POV CLOVE
Fiquei mais perdida que cego em tiroteio. Onde a Katzita foi? Sei lá, esses dias estão tão confusooooooos. Acho que eu também não to muito bem da cabeça. Fiquei com a Jo no banheiro, mas do nada levantei minha cabeça (estava vomitando se vocês não se lembram), e estava com uma vontade maluca de comer sorvete de milho.
–Joh, você sabe onde tem sorvete de milho?- pergunto a Joanna, fazendo cara do gatinho do Shrek (N/A: não sei se é assim que escreve, mas vamos fingir que é).
–Sei não, mas a senhorita não tava vomitando? Como vai querer sorvete de milho agora?- perguntou fazendo cara de mãe.
–AAAAAH, cala a boca. Você não é a minha mãe- disse mostrando a língua e saindo correndo.
Saio pela balada empurrando todo mundo, até que eu acho um cara que tem muita cara de ser o John, sabe aquele cara que fez Meu Querido John.
–HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY JOHN, CADÊ A SAVANNAH HEIN? TE TROCOU HEIN, AINDA POR UM CARA QUE VOCÊ ACHAVA SER SEU AMIGO, EU NÃO DEIXAVAAAAAAA- disse gritando, para ele poder me ouvir apesar da música.
–VOCÊ FICOU LOUCA GATA?- disse com uma cara, como se ele não soubesse que ele era o John.
–JOHN, VOCÊ TA COM AMINÉSIA AMIGO? COMO VOCÊ ESQUECEU-SE DE UM BABADO DESSE? NÃO ERA PRA VOCÊ TA NO EXERCITO? EI... VOCÊ.... MORREU?- disse com medo- VO-VOCÊ É UM... FANTASMA?- disse passando a mão pra ver se ele era feito de ar, o que era mentira, pois encontrei quilos e mais quilos de musculo.
Ele me olhou com uma cara de super, hiper, mega assustação e saiu correndo. Eu hein. Sem o John na minha frente comecei a dançar, e dançava como se não tivesse amanhã. Do nada sentei no chão, olhei em volta e me sentia uma formiguinha. Do nada me senti meio sóbria e fui procurar meus amigos. Mas me lembrei da minha vontade louca de tomar sorvete de milho (que alias não tinha passado) e fui andando pelas ruas vendo se eu achava uma padaria ou alguma coisa aberta. Foi quando eu vi a cena mais deprimente da minha vidinha. Cato estava beijando uma vadia qualquer duas quadras depois da balada. E o pior: a vadia era MORENA. Filho da mãe, não acredito que ele pode fazer isso comigo, eu gosto dele de verdade sabe? A raiva tomou conta do meu corpo e fui em direção ao casalzinho.
–Hey- disse com minha melhor cara de brava e a menina me olhou assustada, enquanto Cato me dava uma secada monstro- vão para um quarto, ninguém precisa ficar olhando vocês se engolirem, aaah, mas antes disso...- disse indo em direção ao Cato e dei um tapa em sua face- cretino- sussurrei. Sai correndo de lá, precisava beber um pouco para afastar as mágoas.
~*~
POV KAT
Acordo, como de costume, no meio da noite, e já sei que tenho que ir atpé a geladeira e tomar meu leite com nescau. É gente, as vezes sou meio metódica. Quando vou levantar percebo que tem um braço masculino por cima de mim. Olho o quarto pela primeira vez em busca de algo que eu possa bater na cabeça do estrupício que agora esta do meu lado. Mas... O que aconteceu ontem? Fico imaginando coisas horríveis e não me lembro de nada. Vamos reformular a pergunta, o que eu bebi ontem? Sinto minha cabeça girar e um enjoo inacreditável. Olho para o rosto do cara do meu lado pela primeira vez e eu gelo. É o Finn. Puta que pariu, o que eu vou fazer agora. Ai sinhô, e o Peeta? Será que eu e o Finn tentamos fazer um baby? Ai sinhô, ai sinhô, ai sinhô. O momento é daqueles: Segura na mão de Deus e acorda o Finn.
–Fi-Finn? digo meio hesitante e presencio uma cena maravilhosamente maravilhosa. Finn abre aqueles olhos azuis, verdes, sei lá, seu olhos claros, lindos, maravilhosos e perfeitos. Quando me vê abre um sorriso que iluminaria Panem inteirinha.
–Oi Kat- disse ainda sorrindo, me fazendo sorrir com ele. Mas não posso me distrair, assim vou direto ao ponto.
–Finn, agente... Er... Transou?- disse com medo da resposta, eu não posso desapontar o Peeta, não posso e não consigo.
–Não Kat, não quis te forçar a nada, agente também tava tão cansado, que você capotou aqui- disse rindo, acho que relembrando a cena.
–AAAAH ta- disse aliviada e dando-lhe um selinho- vem, vamo levantar- disse sorrindo e puxando o Deus Grego pra tomar café da madrugada, normal pra mim.
–Oxe, você quer levantar pra ir pra onde menina?- disse rindo mas levantando do mesmo jeito.
–Tomar café da madrugada, ué. A culpa não é minha se você, senhor dorminhoco, não tem insônia- disse puxando ele de novo- VAI FINN, PARA DE ENROLAR- disse mais brava.
Agente desceu, tomei meu leitinho e ele ficou pescando na bancada. Acho que ele tava com sono, só acho. Deitamos no sofá e ficamos vendo um filme qualquer até que ele dormiu. Mereço isso mesmo. Fiquei passando a mão pelos seus cabelos até que ele abriu seus lindos olhos e me roubou um beijo. UOU, mas que beijo. Acho que agora eu e o Finn estamos meio que ficando, e eu não posso reclamar disso de jeito nenhum.
–Eu gosto de você- disse dando mais um selinho nele.
–Eu te amo- disse ele. Ai sinhô, agora fudeu de vez. Não posso me prender, amar é algo muito forte. Eu estava me lamentando por ser uma pessoa tão linda, maravilhosa e perfeita, só que não. Na verdade, tava me perguntando o que aquele Deus queria com a minha pessoa. Começou a traçar uma linha de beijos pelo meu pescoço.
–Hm, Ai, Hm, Continua Peeta- disse. Depois da minha confusão, ele parou os beijos, logicamente. Abaixei a cabeça e me arrependi pelo que fiz. Eu não estava pensando no Peeta, mas sei lá, simplesmente saiu. Ta bom, eu tava pensando nele. Porque ele foi a única pessoa além do Finn. Arrisquei a olhar nos seus olhos, e eles mostravam uma profunda dor e tristeza.
–Vo-você estava pensando nele? Enquanto eu te beijava você pensava nele?- disse com uma voz tremida, que demonstrava profunda dor e tristeza, como seus olhos.
–Não, Finn, eu juro...- disse tentando me aproximar dele.
–MENTIROSA! Saia de perto de mim, nunca, NUNCA mais fale, olhe ou se comunique comigo- disse se levantando e indo embora. O que eu fiz?
~*~
POV PEETA
Como a Kat tinha ido embora, a festa perdeu a graça, magicamente. Fiquei lá sentado, bebendo alguma coisa que eu não reconhecia. Acho que eu meio que perdi a Kat. Ela tava muito, mas MUITO, mais próxima do Finn, acho que eles tem alguma coisa. Eu gosto dela, de verdade. Sei que meu coração é dela, mas o dela não é meu. Fiquei lá sentado até que uma mulher veio falar comigo.
–Oi gato- disse no meu ouvido, instantaneamente reconheci a voz: Glimmer.
–Er... Oi Glimmer
–Que bom que me reconheceu- senti seu sorriso no meu ouvido. Eu preciso me controlar. Eu preciso me controlar. Eu preciso... Por que eu preciso? A mulher que eu amo gosta, ou prefere outro, por que eu preciso me controlar? Assim abracei-a e senti seu sorriso novamente em meu ouvido, me fazendo sorrir também.

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