Estórias De Horror

Capítulo 18


Joana passou na delegacia avisar ao xerife que os jovens havia saído da cidade pela manhã.

— Então xerife eu fiquei muito preocupada com eles. Sabe aquele mau pressentimento. E tem outra coisa eles saíram com aquele fazendeiro o... tal de Júlio.

— Júlio Reagan? Eles foram com Júlio Reagan?

— É esse mesmo. Eu soube agora pouco que ele saiu pra caçar. Até ontem mesmo ele espalhou pelo bar que iria caçar hoje.

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— Caçar? Caçar o que? — o xerife se levantou da cadeira e ficou andando de um lado para o outro até que — Droga. Só pode ser isso. Ele foi com os jovens caçar a tal criatura que te atacou.

— Eles com certeza morrerão. Coitados o que pretendem fazer?

— Não posso fazer nada. Esperar uma ligação. Mas tomara que eles não tenham ido para a parte mais fechada da floresta. Ali é muito perigoso e é proibido. Ficarei atento a qualquer pedido de socorro.

Júlio ainda apontava a sua escopeta para o senhor Doug. Queria saber quem era o tal estranho ali a sua frente.

— Vamos diga de uma vez. Quem é você?

— Eu me chamo Michael Doug. A minha história eu já disse para esses dois, mas se quiser que eu conte novamente eu conto.

Então o estranho contou novamente a sua história e o porquê de estar ali. É claro que a princípio o velho não acreditou, mas resolveu deixá-lo em paz.

Assim se passaram as horas. Todos os cinco menos Doug almoçaram no acampamento que fizeram. Logo em seguida uma pausa para descansar. Jenny deitou-se junto de seu irmão na tenda e ficou ali pensando na faculdade que começaria dois dias depois. Ambos eram muito ligados, pois eram órfãos tanto de pai como de mãe. David deitou-se numa outra tenda armada e ficou lendo o diário. Passou algumas páginas até encontrar uma que diz que a criatura pode ter o dom de se disfarçar de humano ou um humano que foi atacado pode se transformar na criatura. Um arrepio na espinha foi sentido pelo rapaz. O cinegrafista pegou a câmera e resolveu olhar as filmagens.

Júlio manuseava sua arma do lado de fora. Wayne estava dormindo encostado numa árvore quando foi cutucado por Doug. O homem queria fazer suas necessidades, mas disse que estava com medo de se distanciar sozinho e que acompanhado seria melhor.

— Tudo bem cara, mas seja breve com isso.

— Vai ser rapidinho. Só não quero ficar sozinho depois que vocês me contaram sobre o monstro.

Wayne saiu com Doug sem pedir permissão ao Júlio. Ambos ficaram uns cem metros de distância do acampamento. Doug pediu que que o capanga do mais velho ficasse de costa enquanto ele fazia a sua obra atrás duma árvore.

— Espera só alguns minutos que eu to terminando — disse o homem enquanto tirava um canivete do bolso da sua calça. O homem retirou os sapatos e se levantou. Depois caminhou vagarosamente por trás de Wayne.

— Vamos logo cara. Já são quatro horas da tarde e tá começando a entardecer. Precisamos voltar — ele se virou e no momento que virou foi atacado por Doug — O... que é iss...

Já era tarde demais. O homem enfiou o canivete no pescoço do Wayne e cortou-lhe a jugular fazendo jorrar sangue por todos os lados. O assassino começou a se sujar com o sangue da vítima. Logo começou a esfaquear o estômago e a rasgá-lo desde o umbigo até a altura do peito. As tripas da vítima começaram a sair e também muito sangue mesmo. Wayne ficou agonizando até morrer. Não deu nem tempo de se defender com sua arma.

— Imbecis. Vieram pra cá para me caçar? Eu tenho pena de vocês pobres coitados. Serão as minhas próximas vítimas.