NEW WAR ; Dramione

Capítulo XVII


{XVII}

- O QUE VOCÊ DISSE? – Hermione praguejou.

- É isso mesmo. Não estamos mais em Sherwood, olhe a sua volta, Granger... É Hogwarts! – ele abriu os braços e fez a típica expressão de “é muito óbvio, não?”.

- E o que isso muda entre... nós?

- Nunca houve nós, Granger. – Malfoy saiu fechando a porta atrás de si, evitando escutar os protestos de Hermione.

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Passaram-se dias e tanto um quanto outro não queria nem ao menos tocar no nome do companheiro. Hermione se sentia traída, mas não culpava Draco por ele ser tão idiota e egocêntrico.

Lhena recuperou-se rapidamente. Andava feliz pelos corredores de Hogwarts, com um sorriso de encantar qualquer um. Até mesmo Rony. Eles se aproximaram tanto que não queria se desgrudar.

As coisas começaram a mudar a partir do momento em que alunos começaram a desaparecer sem explicações. Eles simplesmente sumiam e nunca mais apareciam.

- Eles podem ter sido sequestrados – Luna deu de ombros enquanto caminhava para a aula de Poções com Hermione e Gina estava concentrada em seu livro, pois teria um teste de Herbologia.

- Porque iriam sequestrá-los? – indagou Gina, deixando seu livro de lado por um segundo.

- A questão não é porque e sim quem – Hermione abaixou a cabeça e passou a fitar o chão. Evitou olhar para frente, pois Draco estava passando ao seu lado com Pansy agarrada em seu braço.

- Você tem ideia de quem seja? – Luna perguntou.

- Não tenho certeza, mas acho que sei quem é o culpado pelos sumiços.

{...}

Draco observava, da mesa da Sonserina, a castanha folhear um livro. Ele apoiou sua cabeça na palma da mão e com a outra pegou uma varinha de alcaçuz.

- Porque você perde tempo olhando para aquela sangue-ruim? – Pansy disse enojada.

- Ei, não diga isso! – Draco sentiu o sangue ferver, mas logo se recompôs e logo depois viu o que estava prestes a dizer – Digo, eu não fico olhando para aquela coisa o tempo todo. Eu só queria saber... qual livro ela está lendo.

- O livro que ela está lendo? – Blásio riu.

- É, eu só estava curioso para saber se era interessante. Ela passa o dia inteiro grudada naquele troço...

Pansy e Blásio se entreolharam e riram alto. Draco se sentiu sem graça, mas exigiu aos dois amigos que parassem de zombar da cara dele.

- Vamos, temos aula de Adivinhação agora – Pansy deu uma batidinha no ombro do loiro.

- Adivinhação... Não acredito que tenho que aturar aquela doida quatro olhos por mais um ano – Blásio praguejou.

- Pare de reclamar, Blásio. É só mais um ano. Temos de recompor as aulas por consequência da guerra. Na qual ajudamos aquele sujeito! – Malfoy murmurou.

{...}

Na aula de Adivinhação tudo corria bem. A professora Trelawney tagarelava algumas coisa sobre como o cérebro devia estar ligado ao além para praticar a arte da adivinhação.

Por mais que não quisesse admitir, Hermione estava com a maior vontade de dormir. Ela nunca fora muito chegada à Sibila desde o terceiro ano. Grinifinórios e sonserinos na mesma sala. Hermione e Draco tentavam ao máximo não cruzar olhares. Nem as a troca de ofensas, que antes era fluente, estava mais agradando os dois alunos. Ambos tentando ao máximo não se lembrar de tudo o que haviam passado juntos.

Nunca houve nós, Granger.”

A castanha estava pouco se importando com a aula. Estava mesmo era pensando em como seria a sua vida sem a presença do loiro. Como eu vou me esquecer de tudo?, ela pensou.

Todos os alunos estavam jogados nas cadeiras de forma confortável. Confortável o suficiente para tirar um bom cochilo. Mas logo se ajeitaram e fingiram prestar atenção.

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- Com licença, Sibila. Preciso ter uma conversa com Draco Malfoy e Hermione Granger. Na minha sala os dois! – Minerva interrompeu a aula.

- Claro, claro, Minerva! – disse Sibila. Os dois jovens se levantaram desnorteados. Não sabia o motivo da convocação, mas mesmo assim foram, sendo empurrados ao tapas pela professora.

Eles seguiram pelo corredor sem troca de olhares ou palavras. Constrangidos e nervosos.

- Sentem-se – disse Minerva. Os dois obedeceram – Vejo que estão bem. Como previ não chegaram nem ao menos a me procurar.

- Isso não seria necessário – Draco deu de ombros.

- A questão é que o Ministério ainda está á procura de vocês dois, senhor Malfoy. Felizmente eles não têm conhecimento de que estão, os dois irresponsáveis, em Hogwarts. Creio eu que não demorará muito para que aquele velho babão do Fudge venha interferir em Hogwarts novamente – Minerva deu uma batidinha na mesa para espantar a raiva, que ela quase nunca tinha.

- Diretora McGonagall, nós não tivemos culpa de nada do ocorrido. Nem ao menos sabemos quais são as intenções do Nott! – Hermione parecia se encolher na cadeira.

- Sequestro, fuga de dois jovens apaixonados, revolta... – Minerva parecia se enrolar com as palavras – Quais mais são as explicações?

- Amor platônico, talvez – Granger sussurrou para si mesma.

- O que disse? – a diretora se voltou para a castanha.

- Nada!

- O fato é que o sumiço de vocês dois e a rebeldia de Theodore Nott causou danos à todos. Quanto ao desaparecimento dos alunos...

- Não foi culpa nossa! – o loiro se precipitou.

- Eu sei, eu sei – a diretora chacoalhou a cabeça – Aí é que está o ponto em que eu queria chegar. Quando um aluno some, um novo bilhete como este aparece – ela lhes mostra um pedaço de pergaminho rasgado.

DEVOLVA O QUE É MEU, CASO CONTRÁRIO MAIS ESTE CORPO VAI PARA A PILHA DOS MORTOS.

- Theodore? – disse Hermione.

- Presumo que sim – disse Minerva.

- E o que ele quer? – Draco perguntou.

Hermione logo se lembrou do que Nott tanto queria.

- Isto – ela lhe mostrou o vira-tempo.

- E se não dermos o vira-tempo a ele – Malfoy insistiu.

- Compraremos uma briga feia, Malfoy – disse Granger.

- Se é isso o que ele quer, nós não daremos – o loiro deu de ombros.

- Não é tão simples assim! Vejo em Nott um lado mais do que obscuro, assim como em Voldemort. O garoto está transtornado e louco por poder. Se não dermos isso a ele, uma nova guerra acontecerá. E vocês sabem o que isso significa...