A sua primeira bola de dragão.

Goku guardou o radar na túnica do dogi. Bulma conseguira terminá-lo antes do prazo fixado. Tinha uma cara horrivelmente cansada quando o entregara, resmungando qualquer coisa sobre tê-lo acabado antes do tempo e expulsara-o da Capsule Corporation alegando que precisava dormir. Ele acedera por dois motivos: primeiro, nunca provocaria uma Bulma exausta, era mais irascível que qualquer saiya-jin e mais perigosa que qualquer demónio. Segundo, porque também estava ansioso para começar a procurar pelas bolas de dragão. Recordara o que tinha combinado com Vegeta e rumara para oeste.

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A tarde estava quase no fim quando aterrou junto à casa, situada entre os abetos que guarneciam aquela terra montanhosa. A bola de dragão estava dentro da casa e, por ironia do destino, era a bola de dragão de quatro estrelas. A sua bola de dragão. Respirou o ar campestre para refrescar os pulmões, a sorrir e a lembrar os tempos em que guardava a bola de dragão de quatro estrelas como recordação querida do seu avô, Son Gohan. Depois conheceu Bulma e…

E a sua vida começou. Percorreu um longo caminho e agora estava ali, diante daquela casa, a completar uma espécie de ciclo ou coisa parecida. Não se demorou nesse pensamento confuso e sacudiu os ombros, esboçando um sorriso.

Preparou-se para bater à porta e pedir a bola de dragão a quem quer que morasse ali. Mas antes de conseguir fazer o que preparava, a porta abriu-se.

Alguém saía com uma espingarda caçadeira na mão. O dono da casa e da bola de dragão. Fechou a porta, voltou-se.

Goku foi varado pelo espanto. Imobilizou-se, sem saber como reagir.

O homem que saía da casa… Conhecia-o. Nunca se tinham encontrado, mas ele fizera parte do seu passado.

O outro parou também ao descobri-lo. Os rasgados olhos azuis fixaram-no incisivamente, analiticamente. Frios como o ar da montanha.

Entreolharam-se por alguns segundos que valeram por horas.

- Son Goku…

E número 17 sorriu.