Amor Em Doces Sonhos.

Festival de Ano novo


Bianca ia para casa com Lucas, estavam meio afastados um do outro, e isso deixou um silêncio agoniante entre os dois. Davam olhadas um para o outro, as vezes. Algumas horas seus olhos se encontravam, e os dois timidos viravam os rostos.

Até que Bianca sentiu a mão de Lucas roçar na sua, ela o olhou vermelha.

- Segure. - Ela olhou para as mãos um pouco, e segurou na mão dele, com o rosto ruborizado. Fechou os olhos, engolindo seco e ficando cada vez mais vermelha. Ao ve-la daquele jeito, Lucas virou o rosto, também meio corado.

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Chegaram na casa de Lucas, e entraram. Bianca não notou a presença de ninguém. Só de um cachorro que ficava preso no quintal fechado.

- Bem... Lucas... - Ela chamou, olhando para os sapatos, e mexendo os pés no chão. - Porque me trouxe para a sua casa? - Eles se entreolharam por um tempo, então viraram os olhos.

- Não quero... Te levar para a sua casa, já que... Sua madastra é tão má com você. - Explicou Lucas, olhando de esguelha para a pequena.

- Ah... Obrigada. - O silêncio tomou conta da casa, por uns momentos. Até que Lucas puxou Bianca, e foram andando pelos corredores da casa. - Lucas? - Chegaram em frente a uma porta, e Lucas abriu.

Era o quarto do garoto. Entraram, e Lucas fez Bianca se sentar na cama dele e se sentou de seu lado.

- Ainda nao te dei uma coisa... - Ele murmurou para Bianca, que olhou para ele sem entender. Até que o garoto lhe puxou e acabou com o espaço entre eles, dando espaço para um beijo carinhoso.

- L... - Ele passou a mão pelos braços dela, e segurou o rosto da garota. Até que se separaram por falta de ar. - Lucas... Eu... - Bianca tentava dizer, mas estava arfando. Esperou conseguir controlar a espiração, e então falou. - Isso...

- Não precisa falar, eu... Já sei o que quer dizer... - Ele então puxou ela de novo, para outro beijo. E assim passaram as outras horas.

***

Bianca estava deitada em cima do namorado, enquanto ele acariciava seus cabelos. Ouviram alguém bater na porta, e Lucas se levantou. Deixando a garota sentada.

Chegou em frente a porta, e abriu. Encontrando seu primo, Victor...

- Aha! Victor Amaral, a quanto tempo! - Lucas disse, sarcástico com o primo. Então parou com as brincadeiras, quando viu o rosto depressivo do outro.

- Preciso de dicas...

- Mas eu estou com a minha namorada aqui...

- É só ela me ajudar também....

- Vamos logo então. - Os dois foram para o quarto, onde Bianca ainda esperava sentada. - Bianca, esse é o meu primo, Victor Amaral. Victor, essa é Bianca Caparelhe.

- Olá.... - Cumprimentou Bianca, meio desligada.

- Oi, bem, e as dicas primo? - Os dois se sentaram do lado de Bianca, e enciumado, Lucas puxou Bianca para o colo. Deixando ela vermelha.

- O que aconteceu? - Perguntou Lucas, olhando para a cara de quem acabára de ser chutado.

- Antônia... Eu falei para ela...

- Quem é Antônia? - Bianca perguntou, olhando para o rosto perigosamente próximo do namorado.

- É a irmã dele. Eles não se amam fraternalmente sabe? Ele a ama assim... Ama mesmo!

- Entendi...

- E aí, o que eu faço?

- Olha, Victor, eu acho que você deve dizer a ela que é verdade, que você a ama mais que tudo e que ela é única para você! Faz alguma coisa para ela, algo... Como... Hum... No festival de ano novo! Na hora da queima de fogos, chama ela e diz tudo!

- É... Boa ideia... Bianca... - Disse Victor marejando e fantasiando sobre a Gemea. Lucas olhou impressionado para a namorada, e logo teve uma ídeia... - É... Acho que estou indo... Tchau Primo, namorada do meu primo, até o festival.

- Até... - Os dois disseram em unissono, enquanto o acastanhado saía pela porta do quarto. - Vamos para o festival juntos? - Os dois perguntaram juntos, e logo riram.

- Sim. - Concordou Lucas.

*********

Bianca se arrumava. Colocou um vestido cinza, rodado e longo, estilo "tomara-que-caia".

Chegou em frente a sua casa, e lá estava Lucas, com uma roupa normal. Ele pegou na mão dela, e a levou em direção a um lugar agitado, cheio de barracas e pessoas.

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- Fica me esperando aqui, eu vou buscar alguma coisa para você beber. - Disse Lucas, saindo de perto da garota. Foi quando ela viu alguém correndo atrás de um cachorro, que vinha em sua direção. Ela pegou o filhotinho nas mãos.

- Ah! Você pegou ele! - Disse a loira, alegre, indo em direção ao filhote. - Muito obrigada, eu sou Helena.

- Que isso! Eu sou Bianca. Prazer em conhece-la.

- Ei Amor, eu consegui! Venha! - Chamou Helena, Bruno chegou com as duas, em direção a Bianca e Helena. Com Felipe e Nicole no encalço dele, e ele com um rosto de descrença.

- Seu irmão é uma coisa viu! - Ele sussurrou no ouvido da namorada. Ela apenas deu uma risada. - Quem é ela? - Perguntou, olhando Bianca de cima abaixou, nem um pouco interessado.

- Bianca, ela pegou o Loli para a gente! - Disse ela, com um sorriso animado.

- A, valeu. - Agradeceu desinteressado. Então Lucas chegou, com duas garrafas com uma bebida desconhecida. Ele entregou para Bianca, uma delas, e deu uns goles na outra. - Lucas, o que faz aqui?!

- Bruno?! - Lucas engasgou com a bebida, deixando as garotas sem entender.

- Se conhecem? - Perguntou Helena.

- Sim, nós fomos colegas de sala na quarta série! - Lucas diz, meio desconfortável.

- Colegas não, arqui-inimigos.

- É, isso aí. - Concordou. Ele pegou Bianca pela mão. - Bem, um "prazer" reve-lo, Bruno Ramos! Até!

- Até! - Os dois viraram, e saíram puxando suas garotas para longe. As duas viraram para trás, deram uma risada, e acenaram como um "tchau".

***

A queima de fogos tinha começado. Em um canto Helena e Bruno se beijavam, e olhavam para os fogos. Em outro, Nicole e Felipe brincavam e davam abraços alegres um nos outros. Em outro lugar, Sofia e Heitor estavam no hospital, vendo os fogos da janela. No balanço, Anastácia e Marcos seguravam a mão um do outro, e se olhavam tímidos.

Enquanto Lucas e Bianca olhavam os fogos, Lucas a puxou para um beijo.

E nas Gramas, era visto a silhueta de dois corpos. Antônia e Victor que conversavam um com o outro. Dando sorrisos, e apreciando os momentos juntos.

- Ano novo é capaz de maravilhas! - Diz Antônia, dando um abraço carinhoso no irmão.

- Concordo!