O Equilibrio Entre Os Mundos

Recebemos presentes de natal um pouco adiantado.


Um tempo depois estávamos em um campo aberto, só que em vez de estar coberto de grama estava coberto de neve, o castor nos apressava a cada minuto. Pedro pegou Lucia no colo e disse:

-Se ele nos apressar mais uma vez, vou transformá-lo em um chapéu bem fofinho.

-Venham! Vamos! –gritou o castor.

-Ele está ficando mandão. –resmungou Lucia.

-Está mesmo. –concordei.

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-Não! Olhem é ela! –gritou a Sra. Castor.

Viramos-nos e lá estava ela, bem atrás de nós conduzindo um trenó com renas brancas, corremos o mais rápido que pudemos nos escondemos no vão entre uma pedra e o chão, ficamos apenas ouvindo o barulho.

-Parece que já foi. –comentou Lucia.

-Eu vou checar. –disse Pedro.

Porém o castor o impediu:

-Você não vai servir Nárnia morto.

-Nem você meu velho. –disse a Sra. Castor.

Ele apenas deu um sorriso e se foi para conferir o que estava acontecendo lá em cima, não ouvimos nada, conversas, gritos, passos, absolutamente nada, até que por fim ele aparece e nos assusta, Lucia abafou um grito e o Sr. Castor disse:

-Espero que tenham sido bonzinhos, pois vocês têm visitas.

Não entendemos o que ele queria dizer com aquilo, saímos aos poucos, quando olhei para quem estava a nossa frente entendi o que o castor quis dizer com aquilo, ficamos todos pasmos, Lucia abriu um feliz e largo sorriso e foi em direção ao senhor de roupas vermelhas e uma longa barba branca:

-Feliz Natal senhor.

-Sim Lucia, desde que vocês chegaram. –disse ele e sorriu para ela.

-Isso é impossível. –sussurrou Lukas.

-Tenho algo a entregar para vocês. –disse o senhor enquanto tirava a enorme sacola de presentes do trenó.

-Presentes!-gritou Lucia.

Ele tirou algo e entregou para Lucia, um cinto com uma garrafa de conteúdo vermelho e um punhal então explicou a ela:

-O suco da Flor-de-Fogo, apenas uma gota e cura qualquer ferida, e o punhal é apenas para situações de extrema necessidade, guerras são brigas feias Lucia, espero que você nunca a use.

Ela assentiu, pegou seus presentes e voltou para onde estávamos. O senhor tirou um arco e uma aljava cheia de flechas.

-Suzana. –disse ele e entregou o arco a Suzana- A hora de usá-las está próxima, confie neste arco, ele raramente vai errar.

-Mas o senhor não disse que... batalhas são brigas feias? –perguntou ela.

Ele deu um sorriso de compreensão e tirou de dentro da sacola uma trompa:

-Apesar de não ter problemas para se expressar, assopre isto e a ajuda lhe vira.

Ela assentiu o senhor então pegou uma espada, e a entregou para Pedro:

-Ela é uma lamina muito rara, use a bem Pedro.

Pedro assentiu e ficou a admirar a espada. Então ele tirou de dentro da sacola uma lança com ponta em ambas as extremidades e a entregou para Lukas:

-Essa lança tem uma versatilidade incrível Lukas, e ela é extremamente afiada, seus movimentos serão rápidos e precisos com ela, a manuseie com muito cuidado.

-Seria eu capaz de usar tal arma meu senhor? –perguntou Lukas.

-Você tem mais habilidades do que imagina meu rapaz. –respondeu ele.

Lukas sorriu e assentiu, então ele tirou de dentro da sacola algo que não pude decifrar o que era, pois estava embrulhada em um pano que deduzi ser seda, o senhor veio a minha frente, me entregou o pacote e disse:

-Isto já pertenceu a uma rainha Melissa, uma rainha realmente guerreira, ela usou isso em batalha, abra.

Eu desembrulhei e meus olhos brilharam ao ver o que tinha lá dentro, era uma espada, mas não uma simples espada, sua lamina tinha a cor de ouro, seu cabo estava cravejado de pedras preciosas, a lamina era fina porem parecia afiada o suficiente para cortar um tronco.

-Essa lamina é feita de ouro branco, algo que não existe mais em Nárnia desde o século XVII, ela foi feita sob medida para a rainha da época, seu cabo é cravejado com rubis de fogo, não lhe incomodarão ao empunhá-la, eles obterão o formato de sua mão. Tome extremo cuidado ao manuseá-la, apenas um corte dela é o suficiente para cortar uma pedra.

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A levantei, pensei que seria difícil de levantá-la, pois ela parecia realmente pesada, mas muito pelo contrario, ela se ajustava perfeitamente a minha mão, ficava totalmente equilibrada, facilitando assim os meu movimentos, olhei para o velho senhor e disse:

-Mas senhor como poderei eu manusear, esta arma de tal poder destrutivo?

-Melissa, seus reflexos de batalha se encaixam perfeitamente a sua arma, não se subestime criança. –disse ele.

-Meus reflexos de batalha? –perguntei extremamente confusa.

-Você entenderá o que digo em breve.

Ele sorriu para mim, eu ainda estava confusa, mas assenti.

-Bom preciso ir, por que tudo se acumula quando você some por 100 anos!