Capítulo 15

Jennifer chegou ao porão da casa. Era um lugar bem úmido e com pouca iluminação exceto por uma luz provinda de uma brecha na parede em que os raios solares atravessavam com dificuldade. A garota andou e viu algumas estantes com alguns frascos parecidos com os de laboratórios em que se colocavam embriões. Os frascos de vidro estavam secos, porém apenas um continha algo parecido com um líquido de coloração vermelha.

— O que é isso? Parece com sangue ou tinta — ela segurou olhando mais de perto. Colocou de volta ao lugar. Virou-se e levou um susto ao se deparar com Júlio na sua frente — Ai que susto!

— Vamos sair daqui. Estamos perdendo muito tempo nesta casa de madeira. Precisamos seguir caminho — disse o mais velho.

Ambos retornaram para a sala da casa e saíram. Wayne estava encostado no carro e só esperava o retorno dos quatro. Eles entraram no veículo e partiram dali o quanto antes. Jonathan dirigia o carro enquanto David lia o diário. O irmão de Jenny ainda se lembrava do que viu no banheiro de um dos quartos, não podia esquecer-se da visão que tivera.

Jenny ficava apenas calada com aquilo tudo. Não entendia o porquê de ter ido também, mas só o fez por causa do seu irmão. Não poderia deixa-lo sozinho.

— Garoto você vai ver uma pequena estrada de terra nos próximos dois quilômetros. É só dobrar lá e ir direto. Não há erro — disse Júlio.

— Pra onde nós vamos?

— Querido David nós vamos para onde a criatura mais se manifesta. Vamos para a parte mais fechada da floresta. É lá que ela gosta de perambular de vez em quando. Preparem-se todos, pois agora a nossa caçada vai realmente começar — disse Júlio com um tom bem expressivo e calmo.