Décimo Bantai, Amabilidade

Do nada, abriu os olhos.

Não entendia porque havia acordado, poderia muito bem continuar a ter aquele sonho. Seria melhor assim – continuar a sonhar com os momentos que teve com aquele garoto que era tão diferente.

Rangiku chegava a nem acreditar no tanto que aquele sorriso mudara. Quando era pequena, parecia apenas um sorriso comum, de um menino normal. Mas agora, não passava de um maldoso e sarcástico sorriso que a deixava perdida.

"Gin... Que nome esquisito" havia dito na primeira vez que o viu.

– Dormiu bem, Mastumoto?

– Taichou... O que você tá fazendo no meu quarto? – disse com uma expressão diferente, meio divertida e com um leve biquinho formado em seus lábios.

– Sua idiota... – o capitão grisalho começou, a fisionomia séria e um pouco denodada de sempre. – O escritório não é o seu quarto. Aproveita que tá acordada e me ajuda aqui, tô morto de cansaço. – levantou alguns papéis direcionados a tenente.

– Foi você quem quis ficar com toda a papelada do Quinto Bantai, Taichou...

– Cala a boca. – virou o rosto.

Afinal, não era como se ele quisesse ajudar uma certa tenente daquele bantai.

– Só sobrou isso? Não tinha um monte?

– Caba a boca e vai trabalhar. Vai, vai!