- Ahh... - Ela gemia, tão sentidamente, a faca permanecia em seu ombro. Eu tentei me soltar para ir até ela, mas então, me colocaram na mesma cela. Me soltaram, fiquei olhando ela chorar de dor.
- Tudo bem, vai passar, Myuu. - Eu tirei a faca de seu ombro, ela gritou. Então, a abracei rapidamente. O homem saiu da cela. Dei um beijo em sua cabeça. Abaixei as alças de seu vestido, e tirei minha camisa. Rasguei umm pedaço e amarrei em seu ombrinho agora machucado. - Aguente a dor, ela passa rapidinho... - Eu disse como que para uma criança.
Eu a coloquei em meu ombro, enquanto ela ainda chorava. Ela dizia: "Doi muito, faça essa dor passar Aki-nii-san". Aquilo estava ferindo o meu coração... Ela soltou mais um pequeno gritinho, eu dei um beijo nela, para acalma-la.
- Eu... Me desculpa, mas eu não posso. Mas, vai passar. - Eu disse, triste. Depositei um beijo em sua cabeça. Ela então parou de falar. Achei estranho. Coloquei a mão em frente a seu rosto, e não senti sua respiração. - Myuu? - Chamei apressado. - Myuu?! - Eu a sacudi. - Myuu acorde agora! - Seus olhos estavam abertos, e seu rosto pálido.
Myuu-Myuu-Myuu...
- Ei, Myuu! - Devia ter perdido muito sangue. Eu olhei para seu ombro, muito mas MUITO sangue estava seco e ainda saindo de seu ombro. - Não, não, não! Ei seus palermas Malditos venham aqui agora!!! - O povo veio. - Vocês mataram ela, levem ela agora para o hospital e se não fizerem isso eu mato vocês!!!
- Venha! - Um deles me provocou. Eu dei fiquei esmurrando o metal, o que não adiantou, apenas me feriu. Eu dei um soco e eu dei um chute. Até que eu vi uma silhueta. Era o Yuura?!
- Yuura... - Sussurrei, ninguém escutou. O povo do exercito foi, nos deixando com Yuura. Ele com uma chave, nos tirou de lá. Eu peguei Myuu no colo, e saimos.
Estavamos no centro médico, e quem nos viu foi minha mãe, ela se assustou e pegou Myuu na hora. Eu fiquei esperando um tempão. Horas e Horas... Minha mãe saiu chorando. Eu me desesperei.
- Mãe, cade a Myuu? Como ela está?! - Ela chorou mais ainda, caindo em meu ombro. Eu comecei a desesperar mais ainda.
- Akira... A Myuu não... A Nossa querida Myuu... Ela não sobreviveu! Acertaram uma artéria... E ela perdeu muito sangue! A... Myuu! - Eu congelei, era a primeira vez que eu chorava, não era? Sim, era...
Myuu... Myuu... Myuu...
"- Aki-nii-san... Você já amou alguém? - Myuu me perguntava, com 9 aninhos...
- Eu amo alguém.
- Quem é ela?
- Ela é uma garota linda, maravilhosa, gentil, inteligente e a mais especial de todas! Ela é tão linda que eu quase infarto quando a vejo!
- Como que ela chama?
- Myuu...
- Oi? Como que ela chama??
- Ela se chama Shintani Myuu.
- Ahahhaha! Pare de brincar Nii-san!
- Eu não estou brincando bobinha!
- Está sim!
- Ah! Vem cá! - Eu disse, subindo em cima dela, e começando a fazer cosegas em seu ponto fraco: Seu pescoço."
Eu fui até a sala onde seu corpo estava, tão pálida e frágil... Myuu... Myuu! Por favor, não, me diga que está apenas inconsciente! Myuu eu te amo, sua garota tola, abra seus lindos olhos verdes, e me mostre seu maravilhoso e acalmador sorriso!
- Myuu... - Foi a única coisa que eu consegui dizer. Não acredito que... Isso chegou a esse ponto... - Sou a pior pessoa do mundo... Não te protegi caçulinha, me perdoa... - Nessa hora, senti a mão de minha mãe atrás de mim.
- Ah! - Então eu vi seus olhos se abrirem assustados.
- Myuu!! - Minha mãe chamou os médicos, esperei mais. Até que minha mãe correu até mim e me deu um grande abraço.
- Ela está viva! - Eu abracei ela, muito feliz. Fomos até a sala de novo. Eu coloquei as mãos em volta dela, e comecei a beija-la intensamente. Minha mãe ficou olhando meio que... Sei lá... Estranhando O.o - Akira. O que significa isso? - Myuu e eu nos viramos para ela.
- Somos Bro-kon mãe! Por favor deixe seu filho namorar sua filha, por Favor!!! - Minha mãe sorriu.
- Nem precisa pedir, filho... Eu sabia disso a muito tempo! - Eu dei outro beijo em Myuu, enquanto a mesma me abraçava. Então escutamos um barulho, olhamos para trás. Yuura veio até nós.
- O qu... - Começou a desabar! Eu peguei Myuu no colo, e eu e Yuura fomos indo. Achei que nossa mãe tinha nos seguido, mas ela ficou para trás. Quando vi, destroços cairam em cima dela, esta gritou.
- Mamãe!!!! - Myuu gritou, em meio ao seu desespero.

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