Nascente Sangrenta

Intrigas e Respostas


-Como?! – Rosalie voltou a falar um pouco alarmada.

-Não podem fazer isso, vão morrer. – Bella disse como se fosse óbvio, e era, porém a morte já era um obstáculo insignificante para mim.

-Mas não nos colocaremos como barreira do seu obstáculo. – Edward disse em resposta aos meus pensamentos.

-Não quero uma barreira. Quero aliados, pretendo reunir quantos vampiros puder, preciso dessa vigança e acredito que muitos tenham motivos para que queiram serem vingados. Como vocês, eles tentaram matar sua filha não tentaram? – Me referi a Edward e Bella.

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-Foi um mal entendido. – Bella explicou.

-Ainda sim a prima de vocês foi morta injustamente, quem merece a morte por cometer um engano? –Falei até mesmo um pouco alterada. – Mataram Diego porque ele descobriu que os Volturi estavam acobertando Victória e Riley com o exercito, e me mataram porque Riley me transformou. Eu sei que essas não são as únicas injustiças que cometeram.

-Eu gosto da ideia. – Renesmee se pronunciou com um sorriso vingativo brincando em sues lábios.

-Renesmee! – Edward a repreendeu.

-Mas pai, ela tem razão. Os Volturi tentaram me matar, mataram Irina, foi tudo injusto, e Bree disse que não foram apenas esses dois erros.

-Não podemos nos por em risco. –Alice disse. – Morreremos se formos com você.

A discussão já estava me fazendo ponderar em desistir.

-Não morreram, podemos reunir milhares de vampiros afetados pelas ameaças dos Volturi, família incompletas por causa deles, até mesmo aqueles que estão aliados a eles contra a vontade própria. Serão muitos comparados a eles, se houver alguma coisa, serão alguns feridos no máximo, e com a família poderosa de vocês, saíram intocáveis, estarão lá praticamente só para fazer numero.

-Então não precisa de nós, coloque qualquer um lá que também farão numero. – Jasper se pronunciou pela primeira vez.

-Ah, por favor, não se fação de sínicos, entenderam que queremos ajuda, e que não será preciso tanto esforço se nosso plano der certo, se não conseguimos gene o suficiente será óbvio que seremos derrotados, e então nem tentaremos, estamos pedindo que lutem se conseguirmos gente. – Fred disse um tanto irritado elevando sua voz ao menos uma oitava.

-Eu gosto da ideia da batalha. – Emmett disse e eu sorri, sabia que se não fosse pelo resto da família, ele e Renesmee estariam garantidos em nosso exercito.

-Eu também. –Renesmee sorriu para mim.

-Então trate de mudar de ideia, mesmo que concordemos com isso de maneira alguma você lutara. – Bella falou e a garota se emburrou.

-E então? – Perguntei.

-Podemos pensar no assunto, mas ainda acho uma péssima ideia. – Carlisle sugeriu e eu apenas assenti me dirigindo até a porta com Fred.

-Voltaremos para saber a resposta de vocês então. Só não demorem muito, já esperamos alguns anos para por tal plano em pratica. – Falei antes de abrir a porta e sair da casa em direção a mata fresca.

-Gosto do modo de vida deles. – Fred disse enquanto vagávamos tranquilamente pela floresta. –Talvez pudéssemos tentar nos alimentar dessa forma.

-Esta louco Fred? Viver sem sangue humano? Eles são acostumados a essa viva privada, nós não. Vivemos livres, caçamos quando queremos, onde queremos, e nossa caçada ainda nos rende dinheiro, não que eu ache isso certo, mas é o melhor. Temos que seguir nossos padrões, não é certo ignorar os instintos. Se fomos feitos para matar, mataremos. – Eu estava sendo fria, sim. Nem eu mesma me reconhecia direito, mas é o preço da vida, amadurecemos, deixamos a época em que nos preocupávamos com desenhos animados ou lanches com brinquedos.

Estava na hora de lagar os desenhos, vingar a morte de Diego e vingar minha própria morte, e se eu precisasse da chantagem para consegui-lo, eu o faria.

-Não temos que matar para sobreviver, não precisamos tirar a vida de pessoas inocentes. – Ele disse.

-Como se animais não fossem inocentes também. Alias, tiramos vida de prostitutas, drogados. –Me justifiquei olhando para o chão e Fred pareceu desistir de discutir comigo.

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Esperamos até anoitecer, trocando algumas palavras desconexas de tempos em tempos, nada que se pudesse chamar de conversa. Decidimos então saber a decisão dos Cullen. Voltamos tranquilamente para a casa a antes de entrarmos a porta já estava sendo aberta.

-Eu gostei muito de todos vocês principalmente da Nessie. E detesto ser tão direta, mas tomaram uma decisão? – Perguntei evitando me apegar a família tão acolhedora.

-Não prometemos lutar, mas para começo, vimos que tem alguma razão em suas justificativas, e podemos ajudar a recrutar vampiros que talvez gostariam de uma vingança. – Carlisle disse. – Ainda é contra meus princípios, mas em vista do que os Volturi fazem neste tempo todo, devo admitir que os pontos negativos estão bem em alta.

-Já nos serve de grande ajuda Carlisle, e quem sabe, acabem mudando de ideia? – Sorri.

-É, quem sabe. – Emmett sorriu esperançoso.

Realmente procurar os olhos dourados nos serviu de grande ajuda, conversamos muito durante a noite, tanto que Nessie adormeceu na sala em meio de uma conversa um tanto tediosa em vista que ela não queria tanto a vingança quanto eu. Eles nos deram nomes, indicaram lugares, até mesmo com a luta disseram que poderiam ajudar, Jasper tinha grande experiência no quesito, treinou centenas de recém criados e eu confiava nele sendo que lembrava perfeitamente o modo como lutava bem.

Chegamos ao amanhecer com a conversa pela metade, quase ao fim, e já tínhamos informação o suficiente para seguir atrás de mais gente para nosso exercito. E apartir de cada vampiro que encontraríamos, quem sabe tenham mais indicações. Foi quase necessário um bloco de notas diante a tanta informação que os Cullen nos propuseram. E o melhor, os vampiros que conheciam, em grande parte eram talentosos.

Eu já estava decidida a vingar não só a mim e a Diego, mas a cada um que sofreu nas mãos dos Volturi, estando ou não morto. E até mesmo seria capaz de vingar cada humano que usaram para saciar sua sede. Eu os mataria, um a um, mesmo que estivesse sozinha em tal missão, arranjaria um jeito de desmembrar a guarda mesmo que meu destino fosse a morte, mesmo que quando eu voltasse, permanecesse no inferno.