POV KAT

Como boa amigas que somos, fomos em excursão ajudar a Clô para o que precisasse, ou melhor, ela ficou no bem bom do salão de beleza e eu e a Annie fomos dar uma volta no shops. Encontramos meio mundo da facul incluindo a Selinna (UGHT) (N/A: Lembram dela? Gente, acho que vou começar a incluir mais os outros personagens da fic tb ok? Quem não lembra da uma coladinha no primeiro cap ;)) e cia, que fez questão de entrar na mesma loja que nós. Lindo isso né? Fomos dar uma olhadinha nos sapatos em promoção, porque a Clove não conseguiu ficar como o sapado a base de alumínio, caiu umas três vezes e ela quase quebrou o braço. Devia ter filmado. Definitivamente. Para a infelicidade da Clove, não achamos um sapato por um preço que pudéssemos comprar, olhei repentinamente para trás e adivinha? Selinna continua nos seguindo. Parei e virei pra trás, com um olhar ameaçador.

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-Não faz isso Kat, finge que elas não existem – disse Annie puxando o meu braço.

-AAH nem que a vaca tussa. Essa vaca ta pensando o que? Ela precisa de um espelho, pra ver se ela se enxerga. Precisa de uns três litros de semancol...- disse resmungando até elas chegarem onde eu tinha parado.

-Ui, faltou porque na facul katzita? – perguntou a vaca mor com aquela voz fingida.

-Annie você ta ouvindo alguma coisa? Eu só to ouvindo vaca mugindo- disse e a Annie riu e a Selinna me olhou com um olhar de fogo. THIS GIRL IS ON FIREEEEEEEEEEEEEEEE. Ok, foco na briga.

-Cala a boca Katniss, me responda.

-Não é do seu interesse.

-É verdade, eu to pouco me fudendo pra você, mas enquanto o Peepeeta estiver junto é do um total interesse.

-Olha, a vaca aprendeu a falar palavrão! Toma cuidado, alguém pode falar pro seu pai- disse piscando- e se te interessa tanto, vai perguntar pra ele, por acaso tenho cara de balcão de informações? - disse mais perguntando pra mim e dei de ombros arrastando a Annie com a minha pessoa.

Andamos/Corri arrastando a Annie pra ver se a minha raiva passava. Por que estava me sentindo dessa maneira? Eu e o Peeta não temos exatamente nada, porque eu sinto como se tivéssemos? Essa vida ta difícil hein, puxa vida.

-Hm... Ér... Kat, acho que a Clô já acabou a sessão de beleza- disse com toda a calma do mundo, como seu eu fosse um bebe aprendendo a falar.

-Ta- disse e fui arrastando ela até o salão da Clove.

Chegamos lá e, pela impontualidade da Annie, tivemos que ficar esperando. Cruzei as pernas e fiquei bufando, é, eu fiquei de mau humor. Tenho dó da Annie, que sempre que ela tentava puxar assunto eu dava uma patada digna de filme. Tenho que parabeniza-la depois. Peguei meus fones, que graças aos deuses eu ando sempre com eles, coloquei Lego House pra tocar, minha playlist do Ed Sheeran (N/A: AAAAAMO *U*) e imediatamente me acalmei. Isso sempre acontece comigo quando escuto suas músicas, parece que a calma surge instantaneamente e um sentimento de felicidade me invade.

-Hey Ann, desculpa meu estress ae viu? Sei lá o que me deu...

-Tudo bem Kat, eu sei bem isso que você tem. Começa com Ci e termina com ume.

-Ah, claro. Do Peeta? Por favor...- disse rindo, apesar de não ter tanta certeza do que eu estou falando.

Depois de mais alguns minutos a base de Ed Sheeran, Clô sai pronta. Puxa vida, acho que eu nunca a vi tão linda. Seu cabelo estava enrolado em nas pontas e liso em cima. A maquiagem era preta e prata e estava super marcante, destacando seus olhos, e estava com um batom vermelho sangue. Divina.

-Nooossa, que linda! Ta MA-RA-VI-LHO-SA miga!

-Concordo plenamente, ta uma Deusa.

-Ain gente, para, assim eu fico envergonhada. – disse cruzando as pernas.

-Eu sei, eu sei. Agora, que você já está linda e sabe disso, vamos pra apart que o vestido não vai ser fácil de colocar não!

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...

Demorou exatamente duas horas pra por a bosta do vestido. Preciso de mais Ed Sheeran. A Clô ficava resmungando que o vestido ia rasgar, porque tava cedendo. A Annie falava que não, que a gente fez tudo bem bonitinho. Eu mandava todo mundo se fuder e por a bosta do vestido logo. Quanto lero lero. Mas ela ficou linda, mesmo com o vestido de papel crepom e purpurina. Acho que eu to de TPM. Coitada delas.

Como eu não fui convidada pro desfile, tive que me contentar em levar a Clove até a porta do evento, que estava lotado por sinal.

-Se cuida viu Clô, boa sorte lá viu? – disse Annie dando uma de mãe.

-Ok Ann, eu to bem? Minha maquiagem ta direita? Tem batom no meu dente? Meu sapato ta saindo? Meu vestido ta torto? Meu olho ta...

-Você ta linda, agora vai logo porque logo logo o amarelinho (N/A: o cara do transito) vai me multar!! Adeus- disse meio que expulsando ela do carro.

Clove saiu do carro e gritei pra ela:

-VAAAAAAI CLÔ, ARRASA COM AS BARANGAS!!

Acelerei o carro, mas não antes de vê-la sorrindo pelo retrovisor. Liguei o rádio e fiquei conversando bobagens com a Annie, quando começa uma música no rádio, aquela música que você já ouviu, mas só sabe o refrão. Olhei pra Annie, a Annie olhou pra mim e sorrimos, começamos o nosso dueto.

- WHEN I’M GOOOOOOOOOOOOOOOOOOONE – comecei

- WHEN I’M GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOONE- continuou Annie.

- YOU GONNA MISS ME WHEN I’M GONE

- YOU GONNA MISS BY MY HAIR

- YOU GONNA MISS ME EVERYWHERE

- YOU GONNA MISS ME WHEN I’M GOOOOOOOOOOOONE – cantamos em uníssono e choramos de rir.

Chegamos no apart e Annie me pediu pra eu lhe dizer como foi meu tratamento, para seu trabalho. Não foi a coisa que eu mais gostei de fazer no dia, com certeza não, por isso não vou dar detalhes. Acabou comigo e Annie chorando, e a anta aqui ainda diz:

-V-V-Vaamos ver Ti-titanic?

- A-Aham – Annie me responde.

Foi assim que passamos mais de três horas chorando. Quando a situação está ruim, veja Titanic que piora. Secamos nossas lagrimas e já era mais de três horas da manhã, ainda não estávamos com sono. Annie teve uma ideia, mal sabíamos que iriamos nos arrepender depois.

- Vamos brincar de chubby bunny? – disse Annie

- O que ser isso?

-É tipo uma brincadeira de quem consegue colocar mais marshmallows na boca.

- Ok, vamos sim.

- Ta, mas pra ficar mais legal vamos fazer uma aposta.

- AAH Annie, odeio apostas, nunca da certo.

- Vamos Kat, o que pode dar errado? – Se estivéssemos em um desenho, era nessa hora que começaria a chover, cair granizo, um pé grande vir nos sequestrar e usar-nos como Barbie. Mas como eu não sabia disso no momento, naquela hora nada poderia dar errado.

-Ta, se eu ganhar eu aposto você ir só de lingerie pra facul.

- Ah Kat, assim não vale.

- Se não for assim eu não brinco. – dei os ombros. Infantil? Eu? Magina.

- Ta bom, mas se eu ganhar você vai ter que namorar o Finn por dois dias, mas namorar mesmo- disse rindo.

- AAAAAH Annie, o Finn? Por que o Finn? Ele ta afastado, estranho, não pode ser o Peeta não?

- Ué, eu sou amiga dele, sei que ele gosta de você e que ele ta pra baixo. Ta com medinho de perder hein?

- Nunca, eu sempre ganho – eu e meu orgulho filha da puta, isso que sempre me ferra.

- Ok então eu começo.

Annie, aquela menininha doce, parecia um monstro. Enfiava dois marshmallows de uma vez, pegando o máximo que cabia em sua mão. Fiquei cho-ca-da! A cada marshmallow ela levantava um dedo. No fim ela conseguiu colocar 15 marshmallows na boca. QUINZE. Depois que ela conseguiu engolir tudo, ela riu da minha cara, sabendo que eu nunca passaria esse record.

-Se você quiser desistir agora Kat nenhuma de nós pagamos prenda.

- Nunca, ganho de você fácil- disse, apesar de eu não estar tão certa disso.

Respirei fundo e comecei a enfiar os marshmallows na boca. Fui enfiando e já conseguia sentir eles na minha garganta quando percebi que não cabia mais. Não adianta insistir. Annie começou a rir da minha cara, estou fudida. Perdi. Consegui colocar somente dez na boca. Ai meu Deus! Ai meu Deus!

-Annie, vem cá, você não quer trocar meu desafio hein? Por favor?

Ann estava rindo tanto que não conseguiu responder, apenas balançou a cabeça negativamente. Ai senhor, agora é sentar e chorar. Eu preciso fazer isso, é orgulho. Porém, seu eu namorar o Finn em dois dias, eu vou me ferrar pois:

Peeta vai ficar magoado e enciumado.

Finn vai ficar magoado porque é mentira.

Já estava emburrada enquanto a Annie ria, e adivinha quem me desce a escada? Sim, ele mesmo, o Finn. Valeu vida. Ele nos viu e se assustou, talvez porque não nos falássemos há dias, talvez porque ele tem outros amigos e mudou, não sei. Mas ele estava lindo, e foi ai que eu percebi o quanto ele fazia falta.

- Fala com ele Kat – disse Annie sussurrando.

- Hey, Finn- disse chamando a sua atenção e ele se virou, chamando a minha. Ele tinha mudado, pra melhor. Seu tanquinho está muito mais definido, não que eu tenha notado. Ele estava com uma barba rala, porém o mesmo sorriso de canto e os olhos brilhando de sempre.

-Oi Kat, tudo bem? – disse. Sua voz também tinha mudado, estava mais forte. Se ele mudou tudo isso em dois dias, uma semana no máximo? Sim, mudou.

-To bem, quer conversar? – perguntei e ele hesitou. Parece aqueles momentos que o anjo ta em um obro e o satanás em outro, e ele teria que escolher qual é o certo.

-Claro- disse com um sorriso e eu fui levantando, não antes de eu ver a picadela que a Ann me dava.

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Finn me deu passagem e fui em direção ao meu quarto. O que eu ia conversar com ele? Nem Deus sabe, agora é na base do improvetion. Chegamos no meu quarto e sentamos nos pufs que tem lá, um na frente do outro.

- Finn, pode começar a falar.

- O que você quer que eu fale?

- O que ta acontecendo contigo homem? Por que você ta se afastando da gente?

- Você não entende Kat, você nunca vai entender...- disse rindo.

- O que eu não entendo?

-Eu não consigo conviver com você sabendo que você nunca vai ser minha, não consigo te olhar sabendo que você gosta do Peeta, não da, não da pra ser só seu amigo, porque nunca vou me sentir como somente seu amigo. Eu te amo Kat, e você não ta nem aí pra isso- terminou em tom de desabafo e eu desatei a chorar.

Finn me abraçou, me acalmando, mas eu sentia que eu deveria dizer alguma coisa. Sai do conforto do seu abraço e disse:

- Finn... Habjs- bhsuui-jdhewiu- shaaaaaaaaaaaaa- disse chorando e, obviamente, não deu pra entender nada. Ele riu e sua risada me acalmou novamente. Segurou meu rosto e me beijou, fazendo minhas pernas ficarem bambas e meu coração descompassado.