As aranhas babuínas (nome traduzido do inglês: Baboon Spider) são uma espécie de tarântulas nativas da Áfica do Sul e recebem esse nome por conta de sua aparência que tem algumas similaridades com a de um babuíno. Quando algumas delas se sentem assustadas ou ameaçadas, elas ficam erguidas pelas patas traseiras e ficam com as dianteiras levantadas para mostrar suas quelíceras.

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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

Até 20 cm de comprimento; presas grandes; possui veneno tóxico.

LOCALIZAÇÃO

África do Sul

ALIMENTAÇÃO

Essa aranha se alimenta de muitos animais pequenos como: insetos, besouros, baratas, outras aranhas, lagartos e sapos.

COMO IDENTIFICAR

Estas tarântulas são conhecidas como gigantes aracnídeos, portanto, se alguém ver uma, saberá que é uma babuína somente pelo tamanho avantajado.

Sua carapaça tem marcas em forma de irradiação.

As aranhas babuínas são extremamente felpudas, com muito mais pêlos do que as outras espécies.

A maioria delas são pretas, contudo algumas variam de coloração. Elas podem ser marrom, cinza ou amareladas.

E por fim, suas presas são ligeiramente grandes. Podem chegar de 1 a 2 cm de comprimento.

...

Adriana pesquisava na internet tudo sobre essa espécie de aranha que não é nativa do Brasil e que poderia trazer grandes danos à população. A bióloga soube das notícias espalhadas pelos veículos radialísticos locais.

Edaon dirigia o seu carro da polícia em direção ao centro de pesquisa. Apesar de ser contra a sua vontade, ele decidiu ajudar. Seria para uma causa maior que ele ajudaria a queimar um local.

Roberto ajustava o seu maçarico antes de chegarem ao destino. Demorariam pelo menos uns vinte minutos de carro. Enquanto isso, Adriana ditava tudo o que via pela internet; dizia tudo aos dois que estavam na parte dianteira do veículo.

– É necessário ficar falando essas coisas? Já sabemos que são aranhas altamente tóxicas, mas não precisa fazer um dossiê do assunto - protestou Edson.

– Meu caro policial, o senhor tá com medo de simples aranhas? - perguntou ela de modo sarcástico. - Estou mostrando fatos que ajudarão na procura pela fêmea, que é a maior causadora dessa desgraça.

– Só queria saber uma coisa: quando chegarmos lá, o que faremos se caso o lugar estiver cheio de aranhas? Porque se a nossa casa, que é vinte minutos de carro do teu trabalho, teve aquela infestação... imagine lá - disse Roberto.

– Querido, calma. Eu tenho tudo sob controle.

Passado algum tempo, eles já estavam muito próximos do CPAI. Roberto quis limpar uma parte do maçarico, pois havia derramado um pouco de querosene. O homem pediu ao policial uma flanela. Este abriu o porta-luvas, contudo teve uma surpresa indesejável.

Uma aranha apareceu de dentro do porta-luvas e atacou o motorista saltando em seu rosto. Roberto se apavorou com a cena, mas não podia ligar o maçarico e correr o risco de queimar a cara do outro. Adriana retirou a jaqueta e tentou bater contra o animal, mas era inútil. O desespero aumentou quando o carro ficou conpletamente desgovernado.

– O poste! - Adriana avisou, porém já era tarde demais para desviar.

O veículo bateu com tudo no poste, rodopiou na pista, subiu na calçada da praça e capotou ficando com os pneus voltados para cima. As pessoas que testemunharam o acidente ficaram apavoradas e correram. A aranha que atacou Edson morreu esmagada, no entanto não matou o policial.

Adriana estava consciente, mas sua perna doía. Por sorte aquele maçarico estava lacrado, porque poderia ser um desastre maior ainda. E o acidente havia sido na frente do CPAI. Quanta coincidência.

– Roberto. Roberto! - disse na tentativa de acordar o marido.

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– Você tá lega?

– Sim, e você?

– Também. Eu pensava que o querosene havia derramado. Por sorte que não.

– Edson tá insconsciente. Precisamos tirá-lo daqui o quanto antes. Vamos sair daqui antes que se encha de gente.

O que Adriana mais queria era sair dali e acabar com o foco da infestação de uma vez por todas. Será que ela vai conseguir?