —Anunciou a gata com a imagem na sua mente de Natsu soltando um grito furioso diretamente para Lucy que, depois disso, só conseguiu focar um olhar pasmo e assustado para o mago.
— Uma visão?! — Indagou ele.
— É! — Enfatizou a gata.
— Comigo? — Perguntou Natsu.
— Sim! E... Com a Lucy também!
Ele deu um leve movimento para trás surpreso com a informação.
— A sua visão... Foi... Boa ou ruim? A Lucy vai ficar bem? — Falou preocupado.
— Não sei se foi boa ou ruim... — Mentiu ela. — Depende do ângulo que se olha. Mas se tratando de fisicamente... Acho que a Lucy vai ficar bem.
— Hum... E... O que exatamente ela fazia nessa sua visão? — Perguntou ele olhando para o chão com aqueles braços cruzados, as bochechas já começavam a rosar. “Será que é a resposta que ela me deve?”.
— Não se trata exatamente do que ela fazia, mas sim do que você fazia.
— E-eu? O que eu fazia ou... Vou fazer?
— Você vai... M-magoá-la! —Declarou logo ela.
— Magoar?! EU VOU MAGOAR... A LUCY?! — Falou ele com uma expressão desesperada.
— Sim!
— C-como?!
— Ei, Charuru! — Chamou Happy voando até onde a gata e Natsu estavam.
— O que foi, Happy? — Falou a gata.
— Eu comprei peixes para você e... Para o Natsu também! — Falou o gato azul atencioso e sorrindo estendendo uma pequena sacola com por volta de cinco peixinhos.
— Eu... Não quero magoar a Lucy... — Murmurou ele sem expressão mirando o chão.
— Do que você está falando, Natsu? Você gosta da Lucy e... Você não a magoaria nem que quisesse... — Comentou o gato com uma expressão penosa.
— Mas é claro que sim... Claro que eu a magoaria... — Disse o Dragonslayer de cabeça baixa com uma expressão triste. — Por que eu não a magoaria? Eu sempre faço as coisas do jeito errado... Eu não sei me declarar!— “Lucy.. Eu...! Eu te amo!”, ele pensou em como fora ridículo... — Toda a vez que eu vou a casa dela eu bagunço tudo! Eu perdi as folhas do manuscrito dela... — “Essas coisas não são escritas da noite para o dia, Natsu!”. — Eu tentei forçá-la a responder o que eu queria!— “Como assim você não se lembra, Lucy?”— Eu tentei beija-la... Acusei-a de gostar do Gray também, eu...! — Todas aquelas imagens, memórias do que ele tinha feito nesses dias agora apareciam em sua mente. — Eu me apaixonei por ela! Sendo que... Ela talvez nem goste de mim deste jeito... — Um Natsu cabisbaixo simplesmente mirava o chão com um aperto no coração.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Happy engoliu em seco e Charles apenas observou.
— Natsu? — Chamou um Gray parando de correr de Lyon com a mão de Juvia sobre a sua.
O Mago do Fogo apenas girou a cabeça em direção ao nakama.
— O que está acontecendo aí? — Perguntou Juvia curiosa. “Algo ruim, será?”, preocupou-se ela.
Natsu se pós de pé e disse dando as costas:
— Nada. Não me sigam.
Depois disso ele saiu andando sozinho numa trajetória que ninguém sabia qual era. Happy, Charles, Gray, Juvia e Lyon apenas observaram o mago sumir de suas vistas e depois voltaram para a guilda.
As horas se passaram e a noite caiu sobre o teto de Magnólia e assim, também, da guilda da Fairy Tail. O horário avançava mais ainda, os repórteres da Magos Semanal já haviam se retirado dali fazia um bom tempo e Lucy apenas pensava na última ação de Natsu antes de sair por aquelas portas. Há horas a garota tentava tomar aquele único copo de suco de morango que Mirajane tinha a oferecido, mas não conseguia... Pois seus pensamentos a faziam ficar ali parada, olhando para aquele líquido dentro daquele recipiente de vidro como se aquilo fosse algo vazio e sem importância na qual ela nem estava realmente prestando atenção, apenas mirando...
A ex-modelo albina secava copos e copos a tarde inteira naquele “barzinho” da FT e também observava Lucy, que em todo aquele espaço de tempo não havia aparentado em momento algum estar contente.
— Ei, Lucy. — Chamou a garota que enxugava os copos.
— Hã? — Murmurou a garota erguendo a cabeça para olhar para a albina Strauss. — Sim, Mira?
— Por que não vai para casa dormir um pouco, hein?— Aconselhou a barwoman fechando os olhos por um momento com um sorriso simpático. — Amanhã com certeza ele vai estar aqui. — Comentou ela observando as olheiras da Maga Celestial e dando uma sutil piscadela no final da frase.
— Ah. Bom, é que... — A loira sorriu cansada desistindo. — Você está certa. Vou para casa dormir e então— Seu bocejo a interrompeu. Ela deixou o copo sozinho na bancada de madeira e levantou-se. — Eu volto amanhã. Até mais e... Boa noite, Mira.
— Boa noite, Lucy. — Respondeu a albina com seu belo sorriso de sempre.
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