Naruto aproximou – se lentamente de Hinata. Ele podia ouviu a respiração da garota se tornar pesada e descompassada e isso o deixava cada vez mais nervoso e irracional. Ele parecia estar em transe.

“Ai meu Kami! O que você está fazendo Naruto?” Hinata olhava aqueles olhos azuis se aproximando cada vez mais. Não sabia como agir e estava tão imóvel quanto os rostos dos Hokages gravados nas rochas.

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“Meus Deus, esse perfume é de enlouquecer!” Naruto parou bem na frente de Hinata, estando separados por poucos centímetros. Ele a encarava, hora olhando para os olhos perolados, hora a pequena boca da moça. “Ahhhhh eu preciso me controlar!” Naruto tentava a todo custo manter sua sanidade, mas esta estava se tornando uma tarefa praticamente impossível quando estava perto da Hyuuga. Naruto mirou os lábios rosados e delicados de Hinata e inconscientemente foi levando os seus de encontro aos dela como se estivesse sendo controlado por uma força maior (Eu: Aham, sei... Força maior né Naruto... ¬_¬) . Ele fechou os olhos, mas ao invés de sentir seus lábios pressionados contra os dela, ouviu um baque surdo. Abriu os olhos, à procura da origem do ruído. Hinata não estava mais à sua frente e ele instintivamente olhou para baixo. A Hyuuga fora de encontro ao chão, após ter desmaiado. Suas bochechas estavam vermelhas como morango. Essa era a velha Hinata que o Naruto conhecia. Ele riu, logo antes de entrar em pânico.

– Aiii caramba! O que foi que eu fiz? Eu tentei beijar ela! Por quê! Eu não gosto dela e nem ela de mim (Eu: Aaaaaah Naruto vai pro raio que o parta pôh!). – O rapaz andava pelo quarto, quase arrancando os cabelos. – Agora ela ta aí desmaiada por minha culpa. Ela vai me odiar, me chamar de tarado! Vai embora daqui!

Naruto parou de caminhar e num surto de racionalidade e bom senso lembrou – se que havia uma garota desacordada no chão do quarto. Ele olhou – a por alguns instantes, e suspirando, pegou – a no colo, e com a delicadeza de quem põe um bebê no berço, ele a depositou na cama de casal, que era coberta por uma colcha quadriculada em preta e branco, com ideogramas japoneses e um travesseiro igual a colcha. Ele sentou – se na beirada do colchão e observou – a. A pele da garota voltara a ser branquinha.

– Droga, como eu pude fazer isso?! Eu devia estar fora de mim. Ela é apenas minha amiga. – Naruto fechou os olhos e baixando a cabeça encostou a testa nas palmas de suas mãos – Ah Hinata, me desculpe...

– Não se preocupe Naruto - kun. – O rapaz deu um pulo. E olhou para Hinata que encarava, com um sorriso mínimo no rosto. Naruto não pôde deixar de sorrir aliviado. – Às vezes nos acontecem coisas que não podemos entender. – Nesse momento uma lembrança de sua mãe e seu pai surgiu na mente da Hyuuga. Fora quando os dois descobriram que Hani estava grávida. Seu pai estava tão alegre. Ele abraçava e beijava a mulher de minuto em minuto, tamanha sua felicidade de saber que teria outra filha. Hinata lutou contra uma lágrima, que teimava em escorrer.

– Pois é né... Mas você tá legal mesmo? – Naruto notou a mudança de expressão da garota.

– Estou s... – Hinata não terminou a frase. Ela sentou e curiosa, puxou o travesseiro para seu colo, tateando por dentro da fronha. Retirou de lá uma revista. O plano de fundo era rosa bebê. O título da revista era preto e cravejado com lantejoulas pratas. Lia – se em um canto rodeado por balões “Edição de Aniversário. Pôster em tamanho real da coelhinha do mês”. E bem no meio da revista, rodeada por manchetes do tipo: “Como ter a melhor noite com sua parceira” e “Top 10: Melhores casas noturnas de Konoha.” estava estampada uma mulher nua. Olhou a capa e mostrou para Naruto desafiadora – Um revista PlayBoy, Naruto?

Naruto parecia ter comido um pimenta malagueta e ter tomado cachaça logo em seguida. Ele arrancou a revista das mãos de Hinata esse controlando para não abrir a revista e dar uma conferida no tal pôster falou:

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– É que... A revista... Bom... Era o Jiraiya que dormia aqui. Então né... – Naruto estava quase batendo o recorde de Hinata em ficar envergonhada em uma explicação. – Mas não se preocupe. Eu vou jogar no lixo.

Naruto se levantou da cama, ainda segurando a revista e saiu do quarto. Hinata, agora recuperada da surpresa, seguiu – o. Ele, com lágrimas nos olhos, rasgou a revista ao meio e tacou – a no lixo, claro, não sem antes dar uma pequena folheada na revista.

– E então Hinata, a gente não ia preparar o almoço? – Naruto agora sorria como uma criança, enquanto ia pra cozinha.

– Vamos sim. – Hinata sorriu, mas antes de acompanha – lo, ela olhou para cima, como se fosse conversar com Deus.

“Pois é, parece que o tempo está mudando a meu favor. Depois de tanta tempestade na minha vida, quem sabe não será o nascer de um sol tão brilhante e amarelo quanto os cabelos de um certo ninja atrapalhado. Bom, se vale de alguma coisa, tanto ele quanto o sol sempre iluminaram meu caminho mesmo... ”


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Enquanto isso, no hospital...

– Hum, parece que tem uma garotinha com conjuntivite. - Sakura falava para a mãe de uma garotinha que estava sentada na mesa de exame do seu consultório. A pequena tinha o cabelo cor de mel crescido até o ombro e seus olhos eram verdes como os de Sakura.

Sakura foi até a sua mesa, abrindo a gaveta e retirando um bloco de folhas. Ela começou a escrever os nomes das medicações necessárias para o tratamento do problema da menina, enquanto repassava oralmente para a mãe da pequena.

– ... E quatro dias de repouso são o suficiente. Seguindo tudo que estiver escrito aí, essa mocinha linda aqui vai ficar boa logo, logo. – Sakura sorria enquanto fazia cafuné da garota.

– Muito obrigado doutora. Falaram-me que a senhora era uma excelente profissional. – Sakura achou que a mulher fosse se ajoelhar para agradecer, tamanha era a gratidão que ela demonstrava – E vejo que têm razão. A senhora é muito boa mesmo.

Sakura sorriu. Tão bom quanto melhorar a saúde das pessoas, era o reconhecimento de um trabalho bem feito, e feito com amor e dedicação. Ela acompanhou as duas até a porta, para que pudessem seguir seu caminho. Quando sakura girou a maçaneta e puxou a porta de maneira que fosse possível visualizar o exterior da sala, seus olhos esmeralda focaram em um rapaz encostado na parede com as mãos no bolso da calça. O olhar dela analisou - o de baixo para cima. O rapaz usava um tênis branco simples, uma calça jeans escura, e uma camiseta preta de manga curta, que apesar de não ser muito justa, ela deixava o corpo bem definido do rapaz à mostra. O cabelo preto bagunçado finalizava aquela visão divina. Mas claro nada comparado aos olhos cor ônix que a miravam, em um misto de curiosidade, diversão e uma pequena pitada de desejo.

A médica se despediu da mulher e da filha, que seguiram pelo corredor, e voltou sua atenção para o homem que não desgrudara os olhos dela desde que a porta fora aberta. Ela o encarou, estupefata.

– Sasuke...? – Ela não conseguiu falar mais nada, pois simplesmente sua mente parara de trabalhar.

– Eu ia bater, mas ouvi outras vozes, então preferi esperar a consulta terminar. – Ele falou apontando para a moça que saíra agora a pouco. A voz era como um chute no joelho de Sakura, fazendo com que suas pernas fraquejassem.

– C-como sabia onde me achar? – O cérebro de Sakura descongelara. Ela saiu da sala e fechou a porta.

– Bom, eu tenho boca, né. Já que nem você e nem o Naruto foram me ver. Eu achei melhor procurar vocês. – Ele falou em seu costumeiro tom desinteressado. – Ah e antes que eu me esqueça, seria uma boa ideia dar um babador para aquela recepcionista.

– Ãhn, claro... Eu vou me lembra disso. – Sakura tentava a todo custo encontrar algum assunto para tentar iniciar uma conversa civilizada. – Então, eu peço desculpas por não te ido, mas eu realmente estava... Você sabe... Bem ocupada (Eu: Mentiraaaaaa!)...

– Não tem problema. Eu só realmente não entendo o que aconteceu o com dobe... – Sasuke parecia estar aproveitando a conversa, mas era bem difícil afirmar com certeza. Sua expressão era realmente difícil de entender.

– Estranho o Naruto não ter ido. Ele que sempre corria atrás de você.... – Sakura lembrou – se das vezes em que pedira ao Naruto para que trouxesse seu amado de volta.

– Quem sabe eu não passe lá mais tarde. Mas olhas só, eu saindo para almoçar fora, então sei lá, pensei em passar por aqui e ver se você não gostaria de me acompanhar. Você pode escolher o lugar. – Ele sorriu. Ela petrificou. – E então, topa?

Sakura foi pega desprevenida. “Almoço? Como assim? Quem é você e o que fez com o antigo Sasuke?!”.

– Eu... – Sakura não sabia o que dizer.