Estórias De Horror

Capítulo 22 - Final


Jennifer corria o que podia. Apesar de não querer deixar o seu irmão sozinho ela teve que voltar para o veículo, pois se lembrou que Jonathan havia esquecido o celular nele. Duzentos metros depois ela encontra o veículo do mesmo jeito. Entrou rapidamente e trancou por dentro. Depois foi procurar o aparelho e o achou no porta-luva. Discou o número de emergência e ligou para a polícia.

— Vai logo droga. Vai vai vai — ela não parava de se tremer e olhar para os lados.

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— Emergência o que deseja?

— Oi eu quero falar com o xerife da cidade de Oldville por favor passe para o departamento dele. Estou correndo risco de vida!

Enquanto isso o assassino completava sua forma monstruosa ficando igual o Alien. Enfim o monstro saiu em disparada atrás da sua última vítima. Ele sentia o gosto da vitória por faltar apenas uma vítima e é justamente a mais indefesa.

Jenny conseguiu ligar para o xerife. Este prometeu que chegaria com algumas viaturas em alguns minutos para socorrê-la e as outras vítimas. A garota respirou aliviada e deu um pequeno sorriso. Era um raro momento de felicidade numa hora tão crítica quanto aquela. No entanto a sua "alegria" durou pouco. Ela começou a escutar grunhidos vindos de todas as direções da floresta ao seu redor. Olhou pelo vidro da janela esquerda do carro e quase infarta quando vê a cara da criatura a sua frente.

— Ahhhhhhhhhhhhh!! Ai meu Deus sai daqui ahhhhhhhh

A criatura, que não era nada boba, começou a empurrar o veículo para o lado a fim de fazê-lo tombar e a garota ficar de cabeça para baixo, forçando-a a sair. Ele empurra com tanta violência que a porta começou a amassar pelas pancadas e o vidro rachar. Até que ele virou o automóvel e deixando-a de cabeça para baixo.

— Oh Deus eu vou morrer!

Por alguns segundos a garota não conseguia mais ouvir ou ver a presença do monstro. Ela teve a infeliz escolha de sair do carro. Engatinhou até conseguir sair, mas foi surpreendida pelo monstro que a segurou pela camisa e a lançou contra uma árvore. A criatura se aproximou da moça e quando ia atacá-la um poderoso disparo acertou as costas do monstro em cheio derrubando-o. Jennifer olhou e viu a figura de Júlio The Killer em pé segurando sua escopeta.

— Eu disse que ia te... matar seu desgraçado — e cai morto ao chão.

A criatura voltava a ser Doug, porém estava morto. Para Jenny o pesadelo acabou, mas ficará marcado para sempre. Finalmente ela pôde descobrir o segredo da tão temida criatura da floresta de Oldville. A garota desmaiou.

Minutos depois a polícia chega juntamente com os paramédicos e uma ambulância. Eles colocam a garota na maca e quando estava pra ser colocada na ambulância ela acorda desorientada e vê a figura do xerife. Depois desmaia novamente.

— A garota desmaiou talvez por conta de um susto que levou. Nada demais — disse o paramédico.

— Ótimo levem-na daqui depressa — disse o xerife.

— Esperem encontramos apenas um sobrevivente. É um rapaz caucasiano que encontramos perto de um acampamento — disse um policial.

— Traga-o rápido. A perícia está chegando para averiguar a área — respondeu o xerife.

Assim apenas Jennifer e Jonathan são salvos, pois eram os único sobreviventes do ataque do monstro.

Joana soube do acontecido e lamentou as mortes na floresta. Aliás toda a cidade soube da tragédia e ficou de luto por uma semana. Também foi motivo de festa a morte da criatura.

Seattle, Washington, 1 mês depois.

Um mês depois os irmãos voltam para casa para as suas vidas normais e sem perigos. Jennifer ainda se lembrava do trauma que aquele dia na floresta lhe lembrava, Jonathan ainda se recuperava do braço e ombro machucados pelo tiro que levou. Apesar das péssimas lembranças que tinham eles ainda se lembravam dos bons momentos que passaram juntos com o amigo David que morreu. Descanse em paz.

Ambos moravam juntos num apartamento em Seattle.

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— Sabe Jonny eu não paro de pensar naquele dia fatídico.

— Eu disse a você para se tratar com um psicólogo. Você ficou com muita trauma de tudo o que passou — disse o rapaz.

— Não é isso. Sabe eu fiquei pensando e conclui que a nossas vidas mudaram depois daquilo tudo. Eu estava pensando e cheguei numa conclusão que até eu mesma me espantei.

— Então diga o que quer.

— Que tal a gente se aventurar atrás de um outro mistério por aí? Tipo igual a turma do Scooby-Doo atrás dos vários mistérios. E então, topa ou não topa?

O rapaz olhou para ela com uma cara de desconfiança, entretanto logo sorriu de canto e balançou com a cabeça num afirmativo que mudaria suas vidas a partir de então.

~~FIM~~