I Can Help You

Capítulo 11 - POV


Pov Henry

Subi as escadas, eu ouvia o choro fino e enjoado da Olívia, entrei no quarto, me apoiei no berço e disse:

- O que foi? – Como se ela fosse responder. Ela parou de chorar e levantou o braço direito, e meu coração amoleceu, a peguei no colo e sentei na cadeira de balanço, me balançando com ela.

Eu acabei adormecendo, e quando eu acordei, olhei no relógio de cabeceira do quarto da Spencer, marcava 22h32. Coloquei Olívia, que tinha voltado a dormir, no berço e saí do quarto, fechando a porta cautelosamente.

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Desci as escadas, a luz e a TV estava ligada, a Spencer dormia no sofá. Apaguei a luz e tranquei a porta, desliguei a TV em seguida e peguei a Spencer no colo, com cuidado para não bater seu pé em nenhum dos móveis. Abri a porta, novamente cauteloso, deitei a cabeça da Spencer no travesseiro e estiquei seu corpo, peguei um lençol no guarda-roupa e a cobri. Ia saindo do quarto, quando olhei pra ela dormindo e decidi voltar. Deitei na beirada e cobri minhas pernas com o lençol também, coloquei a mão no rosto e apoiei meu cotovelo no travesseiro e fiquei observando ela dormir.

Pov Josh

Eu estava deitado na minha cama, meu pai via o jogo de seu time de futebol na TV e minha mãe estava na cozinha. Eu estava num tremendo tédio, o relógio marcava 19h01, até que lembrei da Katherine, eu lembro que tinha guardado o papel com o número do telefone dela dentro de uma calça, abri o guarda-roupa e revirei todos os bolsos de todas as minhas calças, até que eu achei um papel bem amassado. Abri o papel, peguei meu celular e disquei o número do papel.

Ligação ON

- Alô, Katherine? – Eu perguntei, andando e sentando na minha cama.

- Sim, quem é? – Ela respondeu.

- Sou o Josh, aquele do hospital. – Eu dei uma risada abafada.

- A sim, pensei que tinha esquecido meu número. – Ela deu risada e eu sorri.

- Não, eu não esqueci. Você está muito ocupada?

- Não, por que?

- Hum, nós podíamos ir ver um filme? – Era pra ser uma frase comum, mas minha voz saiu em tom de pergunta.

- Claro que sim, mas qual? – Eu percebi um tom de excitação na sua voz.

- Saiu um filme, a pouco tempo, que eu estava querendo ver, eu li a sinopse e achei bem interessante. O Lado Bom da Vida.

- Eu vi a sinopse também, estava marcando de ir assistir, eu vou sim. – O tom de excitação na voz dela havia aumentado.

- Posso te pegar as oito? – Eu perguntei, sorrindo e me levantando.

- Claro. Tchau Josh.

Ligação OFF

Olhei no relógio novamente, marcava 19h10, abri o guarda-roupa e peguei uma toca, um cachecol e um casaco, era dezembro, e estava fazendo muito frio. Vesti a toca, enrolei o cachecol no pescoço e vesti o casaco.

- Onde você vai Joshua? – Minha mãe gritou da cozinha.

- Vou ao cinema. – Eu respondi abrindo a porta.

- Essa hora, com esse frio? – Ela disse com seu típico tom de voz de quem vai te matar.

- Vou mãe, e não me espere pra jantar e eu não tenho hora pra voltar. – Saí e fechei a porta antes que minha mãe começasse com seu discurso. Olhei o papel amassado que eu tinha colocado no meu bolso, além de marcar o número de celular, marcava o seu endereço. Não era muito longe da minha casa, então eu decidi ir a pé.

Eu cheguei a sua casa, olhei no meu relógio, 19h45, decidi sentar num banco do lado de fora e esperar. Meu relógio apitou quando deu 20h00 e eu me levantei e caminhei até a varanda e toquei a campainha. Ela abriu a porta e saiu, estava realmente linda, uma calça jeans comum, ela estava com um casaco preto de gola, de modo que não precisava de um cachecol, seus cabelos estavam solto, presos pela metade por causa da toca.

- Existe alguém mais pontual que você? – Ela deu uma risada abafada, trancando a porta.

- Não sei, talvez sim. – Eu sorri sem jeito.

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Nós fomos conversando o caminho todo, era mais ou menos vinte minutos de caminhada até o cinema. Cheguei a bilheteria do cinema e pedi:

- Dois ingressos para O Lado Bom da Vida. – O cara que estava dentro da cabine, arrancou dois ingressos e me entregou e eu o paguei.

Saí procurando o corredor onde marcava O Lado Bom da Vida, e achei, comprei pipoca e refrigerante e entramos na sala.

O filme era realmente bom, as luzes acenderam e os créditos começaram a passar na tela, me levantei e dei a mão para ela levantar também. Quando saímos, vi que caía uma leve fina, me aproximei da ponta da calçada e olhei pro final da rua, havia um starbucks, marcando que era 24h.

- Vamos dar uma passada no starbucks? – Eu perguntei, me virando pra ela.

- Claro, adoro o café de lá. – Ela sorriu.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.