Harry Potter And Gweniver Hillary

Capítulo 12 - O jogo começa.


Já era novembro. O frio chegou muito rápido. As serras da escola viraram cinza-gelo e o lago parecia metal congelado. As vezes, Hagrid era visto lá fora descongelando vassouras no campo de quadribol, enrolado em um casacão de pele de toupeira, com luvas de coelho e enormes botas de castor.

Vai começar a temporada de quadribol. Sábado será o primeiro jogo de Harry depois dos treinos. Olívio pediu para manter segredo, mas tivemos que contar a Hermione. Ela quase caiu da cadeira quando soube. Aos poucos, o assunto foi vazando e todos ficaram sabendo. Algumas pessoas apoiavam Harry, mas outras não. Um dia soquei a cara de um menino do terceiro ano dizendo que teria que andar com um colchão na cabeça para se proteger de Harry. Mas ele só ficou com o olho roxo... mais nada.

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Os meninos realmente tiveram sorte de ter Hermione como amiga. Se não fosse por ela, não conseguiriam fazer os deveres de casa a tempo para tudo. Principalmente Harry, que estava treinando quase todo dia agora.

Estava fazendo meu dever de casa na sala comunal da Grifinória. Faltavam poucos dias para o jogo. Eu admito, estava muito poleimico, pois era Grifinória contra Sonserina e se a Grifinória ganhasse, subiria para o segundo lugar. Mas era impossível de fazer o dever com todo esse barulho. Hermione conseguia se concentrar no seu e livro, não sei como. Harry as vezes parava de ler para prestar atenção na conversa. Já Rony, estava na conversa. Já estava irritada com o barulho, então fui procurar um lugar silêncioso do castelo para fazer o dever.

Em todo lugar que ia, Pirraça me irritava. Ele sabia que eu o odiava, por isso me irritava mais ainda. Principalmente pelo fato de que eu não poderia bater nele. Decidi então ficar na janela perto da onde era a sala comunal da Sonserina, pois o Barão Sangrento sempre estava alí perto e era o único que botava juízo naquele poltergeist.

Não dava mais para ver as estrelas da janela, estava nublado. Por mais que a janela seja fechada, estava congelando alí. Era bem silêncioso alí, porém, frio. Ouvi o quadro da Sonserina se abrir e ouvi alguém dizer "Ela está congelando" e um "me deixa sozinho com ela!" e depois um "eu vou tentar". Não olhei para ver quem era, mas já tinha um certa noção. Fiquei torcendo para ninguém vir aqui. Mas adivinha quem chega?

- Oi Gwen. - disse Draco colocando a mão no meu ombro e indo para o meu lado. - Não está com frio?

Ele estava com um pote de geleia vazio na mão.

- Ah, ooooi Draco! - Fingi estar surpresa - na verdade não... estou ótima - sorri falsamente.

- Tem certeza? Porque você ja está branca de frio... e afinal, porque está aqui? - ele perguntou olhando para o meu dever de casa.

- É a minha cor normal. - disfarcei - Dever. Na sala comunal da Grifinória está uma barulheira por causa das discuções sobre o jogo...

- Entendo. Mas todos nós sabemos que a Sonserina vai ganhar, não é mesmo? - ele riu - Olha, se você quizer se aquecer... - ele disse coloando o mesmo pote de geleia que estava segurando, na janela do meu lado mas agora ela estava com uma pequena chama azul dentro. - É bem útil, e toma aqui. - ele me deu outro sapo de chocolate.

- Obrigada Draco - disse entregando meu olhar - Mas eu estou bem aqui sem essa faísquinha - menti e fingi estar menospresando a chama.

- Você não me engana, Gweniver - ele segurou o riso - Não sou muito bom em Herbologia, mas posso tentar te ajudar.

Aceitei a ajuda. Foi mais rápido do que eu esperava. Draco era muito diferente quando estamos só eu e ele. Principalmente comendo sapos de chocolate.

- Ora , ora, ora - Ah, não. Eu conheço essa voz. - O que os dois pombinhos estão fazendo sentadinhos na janela? - Era Pirraça. Porquêêêê?!

- Fazendo o dever de casa, uma coisa muito mais útil do que você jamais deve ter feito toda a sua vida! - disse com orgulho. O seu sorriso virou uma cara séria, mas depois voltou. Mais fraco, mas voltou.

Draco estava curtindo de alguem dizer que nós eramos um casal.

- Uhuhuhuh! Ficou bravinha, é? - Pirraça murmurou, gozando da minha cara.

- Eu pareço feliz pra você? - Eu falei mais alto - É que toda vez que vejo essa sua cara feia, tenho vontade de vomitar! - só ouvia Draco segurar o riso o máximo possível.

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- Só porque tem esse rostinho bonito acha que pode me ofender? - Ele deu aquela risada que eu ODEIO e apareceu do meu lado dando um peteleco na minha cabeça - Vem me pegar, Gweniver! Hahahahahaha!

- Aaaaaarrgh! Eu vou te matar, Pirraça! Você é uma desgraça para todos do castelo! Uma vergonha para toda a sua geração, seu poltergeist risículo, insuportável de uma... - fui enterrompida, percebi depois que estava gritando. Draco estava na parede se matando de rir.

- O que é que está acontecendo aqui? - disse Snape vindo em minha direção mancando.

- Era... era... - disse procurando Pirraça. Só ouvia os risos no fundo. Minha vontade era de explodir alí. - Foi Pirraça! Estava fazendo o dever de casa, aí...

- Srt. Gweniver, você é a rainha do teatrinho, não pense em me enganar, mocinha. - disse Snape devagar. Olhei para sua perna e elas estava totalmente cortada e maxucada.

- Bela perna. - disse o encarando. - Ainda bem o trasgo era meio burrinho, não é mesmo? - Eu já tinha sacado tudo.

- Agora já chega! Pare de ser mentirosa e...

- Espera, Professor Snape! - Draco finalmente chegou para ajudar. - Eu estava a ajudando com o dever e Pirraça chegou e a provocou, como sempre. Ela não está mentindo. - disse ele olhando bem nos olhos de Snape.

- Você está ajudando alguém de outra casa, Draco? Muita consideração com a Srt. Gweniver. Dois pontos para a Sonserina. Agora terminem logo e voltem para suas salas comunais! - Ele se retirou mancando.

- Bela desculpa para dar mais pontos à Sonserina. ((((ignorem a legenda do gif))))

- É que, eu tenho esse dom de conquistar os professores. - Ele iventou isso na hora.

- Certo... - disse fingindo acreditar. - Bom, vou indo antes que o professor "cabelos lambidos" volte. Até amanhã, Draco. Boa sorte pra Sonserina! Vão precisar! - disse rindo. Ele acenou e me mandou boa sorte também.

Estava na cara que Snape está querendo seja lá o que for que esteja naquele alçapão. Ele com certeza deixou o Trago entrar para todos se distraírem. Cheguei no salão comunal, Harry, Rony e Hermione estavam conversando meio preocupados.

- Onde é que estava?! - perguntou Rony.

- Estava fazendo o meu dever onde não havia barulho de gente desesperada discutindo sobre o jogo!

- Gwen, Snape... ele está com a perna... - disse Harry. Eu o interrompi.

- Toda machucada. É eu vi. Quando eu vi a perna ele quase me levou para a sala da Minerva.

- Foi ele que soltou o trasgo! - disse Rony com certeza.

- Não. Ele não faria isso. Sei que não é muito simpático, mas não tentaria roubar uma coisa que Dumbledore estivesse guardando a sete chaves. - Hermione disse com os olhos arregalados.

- Você acha que todos os professores são santos, Hermione? - disse Rony, contrariando - Sinseramente, acho que Snape faria isso sim. Mas o que ele quer que está guardado com aquele cachorro?

- Não faço a mínima ideia. - disse pensando em alguma coisa possívelmente poderosa.

Passei a noite inteira lembrando do desespero no rosto de Snape ao notar que eu descobri tudo. Não tinha como dormir.

O dia seguinte estava claro e frio. O salão Principal só se sentia o cheiro de salsichas, e o som das pessoas ansiosas para a partida de Quadribol.

- Você tem que comer alguma coisa.

- Não quero nada.

- Só um pedacinho de torrada - ensistiu Hermione.

- Não estou com fome.

Harry se sentia muito mal. Dentro de uma hora estaria no campo.

- Harry, você precisa comer. - disse Simas - Os apanhadores são sempre os que acabam aleijados pelo outro time.

- É essa realmente ajudou. - resmunguei virando o olho.

- Obrigado, Simas. - disse Harry observando Simas a amontuar o ketchup sobre as salsichas.

Não importa se Harry estava sem fome. Tem que comer alguma coisa para ficar com energia e mais forte. Cortei dois pães em formato de coração, e fiz um sanduiche ,não muito grande. Mas o suficiente para pelo menos conseguir voar.

- Toma. - dei o sanduíche com alguns pedacinho de sansicha dentro. - Você tem que comer alguma coisa. Imagine isso como uma "energia". - sorri e ele apanhou de minha mão.

- Obrigada, Gwen. - Ele disse olhando para o sanduíche e mordendo um pedaço.

Draco me observou emtregando o coração para Harry. Ele não parecia muito feliz.

Harry teve que ir junto com os outros jogadores se preparar. Eu, Hermione, Rony, Simas, Neville e Dino. Fomos para a fileira do alto. Fizemos um cartaz bem exagerado escrito Potter para Presidente. Dino desenhou um leão enorme embaixo. E Hermione apelou para um feitiço que fizesse a tinta ficar multicolorida.

Draco estava em outra fileira, as vezes encontrando o meu olhar. Procurei o esquecer por um tempo e torcer por Harry.

- Harry vai se surpreender com o cartaz. - disse Rony feliz - Talvez até o distraia um pouco.

- Acho que não é isso que vai o destrair... - disse Hermione me olhando tentando dizer alguma coisa.

- O que... você quis dizer com isso... - fiquei confusa.

Rony e Simas fizeram um "hmmmmm" com olhar de... não sei que olhar é esse.

- Gwen, está mais do que na cara que vocês dois são apaixonadinhos. Harry bába em você. - disse Dino.

- Babar? Acho que vocês estão ficando loucos. - disfarcei - Harry e eu somos só amigos. Amigos. Querem que eu soletre?

- Tudo bem senhorita respostas na ponta da lingua... Veremos no futuro. - disse Simas piscando.

- Ahhh, vai enchugar gelo, Simas! - disse quase rindo.

- Mas pelo que sei, não é só Harry que bába na Gwen... - Hermione desviou o olhar para Simas.

Maldito "hmmmmmm".

- Okay, parou a palhaçada, não é mesmo? Daqui a pouco Harry vai entrar e... ah, olhem já entrou! Vaaaaai Harry!!

Todos nas arquibancadas deram vivas. Madame Hooch era a juíza. Estava parada no meio da quadra esperando os dois times, de vassoura na mão.

Ela dizia alguma palavras qua não conseguiamos ouvir, os times montaram as vassouras. Harry viu o cartaz brilhante, fiquei a pontando para o cartaz e depois encenei um "boa sorte". Ele sorriu para mim e acenou para os outros. Parecia se sentir melhor agora.

Madema Hooch puxou um silvo forte no seu apito prata. Apito prata. Apiiiiito prata. Que coisa mais estranha de se falar... Apito prata, apito prata, paito prata, apito prata. Fica mais estranho ainda quando se repete várias vezes... Apito prata, apito pra...

- JORDAN! - acordei do meu momento "autista" com um grito que a Prof. Minerva deu brigando com Jordan, o amigo dos gêmeos Weasley que narrava o jogo. Ele chamou Angalina... Quer dizer, Angelina de bonita duranta a narração.

- Desculpe, professora.

Não prestava muita atenção na narração de Lino Jordan. O pessoal da Grifinória levava muito pontapé. Acho que seria uma boa jogadora. Sou ótima usando a violência. Quase um gol da Sonserina... Olívio defendeu!

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- Vaii Olíviooooo! Vaaai!! - eu gritei, mostrando a minha quedinha pelo rapaz. Todos me olharam - O que foi? Ele é um gato. - Hermione concordou e riu comigo.

É tudo muito rápido. Não dá para ver muito. Angelina vai fazer um gol... o goleiro da Sonserina mergulha mas nõ chega a tempo e... PONTO PARA A GRIFINÓRIA!

A torcida da Grifinória se encheu de berros, a torcida da Sonserina de lamentos. A cara de Draco foi a melhor.

- Cheguem pra lá, vamos.

- Rúbeo! - disseram Hermione e Rony ao mesmo tempo.

- Hadrid! - disse logo em seguida. Ficou meio engraçado o que dissemos.

- Estive assistindo o jogo da minha casa. - disse ele mostrando seu imenso binóculo pendurado em seu pescoço. Mas não é a mesma coisa vendo de perto. Algum sinal do pomo?

- Não - respondeu Rony - Harry não teve muito o que fazer ainda.

- Pelo menos não se machucou, já é alguma coisa - disse Hagrid, levantando o binóculo e procurando o pontinho no alto que era Harry.

Quando a Grifinória fazia pontos, Harry fazia umas acrobacias lá em cima. Talvez para extravazar os desejos.

Veio um balaço como um bola de canhão bem na direção de Harry, mas ele desviou e Fred foi atrás dela.

Um minuto... o pomo! Eu achei o pomo!! Está bem na orelha do goleiro Adriano Pucey (finalmente acertei o nome). Tinha que avisar Harry. Parece que ninguem viu. Peguei o cartaz que estava nas mãos de Neville e tentei chamar atenção de Harry pelo reflexo. Cosegui. Apontei para o goleiro e fiz sinal apontando para minha orelha. Harry a viu. Foi voando em direção ao rastro dourado. Um pouco mais tarde o apanhador da Sonserina, Tortila Higgs... não, espera... é Terêncio. Em fim, ele viu o pomo também e voou em direção ao pomo, lado-a-lado de Harry. Parecia que todos haviam parado para observar. Harry foi mais rápido. Botou mais velocidade e... O QUE AQUELE MOLEQUE PENSA QUE TA FAZENDO?

- Falta! - gritou a torcida da Grifinória. Marcos bloqueou harry de propósito.

Madame Hooch se dirigiu aborrecida a Marcos e em seguida deu a Grifinória um lance livre diante das balizas. Mas na confusão, o pomo se perdeu de vista.

Dino Thomas parecia um desesperado berrando:

- Fora com ele, juíza! Cartão vermelho!

- Dino, isto não é futebol. - disse Rony - Não se pode explusar jogadores de campo no quadribol, e o que é um cartão vermelho?

Mas Hagrid concordou com Dino.

- Deviam mudar as regras, Marcos podia ter derrubado Harry no ar.

- É verdade! Isso é um absur...

- AAAAAARGH! DINO CALA BOCA! - Eu disse não aguentando mais ouvir ele gritando em meu ouvido.

Lino Jordam estava tentando se conter.

- Então, depois dessa desonestidade óbvia e repugnante...

- Jordan! - gritou Minerva.

- Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante...

- Jordan, estou-lhe avisando...

- Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza, portanto uma penalidade a favor da Grifinória, Spinnet bate, para fora, sem problema, e continuando o jogo, Grifinória com a posse da bola.

Foi quando Harry desviou de mais um balaço, que passou raspando em sua cabeça. Harry parecia estar meio bambo na vassoura. Ele tentava pegar o equilíbrio, mas parecia que a vassoura estava tentando derruba-lo. A vassoura se descontrolou. O jogo seguia. Parecia que eu era a única reparando no comportamento estranho de Harry. Sonserina fez ponto, a torcida vibrava. Harry estava indo cada vez mais alto.

- Não sei o que Harry acha que está fazendo - disse Hagrid espiando pelo binóculo - mas acho que ele perdeu o controle da vassoura.

De repente, todos nas arquibancadas apontavam para harry no alto. A sua vassoura começou a se jogar de um lado para o outro. A vassoura deu uma guinada violenta, deixando Harry pindurado.

- HARRY! - dei um berro, acho que deu para o campo inteiro ouvir. - NÃO! EU ESTOU INDO AÍ! - eu perdi o controle e quase me joguei da arquibancada, mas todos me seguraram.

- Está louca, Gwen? O que você faria para ajudar?! - disse Rony.

- Será que aconteceu alguma coisa à vassoura quando Marcos a bloqueou? - disse Simas.

- Não pode ser - respondeu Hagrid com a voz trêmula - Nada pode interferir com uma vassoura a não ser magia negra muito poderosa, nenhum garoto poderia fazer isso com uma Nimbus 2000.

Ao ouvir isso, Hermione agarrou o binóculo de Hagrid. Meu desespero estava ficando maior. Ela começou a espiar a multidão.

- O que é que você está fazendo? - gemeu Rony de rosto branco.

- Eu sabia! - exclamou Hermione - Snape. Olhe.

Eu e Rony agarramos o binóculo ao mesmo tempo, eu coloquei um olho em uma lente e Rony em outra. Era bem grande, era possivel ver de dois. Snape estava no centro da arquibancada do lado oposto. Tinha os olhos fixos em Harry e movia os lábios sem parar.

- Ele está azarando a vassoura! - disse Hermione.

- Que vamos fazer?

- Deixem comigo. - falou Hermione decidida.

Antes que pudessemos dizer alguma coisa, Hermione desapareceu. Harry subia cada vez mais alto. Os gêmeos tentaram o socorrer, mas quanto mais perto chegavam, mais a alto a vassoura ia. Marcos fez cinco pontos sem ninguem ver.

- Anda logo, Hermione. - murmurou Rony desesperado.

- Harry! Aguenta firme! - Gritei o mais alto possível.

Hermione correu para a arquibancada onde estava Snape, quase derrubou o Prof. Quirrel de cabeça na fileira, ficou bem atrás de Snape e disse algumas palavras. A capa de Snape estava pegando fogo. Demorou um tempo para ele perceber, Hermione saiu correndo. Foi o bastante para a vassoura voltar ao normal. Harry montou na vassoura novamente.

- Neville, pode olhar! - disse Simas. Nivellle passou os últimos cinco minutos soluçando no casaco de Hagrid.

Harry voltou a voar, mas colocou a mão na boca, parecia que ia vomitar. Ele pousou no campo e tossiu... uma coisinha dourada caiu em sua mão.

- Apanhei o pomo! - gritou Harry o mostrando no alto, o jogo terminou finalmente.

- Ele não agarrou o pomo, ele quase o enguliu! - ri junto com Rony de felicidade.

Jordan não parava de falar que a Grifinória ganhou o jogo. Recebemos Harry alegremente. Pulamos e gritamos feito uns loucos. Mas precisavamos nos acalmar. Hagrid preparou no casebre uma xícara de chá forte para nós quatro.

- Foi Snape - explicou Rony - Hermione, Gwen e eu vimos. Ele estava azarando sua vassoura.

- Bobagens - disse Hagrid. Lá vai... Hagrid não chegou a ver nada - Porque faria uma coisa dessas?

Nós nos entreolhamos. Mas harry decidiu contar a verdade.

- Descobri uma coisa. Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas. Ele pode ter levado uma mordida, ou foi machucado pelo trasgo quando ele o deixo entrar no castelo. Achamos que ele quer roubar o que o cachorro está guardando.

Hagrid cuspiu o chá.

- Como é que vocês sabem da existência do Fofo?

- Fofo? Fofo?! Tem certeza? - eu disse quase cuspindo o chá também.

- É... é meu... comprei de um grego que conheci num bar no ano passado. Emprestei-o a Dumbledore para guardar o..

- O quê? - perguntou Harry, ansioso.

- Não me pergunte mais nada - retrucou Hagrid - É segredo!

- Mas Snape está tentando rouba-lo!

Bobagens - repetiu Hagrid - Snape é professor de Hogwarts, não faria uma coisa dessas.

- Ah, então tentar matar Harry foi só por diverção, não é mesmo? - falei sarcasticamente.

- Eu conheço uma azaração quando vejo um, Rúbeo, já li tudo sobre o assunto! A pessoa precisa manter contato visual e Snape nem ao menos piscava, eu vi!

Hermione com certeza mudou de opinião sobre Snape.

- Eu estou dizendo que vocês estão enganados! - falou Hagrid com veemência. - Não sei por que a vassoura de Harry estava agindo daquela forma, mas Snape não iria matar um aluno! Agora, escutem bem, os quatro: Esqueçam daquele cachorro e esqueçam o que ele está guardando, isto é coisa do Prof. Dumbledore com o Nicolau Flamel.

- Ah-ah! - exclamou Harry - Então tem alguém chamado Nicolau Flamel metido na jogada, é?

- Aháá! Te pegaaamos, Hagrid! Nunca ia esperar, não é mesmo? - fiz a dancinha mais estranha de toda a minha vida.

Hagrid parecia furioso consigo mesmo.