A Viagem

Investigação sigilosa


Valéria acordou no topo de um prédio comercial. Ao seu lado, havia um heliporto. Depois de entrar por uma saída de emergência, encontrou um corredor. Ouviu passos apressados e barulhos de tiro. Um homem estava sendo perseguido pelo que parecia ser a SWAT. Ele mandou que ela corresse. Eles encontraram o elevador e apertaram o botão do andar térreo, escapando do tiroteio. Valéria, assustada perguntou:

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- Você é um ladrão?

- Não. Estou mais para agente secreto, se quer saber. E meu nome é Tony.

- Por quê estavam te perseguindo?

- Eu tenho informações valiosas - ele apertou um botão para frear o elevador - Há um empresário aqui, ele se chama Ropeburn. Ele trabalha no escritório deste prédio. Eu descobri recentemente que ele tem desviado dinheiro público com ajuda de alguns comparsas. Eu quero denunciá-lo à polícia.

- Por quê você não o denunciou antes?

- Eu acabei de conseguir as provas. Então, ele mandou me matarem.

- Como você vai fugir daqui?

- Eu...não. Nós. Eu te ajudei. Vão pensar que é minha amiga.

- Estou ficando preocupada.

- Eu tenho um plano. Neste quarteirão, há uma estação de metrô subterrânea. Podemos escapar por ela - ouviu seu celular tocar. Fez uma pausa para atender - Alô? Sim, estou no escritório. Já peguei as informações. Chegarei aí em 10 minutos. Tony apertou um botão para continuar descendo.

- Quem era?

- Era minha amiga, Claire. Existem mais pessoas como nós - ele continuou. Somos um grupo que ajuda a polícia a capturar criminosos perigosos como Ropeburn. É muito perigoso e alguns agentes já morreram.

- Mas não acabamos de ver a polícia?

- Era um exército particular dele, que finge ser da polícia.

O elevador parou no térreo. Não havia ninguém por perto. Saíram correndo pela recepção e alcançaram a rua. Viraram a direita correndo. desceram as escada e passaram entre algumas algumas lojas.

- Falta muito ainda? Não consigo mais correr - disse Valéria, cansada.

- Estamos quase lá.

Tony ouviu barulhos de tiro. Estavam se aproximando da estação. Ele tirou um cartão do bolso e colocou numa escaneadora e a catraca se abriu. Eles pararam ali perto, esperando pelo metrô. - A polícia está chegando. Vamos nos esconder. Os dois ficaram atrás de uma parede próxima aos bancos de espera.

- Você tem um arma, Tony?

- Não. Prefiro investigar sem machucar ninguém.

- Você está louco? Eles vão te matar agora mesmo.

- Shhh - ele colocou o indicador na própria boca. Está ouvindo a polícia?

Ela acenou que sim. O metrô buzinou para avisar sua chegada. Alguns segundos depois, centenas de pessoas desembarcaram, fazendo com que os policiais perdessem o rastro dos fugitivos. Valéria e Tony escaparam.